segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 11



 

LIÇÃO  11

 

LIBERDADE EM CRISTO

 

Verso para memorizar: "Porque vós, irmãos, fostes chamados para a liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor." Gálatas 5:13.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gálatas 5:1 a 15; I Coríntios 6:20; Colossenses 1:13; Romanos a 8:1 e 4; 13:8; Hebreus 2:14 e 15.

 

INTRODUÇÃO

 

O tema da Lição 11 é a LIBERDADE DO CRISTÃO. Jesus já declarara: "Se o Filho de Deus vos libertar, verdadeiramente sereis livres."  João 8:36.

A liberdade sem Cristo se transforma em libertinagem. No sistema legalista, a liberdade sem Cristo se transforma em aprisionamento a velhas formas religiosas, as quais não podem salvar o homem, mas o mantêm preso a uma estrutura religiosa constituída de normas, leis, estatutos, preceitos legais.

Paulo considerava e cria que o EVANGELHO que ele havia pregado aos gálatas tinha sido uma mensagem libertadora. Os gentios da Galácia viviam aprisionados em sua velha forma de vida injusta, ligada a rituais e culto aos demônios, adorando ídolos mudos como se estes fossem deuses para a vida deles. Quando lhes chegou ao conhecimento a palavra da Verdade, que lhes anunciava Salvação e Vida somente por e em Jesus Cristo, centenas deles foram libertados da escravidão ao pecado e à morte, recebendo de Deus, através de Jesus Cristo, perdão de pecados, justificação e salvação. E todos os que se converteram se alegraram muito em Jesus, pela Salvação alcançada, e por haverem sido libertos da condenação e da morte. Depois, vieram a eles mestres judaizantes, os quais lhes ensinaram que, para que sua liberdade e salvação estivessem completas, precisavam se prender à circuncisão e a todo o sistema legal da Torá, pois, diziam, sem essa união legal não haveria salvação para eles. Isto significava sair de um jugo aos ídolos para um jugo ao legalismo. Significava abandonar todos os ganhos espirituais que tiveram, ao se unirem a Cristo pela fé, e se prenderem a uma velha forma de justificação pelas obras da lei, ou seja, ao velho legalismo judaico. Paulo condenou essa troca, e a considerou como sendo um retorno à escravidão.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 05 de dezembro.

 

CRISTO NOS LIBERTOU

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 5:1; Gálatas 1:3 e 4; 2:16; e 3:13.

 

"Para a liberdade foi que Cristo vos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."  Gálatas 5:1.

 

Este é um excelente conselho, pois muitos crentes não sabem como lidar, como administrar, sua liberdade em Cristo. Alguns acham que a liberdade cristã é uma porta para pecar sem culpa. E alguns críticos de Paulo interpretavam assim seu ensino sobre justificação pela fé em Jesus (leia Romanos 3:1 a 8 e Rm 5:20 e 6:1). Os mestres judaizantes faziam as pessoas crerem que a verdadeira liberdade do homem estava em seu aprisionamento a todo o conjunto de regras e preceitos da Torá, bem como a todos os comentários dos mestres judeus à Torá. Era o Legalismo levado às últimas consequências.

Em Mateus 11:28 a 30 (leia o texto), Jesus Se apresenta como sendo a única fonte da verdadeira liberdade espiritual para os humanos. Para aqueles que estavam cansados e desanimados por tentarem seguir passo a passo tantas regras e preceitos, sem conseguir cumprir com fidelidade cada um deles, a religião judaica, legalista e contratual, nada tinha de prazerosa e agradável. Era um interminável rosário de "faça isto" e  "não faça aquilo". Jesus veio mostrar, aos judeus e aos não judeus, que a religião que traz alegria e dá prazer de ser seguida é aquela que se fundamenta em um relacionamento de fé e amor a Deus, sobre todas as coisas. Crer em Deus, confiar em Sua Pessoa e em Suas promessas; viver, pela fé, na dependência de Deus; obedecer a Deus por amor, como consequência desse relacionamento de fé e confiança, eis a alegria e o prazer em viver a religião. Para quem está cansado de "sofrer"  sua religião de "faça isto"  e "não faça aquilo", deixando você preso a esquemas legalistas e puramente contratuais, onde a fé e o amor não são relevantes, Jesus Se aproxima como o EVANGELHO DA LIBERDADE, ou da libertação dessa fórmula velha e desgastada, que só causa frustração e desânimo.

 

Após 50 anos como adventista do sétimo dia, tenho visto centenas e centenas de irmãos nossos "sofrendo" o adventismo. Irmãos que vão ao templo a cada semana (quando vão), sem alegria, sem prazer em adorar, mas se parecem com bois a caminho do matadouro. Irmãos de face carrancuda, tristes, vão ao templo no sábado porque sentem medo de ficar em casa, e serem condenados por não terem ido ao templo. Irmão que devolvem dízimos e ofertas com medo de serem punidos por Deus, com desemprego e falta de recursos. Irmão que saem para obra missionária somente depois de o diretor missionário qualificar como candidatos ao inferno quem não fizer a obra da evangelização. Uma religião de medo de Deus; uma religião contratual; uma religião de ameaças; uma religião tensa, frágil, legalista. E assim vivem em nossa igreja muitos bons irmãos, os quais ainda não conseguiram se alegrar pela salvação em Jesus, pois se sentem em permanente perigo de perder sua salvação, pois não conseguem atender às severas exigências e expectativas de Deus para eles. Assim eram ensinados os judeus no tempo de Jesus. Assim são ensinados milhares de adventistas do sétimo dia hoje, pois muitos de nossos mestres e doutrinadores ainda continuam no velho legalismo contratual, no ensino de uma religião de medo, de ameaças de castigo e punição a quem não cumprir todas as regras de comportamento que a Igreja lhes põe à disposição. Nada há de errado com as regras e normas da Igreja, inseridas no Manual da Igreja. Como também nada há de errado na Lei de Deus. O erro está na forma como essas coisas são colocadas diante dos membros da Igreja, geralmente por pessoas despreparadas para o ensino da verdadeira religião centralizadas na pessoa, vida e obra de Jesus, o Messias-Cristo.  Precisa haver uma reforma no ENSINO RELIGIOSO em nossa igreja, a partir das classes bíblicas, passando pelas nossas pregações, pelo ensino da Lição da Escola Sabatina e pelas lições nos Pequenos Grupos. Nossos pastores e anciãos precisam urgentemente ser treinados em uma nova pedagogia sobre o ensino de doutrina e prática religiosa em todas as igrejas adventistas, para que os novos conversos entrem para a Igreja como cristãos alegres, felizes, regozijados pela salvação em Cristo Jesus, sentindo-se livres para viver o Cristianismo de forma positiva, animada, vibrante, verdadeiramente apaixonados por Jesus.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 06 de dezembro.

 

A  NATUREZA DA LIBERDADE CRISTÃ

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 6:14 e 18; 8:1; Gálatas 4:3 e 8; 5:1; Hebreus 2:14 e 15.

 

Paulo escreveu aos colossenses:  "Ele [Deus] nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor." Colossenses 1:13, interpolação nossa.

 

Aos crentes em Corinto, Paulo ensinou: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram, eis que se fizeram novas." II Coríntios 5:17.

 

Deus, por meio de Jesus Cristo, nos tirou do cativeiro, da escravidão ao Pecado e à Morte, e nos colocou na posição de servos de Jesus Cristo. Isto é verdadeira liberdade.

 

Na linguagem usada na Teologia cristã, a ideia de LIBERTAÇÃO está sempre associada a um ato divino de REDENÇÃO. E a REDENÇÃO leva o estudioso a pensar num ato de COMPRA DE UM ESCRAVO no mercado de escravos. Alguém ia ao mercado de escravos e comprava quantos escravos podia comprar. Após a compra, este novo dono dos escravos podia dispor deles da forma que quisesse, inclusive os libertando. E a Teologia da Salvação trabalha com a figura da SALVAÇÃO como sendo um ato de comprar um escravo, libertando-o de um jugo anterior. Paulo escreveu: "PORQUE FOSTES COMPRADOS POR PREÇO [ou seja, um preço foi pago por vocês, outrora escravos...]; agora, pois [vejam a mudança de estatos, de escravos para livres], glorificai a Deus [seu novo Senhor] no vosso corpo [ou seja, com vossas obras novas]" I Coríntios 6:20, grifos, interpolações e comentários nossos. Quando Jesus chegou ao Céu, depois de efetuar na Terra a obra de redimir e salvar os pecadores, os seres celestes cantaram em louvor a Jesus: "Digno és de tomar o Livro e abrir-lhe os selos, porque foste morto, E COM O TEU SANGUE COMPRASTE PARA DEUS os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação." Apocalipse 5:9, com grifos nossos.

 

Por ter Jesus vindo à Terra, o imenso mercado de escravo dirigido por Satanás, e com Seu sangue dado em sacrifício de expiação e resgate de toda a raça humana haver comprado para Deus toda a humanidade, foi que Paulo pôde escrever: "Porque o Pecado [Satanás] não terá domínio [controle, senhorio] sobre vós, pois não estais [mais] debaixo da Lei [sob a condenação da Lei, pois esta condenação já recaiu sobre Jesus, nosso Resgatador], e, sim [debaixo, sob] da Graça [sob o domínio e senhorio do Deus de toda a Graça]" Romanos 6:14, com interpolações e comentários nossos. ISTO É LIBERTAÇÃO. Houve uma mudança radical de senhorio. Antes, estávamos sob a maldição e condenação da Lei, sujeitos à ira de Deus, pois vivíamos submissos ao senhorio do Pecado e da Morte. Agora, comprados pelo sangue de Jesus, sangue este derramado em sacrifício vicário de expiação, pertencemos a um novo senhor, e vivemos, agora, sob um novo domínio. Nosso novo Senhor chama-se Jesus Cristo, e ele nos colocou sob o domínio ou regime da Graça. "Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" Romanos 8:1. Ele sofreu sobre Si a condenação da Lei,condenação esta que, antes, pesava sobre nós, todos os humanos. "Pelas suas pisaduras fomos sarados" Isaías 53:5. 

 

Não há, para os humanos, LIBERDADE fora desse contexto de Redenção em e por Jesus. Fora disto, o que nos resta é escravidão e morte eterna.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 07 de dezembro.

 

AS PERIGOSAS CONSEQUÊNCIAS DO LEGALISMO

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 5:2 a 12.

 

Sendo o LEGALISMO uma cosmovisão sobre a Justificação e a Salvação com base no esforço ou obra humana para guardar a Lei de Deus de forma perfeita, junto com ele vem o PERFECCIONISMO nesta vida. A ideia-chave do LEGALISMO é ter a vida – social, familiar, espiritual, etc – centralizada na Lei. Nesse caso, a Lei se torna um fim em si mesmo. Tudo gira em torno da Lei, e todo o foco de nossa existência neste mundo se dirige para a Lei. Então, a Lei se torna nossa rocha, nosso fundamento, e a razão maior de nossa existência. Nada lhe é superior ou mais importante. Fé, amor, misericórdia, piedade, tudo só tem sentido se estiver preso à Lei e dela tirar seu máximo significado. O Legalismo é uma obsessão humana em relação à Lei. É a deificação, ou divinização da Lei. E a pessoa que mais e melhor cumprir as exigências da Lei, mais e melhor se habilita  ser justo conforme a Lei. Nesse caminhar, existem pessoas mais justas que outras, por mérito próprio; e há pessoas menos justas que outras, por demérito próprio. Logo, passa a existir toda uma gradação (ou classes, ou categorias) de pessoas justas, ou justificadas pela Lei. Passa a existir pessoas mais perfeitas que outras e pessoas menos perfeitas que outras, sempre na base do mérito e do esforço pessoal em guardar (observar, cumprir) a Lei. Sendo assim, ou sendo esse método de avaliação espiritual e religioso válido, há na Igreja toda uma CLASSIFICAÇÃO POR PONTOS CORRIDOS para os crentes, como se todos eles estivessem disputando um CAMPEONATO RELIGIOSO, no qual cada ponto conta para sua classificação (ou salvação) final. Nesse caso, nenhum crente tem CERTEZA de salvação (classificação para o Céu) logo que o campeonato começa (logo que se batiza em nome de Jesus), pois somente no final do campeonato (a morte ou o fim do tempo da graça) é que alguém sabe qual foi sua classificação final, e sabe quais foram os irmãos "           rebaixados" e enviados para o inferno de fogo (onde não haverá segundo turno, nem Série B desse campeonato). Isto é o famoso LEGALISMO que tem sido tão aceito no passado e no presente. E muitas de nossas pregações e ensinos parece sinalizar em direção ao velho legalismo, tornando sem efeito a Obra Salvadora de Jesus, a qual traz Liberdade e Salvação ao crente já no começo da caminhada cristã: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é...", isto é, já está classificado para o Céu, pois Jesus já venceu o campeonato por ele. "AGORA, POIS, JÁ NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ PARA OS QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS" Romanos 8:3, isto é, não há rebaixamento para a "Série B" para quem inicia sua vida espiritual "em Cristo Jesus". Só há exclusão desse campeonato para aqueles que se recusam a jogar no time dirigido por Jesus. Para aqueles que se acham autossuficientes, e querem ganhar o campeonato da vida eterna sozinhos, sem união com Cristo. Querem seguir as regras, os regulamentos, mas jogando com um time errado, perdedor. É derrota na certa, desde o início do campeonato, o batismo nas águas.

 

 LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 08 de dezembro.

 

LIBERDADE, NÃO LIBERTINAGEM

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 5:13.

 

"Porque vós, irmãos, fostes chamados para a liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor." Gálatas 5:13.

 

Quando Paulo fala em LIBERDADE, aqui em Gálatas 5, ele trabalha preocupado com dois extremos muito comuns em seus dias: (1) O LEGALISMO dos judeus;  (2) O LIBERALISMO dos gentios.

 

Dos judeus, ou mestres judaizantes, vinha o LEGALISMO, ou seja, Justificação e Salvação mediante o esforço humano de guardar a Lei de forma perfeita. Isto é humanismo. É o pecador tentando resolver por si mesmo, com sua imperfeição e recursos limitados, o terrível problema da transgressão da Lei, coisa que começou no Éden, com Adão e Eva, e se estende até hoje.

 

Dos gentios vinha o LIBERALISMO. Havia alguma corrente, ou grupo, de cristãos que pensavam que a LIBERDADE que Jesus lhes proporcionou, por meio do Evangelho, era liberdade absoluta, total, ou seja, liberdade para fazer tudo o que sua carnalidade desejasse. É a LIBERDADE exaltada à posição de deus, tomada em sentido absoluto e sem limites. Esse tipo de liberdade não existe.

 

Nós, humanos pecadores, somos livres somente para escolhermos a quem queremos servir. Deus nos liberta do "império das trevas", o reino e domínio de Satanás, mediante o viver e agir de Jesus, e nos deixa livres para escolhermos a quem servir. Se escolhemos, pela fé, o senhorio de Cristo, então "verdadeiramente sereis livres" João 8:36. Se escolhemos voltar ao senhorio de Satanás, "vos submeteis de novo a jugo de escravidão" Gálatas 5:1. Nesse caso, recusamos ser beneficiados pela obra libertadora do Filho de Deus.

 

Muitos crentes, dentro e fora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, proclamam que são "livres" quando querem justificar seus erros e desvios de conduta cristã. Ouvi certa vez um líder da Igreja Batista dizer para nós: "Eu estou salvo em Jesus. E não importa o que eu faça de errado, nada disso vai tirar minha salvação, que Jesus me deu." É a teologia que ensina que "uma vez salvo, para sempre salvo". Essa teologia pertence ao calvinismo, com seu ensino sobre a predestinação. Mas não é assim que a Bíblia ensina. Jesus declarou a Seus apóstolos: "Vigiai e orai, para que não caiais em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca."  Mateus 26:41. E Paulo ensinou:  "Quem está em pé, olhe não caia".

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 09 e 10 de dezembro.

CUMPRINDO TODA A LEI

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 5:3. Gálatas 5:14. Romanos 10:5. Gálatas 3:10 e 12.

 

Salomão escreveu:

 

"Não há homem justo sobre a Terra, que faça o bem e que nunca peque." Eclesiastes 7:20.

 

Ontológica e inerentemente, todos os humanos são pecadores. Existe no íntimo do ser de cada cristão um verdadeiro "pitbull", chamado de NATUREZA PECAMINOSA. E os crentes batizados também a possuem. É através da natureza pecaminosa que Satanás atua, nos inspirando e nos motivando a pecar, transgredindo assim a Lei de Deus e as leis dos homens. Não existe nenhuma pessoa que seja um "santo" de Deus, e que nunca peque, quer seja por pensamento, quer seja por palavras, quer seja por atos. No entanto, o pecado, no crente, deve ser um acidente, não um propósito de vida. Na vida do não crente, o Pecado é um propósito, um objetivo. Na vida do crente, salvo pela Graça de Deus e justificado pela fé em Jesus, o Pecado tem de ser um acidente de percurso, não um objetivo, pois o crente vive sob o senhorio de Cristo, e não mais sob o senhorio do Pecado e da Morte. Quando vemos um crente pecando o tempo todo, vivendo entregue ao pecado, é que se instalou nele um processo de apostasia, o qual está destruindo sua vida espiritual.

 

Quantas vezes você pecou depois de seu batismo?  Quantas vezes você pecou, depois da última Santa Ceia na qual você tomou parte? "Pecado é a transgressão da Lei" I João 3:4. Isto significa que nenhum crente guarda a Lei de Deus de forma absoluta, plena e total. Pode até haver um interesse, uma motivação espiritual para guardá-la, e isto deve haver no crente. Mas seu esforço pessoal e seu interesse pessoal em guardar a Lei de Deus não são forças suficientes para levar você a guardar a Lei de Deus de forma completa e absoluta. Por isso, todo crente peca, pois são cristãos normais, de carne e osso. Mas o crente não deve se sentir bem pecando, e dizendo cinicamente: "A carne é fraca".  Deus aconselha aos crentes: "Que os homens se apoderem da minha força e façam paz comigo; sim, que façam paz comigo." Isaías 27:5. Cada crente (cada pessoa na Terra) não passa de um cheque sem fundo. Você pode obedecer a Deus perfeitamente de hoje em diante, mas lhe resta um passivo pecaminoso para o qual você não tem meio para pagar. Só Jesus pode (e já fez) fazer este pagamento do seu passivo e do seu presente pecaminoso. Sempre somos salvos em e por Jesus, "Aquele que não conheceu Pecado", mas a quem Deus, o Pai, "O fez Pecado [uma oferta de expiação do pecado] por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus [para que a Justiça de Deus se fizesse presente nEle]" II Coríntios 5:21, interpolações e comentários nossos. Nenhum homem cumpre a Lei de Deus como deve cumprir. Todos nós, para sermos aceitos, perdoados, justificados e salvos, precisamos da Obra de Redenção feita por Jesus, quer em Sua vida sem pecado, quer em Sua morte pelos pecadores. Em todos os casos, é Jesus o Salvador. Paulo escreveu: "Porque, como pela desobediência de um só homem [Adão], muitos se tornaram pecadores, assim também, POR MEIO DA OBEDIÊNCIA DE UM SÓ, MUITOS SE TORNARÃO JUSTOS." Romanos 5:19, com grifos e interpolações nossos.

 

Somente a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS tem efeito expiatório, pois Ele "foi obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:8). Nossa dedicação em obedecer a Deus, guardando a Lei Moral, é bem vista pelo Céu, mas não tem efeito expiatório, salvador; tem efeito laudatório, isto é, é um sacrifício ou oferta de louvor a Deus, por ter o Senhor nos dado Jesus para ser nosso Salvador. A vida do crente se torna um FESTIVAL DE LOUVOR A JESUS, por ter recebido dEle tão grande salvação. Nossa obediência, limitada e insuficiente, só é aceita pelo Céu porque, antes de nossa obediência limitada, Jesus ofereceu ao Pai, em nosso lugar  e em nosso favor, Sua obediência ilimitada e total, indo até à morte sacrifical por todos nós. Louvado seja Jesus por tão grande obediência, a qual garante nossa redenção. Alegremo-nos por tão grande salvação!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

Diretor do site missionário www.averdaderevelada.com.br 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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