domingo, 30 de outubro de 2011

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 6


 

LIÇÃO  6

 

A SUPERIORIDADE DA PROMESSA

 

Verso para memorizar: "Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão."  Gálatas 3:18.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gálatas 3:15 a 29; Romanos 3:19 e 20; Rm 4; 7:12 e 14; 8:3; Gênesis 9:11 a 17; 12; Mateus 5:17 a 20; Êxodo 16:22 a 26; 20:3 a 17.

 

INTRODUÇÃO

 

A lição desta semana continua o arrazoado da Lição 5, focalizando a pessoa de Abraão em seu relacionamento de fé com o Deus Eterno. O texto de Gálatas 3 deve sempre ser lido junto com Romanos 4, pois ambos se intercompletam e se explicam. Romanos 4 é ainda mais compreensível em sua abordagem sobre como Abraão chegou a ser JUSTIFICADO diante de Deus. Leia Gálatas 3 e Romanos 4 com uma caneta na mão, para fazer suas marcações e anotações.

 

A promessa divina que gerou todas as demais promessas está registrada em Gênesis 3:15. Esta é a PROMESSA geradora de fé e esperança naqueles que, na Terra,  decidiram ficar do lado de IAVÉ, no grande conflito entre o Bem e o Mal, entre a SERPENTE (Satanás) e o DESCENDENTE DA MULHER (Jesus, o Messias-Cristo). Todos os Concertos e Alianças feitas entre Deus e Seu povo, em cada geração posterior àquela primeira Promessa somente se tornou possível devido àquela primeira promessa. ELA ANTECEDE ATÉ À FÉ NO DEUS QUE FEZ A PROMESSA, pois a FÉ é uma resposta do homem à promessa de Deus: "Pela fé, Abel..."; "pela fé, Noé..."; "pela fé..."; "pela fé..."; sim, somente pela FÉ NO DEUS QUE FEZ AQUELA PRIMEIRA PROMESSA HÁ ESPERANÇA DE SALVAÇÃO.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 30 de outubro.

 

LEI E FÉ  (Ou:  FÉ E LEI?)

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 3:15 a 18

 

Por que colocar LEI e FÉ; ou: FÉ e LEI como se ambas estivessem em confronto? Nunca foi este o pensamento de Deus, quando Ele deu a Lei a Seu povo, quer seja no Éden (Gênesis 2:16 e 17), quer seja no Sinai (Êxodo 20:3 a 17). Em ambos os casos, a Lei não foi dada para servir de confronto, pois a Lei não foi dada para substituir a Fé, nem a Fé foi permitida por Deus ao homem para substituir a Lei. A FÉ é um processo permitido e aceito por Deus, para que, por meio dela, o homem pecador entre na posse do DOM GRACIOSO DA JUSTIFICAÇÃO E DA SALVAÇÃO que Deus oferece aos pecadores. A Lei foi dada para ser uma PEDAGOGIA divina, a fim de ajudar ao homem a permanecer firme na Fé, por isso, a Lei vem depois da PROMESSA e depois da FÉ NA PROMESSA. Ambas, Fé e Lei (ponha sempre a Fé antes da Lei, em termos de justificação e salvação), são atos da Graça divina para iniciar, conservar e consumar a justificação e salvação dos pecadores. Devemos nós, os adventistas do sétimo dia, entender a coisa em sua dimensão correta, e nunca colocar Lei e Fé, ou Lei e Graça, como sendo elementos em confronto, pois Deus, que no-las concedeu gratuitamente, não está em confronto Consigo mesmo. O confronto entre ambas nasce na mente de pessoas que não entendem os diversos elementos presentes na Teologia da Salvação.

 

NADA NEM NINGUÉM PODE INVALIDAR A PROMESSA DIVINA!

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 31 de outubro.

 

FÉ E LEI

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 3:21 a 31; Gálatas 3:15 a 18. Romanos 7:7, 12 e 14. Romanos 8:3-4; Mateus 5:17 a 20.

 

Antes de ler Romanos 3:31, leia tudo o que vem antes: 3:21 a 30. Devemos, como crentes em Jesus, conhecer o texto completo, para que nossa compreensão da Teologia da Salvação não fique restrita à questão da vigência da Lei Moral. Também evite o erro, cometido há muito pela nossa Igreja (IASD), de confundir FÉ EM JESUS com FIDELIDADE A JESUS. Fé em Jesus é a resposta individual de cada pessoa que aceita a Jesus como Salvador pessoal. FIDELIDADE A JESUS é o resultado posterior à fé em Jesus. Também não cometamos o erro, que foi durante muito tempo cometido por nossa igreja, de colocar em realce o JESUS NOSSO MODELO, deixando em segundo plano o JESUS NOSSO SUBSTITUTO. Cada pessoa precisa, para ser justificado e salvo, em PRIMEIRO LUGAR, aceitar a JESUS, o Cristo, como NOSSO SUBSTITUTO, pela fé somente. Em seqüência a isto, já como crentes em Jesus, salvos pela graça de Deus, tomemos a JESUS como NOSSO MODELO a ser imitado e copiado. O pentecostalismo comete o erro de enfatizar a JESUS COMO MODELO a ser alcançado pela obra do Espírito em nós, e em relegar a um plano secundário o JESUS NOSSO SUBSTITUTO. Põe maior ênfase na OBRA DO ESPÍRITO EM NÓS, do que na OBRA DE JESUS POR NÓS. Põem SANTIFICAÇÃO como sendo de maior realce que JUSTIFICAÇÃO. Ao fazerem assim, ignoram que a SANTIFICAÇÃO é impossível a uma pessoa que não aceita, pela fé, a JESUS COMO SUBSTITUTO. Muitos adventistas também cometem esse erro crasso, ao colocarem maior ênfase na OBEDIÊNCIA À LEI MORAL do que na JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ EM JESUS. Cada uma delas tem seu lugar próprio no Plano da Redenção, mas uma não deve substituir a outra. Primeiro, aceita-se a JESUS COMO SUBSTITUTO, pela fé, sendo JUSTIFICADO; em seqüência imediata, aceita-se JESUS COMO MODELO, o que produzirá santificação como obra do Espírito em nós.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 01 de novembro.

 

O PROPÓSITO DA LEI

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 3:19 a 29. Romanos 3:19 e 20. 5:13 e 20.

 

Duas declarações feitas por Paulo definem com muita propriedade e clareza qual seria e é o papel da Lei no Plano da Redenção:

 

"Ora, sabemos que tudo o que a Lei diz, aos que vivem na Lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus. Visto que NINGUÉM SERÁ JUSTIFICADO DIANTE DE DEUS POR OBRAS DA LEI, em razão de que, pela Lei, VEM O CONHECIMENTO DO PECADO." Romanos 3:19 e 20, grifos nossos.

 

"De maneira que A LEI NOS SERVIU DE AIO PARA NOS CONDUZIR A CRISTO, a fim de que FÔSSEMOS JUSTIFICADOS POR FÉ"  Gálatas 3:24, grifos nossos.

 

Que excelente e nobre papel teve e tem a Lei no Plano da Redenção! Deus a deu ao homem para que cumprisse missão específica. (1) A Lei revela o pecado, mesmo o pecado ainda em estado embrionário, em gestação na mente humana; (2) a Lei condena o pecado (leia Romanos 2:12); (3) a Lei serve de PEDAGOGO, ou de pedagogia, para "o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça" [ou em relação à Justiça de Deus, Jesus Cristo], II Timóteo 3:16 e 17, interpolações, grifo e comentários nossos.

 

"A Lei do Senhor é perfeita" Salmos 19:7.

"...a Lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom" Rm 7:12.

"...a Lei é espiritual..." Rm 7:14.

"...a Tua Lei é a própria verdade" Salmos 119:142.

 

O que deu errado, se a Lei de Deus é tudo isto?

 

"Eu...sou carnal, vendido à escravidão do pecado" Rm 7:14.

 

"Portanto, o que FORA IMPOSSÍVEL À LEI [justificar e salvar pessoas que não são perfeitas, nem santas, nem justas, nem boas, nem espirituais, e que não seguem a "verdade"], no que estava enferma [por estar debilitada, fragilizada] pela carne [por causa do pecado que há em mim, de minha natureza pecaminosa que ama o pecado, o encontro da Lei com minha vida de pecado, em vez de me justificar, me condena], isso  fez Deus [o ato de justificar e salvar o pecador é sempre obra de Deus], enviando o Seu próprio Filho [Jesus, o Cristo], em semelhança de carne pecaminosa [em semelhança de, mas não em carne pecaminosa real], e no tocante ao pecado [em relação ao pecado]; e com efeito condenou Deus, na carne [na carne, ou seja, no corpo de Jesus, corpo este que recebeu, na Cruz, a punição e condenação que o pecado humano merecia], o pecado." Romanos 8:3, com interpolações e comentários nossos.

 

O Pecado, presente na vida humana, tornou frágil no homem a ação primeira da Lei, que é trazer justiça, ou fazer justiça, ou, ainda, estabelecer a justiça do governo de Deus. O encontro do homem com a Lei de Deus, que deveria ser um casamento perfeito, mudou-se em conflito, em confronto. A Lei de Deus é "perfeita", "santa", "justa", "boa", "espiritual", expressão plena da "verdade". Quando ela se encontra com o pecador, que não é perfeito, não é santo, não é justo, não é bom, não é espiritual, nem é verdadeiro, em vez de perpetuar a Vida, provoca condenação e morte, porque encontra o homem sendo tudo o que a Lei rejeita e condena, um homem "vendido ao pecado".

 

Se a GRAÇA de Deus não viesse ao encontro da necessidade humana (Romanos 3:21 a 31), por amor, ninguém ficaria vivo para contar a história da raça humana na Terra.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 2 de novembro.

 

A DURAÇÃO DA LEI DE DEUS

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 9:5 e 6; 18:19; 26:5; 39:7 a 10; Êxodo 16:22 a 26. Gálatas 3:16 a 19.

 

Como intenção e propósito divino, a LEI DE DEUS é tão eterna quanto o é o próprio Deus, pois ela nasce no coração e na mente de Deus. Mas Deus não pode julgar outro ser, quer seja anjo, quer seja homem, sem que revele para anjos e homens o conteúdo dessa lei de forma tangível, clara, e concreta. Os seres a quem Deus quer que a Lei se dirija precisam entrar na posse do conhecimento dessa Lei que se encontra na mente de Deus. É preciso que Deus exteriorize e torne públicas Sua ideias e propósitos. E Deus fez isso no Éden, ao externar para Adão e Eva, de forma clara, em na forma de um único artigo, quais seriam, ali, seus limites éticos e morais (leia Gênesis 2:16 e 17). O ato posterior de Adão e Eva, comendo do fruto que lhe fora proibido, passa a ser uma TRANSGRESSÃO a uma norma legal conhecida. E a Bíblia chama isto de PECADO: "Pecado é a transgressão da Lei" I João 3:4. Somente Adão e Eva, entre os humanos, cometeram aquela transgressão, ninguém mais, pois toda a geração de homens e mulheres que nasceram de Adão e Eva nasceram fora do Éden. De Adão até Moisés, Deus não anunciou publicamente uma outra Lei, ou código legal, para os humanos. Cada um seguia sua consciência, acusando-se ou defendendo-se (leia Romanos 2:11 a 16; 5:12 a 14). De Adão até Moisés a INIQUIDADE, o MAL, expresso em muitos atos perversos e contra os propósitos de Deus, esteve presente na raça humana. Mas esses atos exteriores que expressavam a presença do MAL e da INJUSTIÇA nos homens ainda não eram classificados como TRANSGRESSÃO DA LEI, pois a Lei, como código moral escrito e revelado por Deus não existia. No tempo de Moisés (Êxodo 19 e 20), Deus tornou pública a LEI dos DEZ MANDAMENTOS, de caráter ético e moral. Agora fora revelado aos humanos pecadores, pelo Deus de todo o Cosmo, um CÓDIGO LEGAL, um conjunto de normas e regras morais que iriam disciplinar (1) as relações verticais,  do homem com Deus; e (2) as relações horizontais, do homem com seus semelhantes. O PECADO, agora, seria definido como "TRANSGRESSÃO DA LEI", por que agora existia uma Lei publicada, pela única autoridade moral que tinha condição de fazer isto, o próprio Deus, criador do Cosmo, da Terra, dos humanos.

 

Concluindo, a Lei de Deus é eterna, como propósito e ideia presente na mente e no coração de Deus. A Lei de Deus é temporal, no que tange à revelação pública dessa Lei, primeiro no Éden, na forma de um só mandamento; e depois no Sinai, na forma de Dez Mandamentos.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 03 e 04 de novembro.

 

A SUPERIORIDADE DA PROMESSA

 

Leitura bíblica do dia: Atos 7:38; Gênesis 15:1 a 6; 18:1 a 33; 22:1 a 18.

 

De que promessa Paulo está falando em Gálatas 3?  Da promessa feita a Adão e Eva no Éden? Ou da promessa feita a Abraão, em Gênesis 12, 15 e 17-18?

 

Quando Deus faz uma promessa, quaisquer que sejam essas promessas, ninguém a/as revoga. Nem o próprio Deus a revoga. Tudo o que Deus dá depois da promessa, irá colaborar para a confirmação e cumprimento da promessa, e não para substituí-la, revogá-la ou anulá-la.

 

Como Abraão recebeu a promessa de Deus, e dela tomou posse? Está escrito sobre isto: "ABRAÃO CREU EM DEUS, E ISTO LHE FOI IMPUTADO [creditado, depositado em sua conta, na contabilidade do Céu] COMO JUSTIÇA"  Gênesis 15:6, interpolação, grifos e comentários nossos. FÉ É A RESPOSTA!  Quando Deus nos fala, e nós queremos receber e tomar posse da fala de Deus, a única maneira de o fazer é CRENDO NO SENHOR. Isto equivale, ou significa, SALVAÇÃO (leia Atos 16:31). Depois da promessa que Deus fez a Abraão, e que ele a aceitou pela fé, Deus lhe falou muitas outras coisas. Porém, nada do que Deus lhe falou depois da promessa veio substituir, anular ou revogar a própria promessa. A PROMESSA DE DEUS É IRREVOGÁVEL E INSUBSTITUÍVEL!

 

Lei, Circuncisão, Templo, Batismo, Sacrifícios de animais ou pessoais, exercícios religiosos múltiplos, Santa Ceia, Vegetarianismo, ou coisas semelhantes a estas, nada substitui, revoga ou anula a PROMESSA DE DEUS AO HOMEM.  Vale o prometido por Deus. Creia nisto e seja salvo por Deus, mediante Jesus Cristo. Amém.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 
 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 5

 

LIÇÃO 5

 

  E O ANTIGO TESTAMENTO

 

Verso para memorizar:  "Cristo nos resgatou da maldição da Lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)"  Gálatas 3:13.

 

LEITURAS BÍBLICAS  DA SEMANA: Deuteronômio  21:22 e 23; Gálatas 3:1 a 14; Romanos 1:2 e 4:3; Gênesis 15:6; 12:1 a 3; Êxodo 17:11; II Coríntios 5:21.

 

INTRODUÇÃO

 

Muitas pessoas pensam que Deus salvou os crentes do Antigo Testamento mediante a guarda da Lei, e salva os crentes do Novo Testamento mediante a Salvação em Jesus. No entanto, a leitura de Hebreus 11 desmente essa maneira de pensar.  Todos os heróis da fé, citados em Hebreus 11, é dito deles que viveram pela fé no Senhor. De Abraão, a Bíblia afirma já em Gênesis 15:6: "Abraão CREU EM DEUS, e isto lhe foi imputado [creditado] como justiça", interpolação e grifo nossos. 

 

Está escrito na Lei de Moisés: "Se alguém houver pecado, passível de pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas certamente o enterrarás no mesmo dia.  Porquanto o que for pendurado no madeiro É MALDITO DE DEUS; assim não contaminarás a terra que o Senhor teu Deus te dá em herança." Deuteronômio 21:22 e 23, grifo nosso.

 

Este texto da Lei de Moisés ajudava ainda mais os judeus a rejeitarem a Jesus como sendo o "Ungido" de Deus, o Messias, pois Sua morte na cruz O fazia um "maldito de Deus", conforme a Lei. E para um povo legalista como era o povo judeu, o que a Lei dizia era mais importante do que tudo o que Jesus pregava. Eles não conseguiam compreender como Jesus de Nazaré poderia ser, ao mesmo tempo, o "UNGIDO" de Deus (o Messias) e o "Maldito de Deus". Essa aparente incoerência servia de pedra de tropeço para os mestres em Israel.

 

A Lição desta semana vai tratar da Salvação pela fé, no Antigo Testamento. Fique atento.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 23 de outubro.

 

OS INSENSATOS GÁLATAS

Leitura bíblica do dia: Gálatas 3:1 a 5.

 

Quando Paulo soube que muitos cristãos da Galácia, pessoas a quem ele pregara o Evangelho da Salvação pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus, estavam se deixando convencer, pelos mestres judaizantes, de que precisavam se circuncidar para serem povo de Deus, ficou deveras irritados. Sua frase veemente: "Ó gálatas insensatos...!" pode significar: "Ó Gálatas estúpidos...!"  Eles foram ensinados na Verdade de que a Justificação e a Salvação do homem são dádivas gratuitas de Deus, e que somente podem ser recebidas mediante a fé em Jesus Cristo, e nunca mediante as obras da Lei, isto é, mediante obras religiosas. Agora, com a ausência de Paulo, eles se deixavam enganar pelos mestres judaizantes. Por que eles agiam assim, se foram tão bem instruídos na Verdade?

 

O fato se repete ainda hoje em nossa igreja. Eu fiquei sabendo de um pastor adventista do Nordeste que, agora, está seguindo o espiritismo. Li em uma de nossas mais destacadas revistas semanais que um certo pastor evangélico do Rio de Janeiro se tornou pai-de-santo, e segue o candomblé.  Por que essas pessoas agem de maneira tão estúpida, como se nunca tivessem conhecido os ensinos da Bíblia? Coração humano é muito enganoso. Cuidado, irmão, para que a heresia e o erro não se aposse de sua alma e o leve à perdição, depois de ter participado do conhecimento da Verdade vinda de Deus.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 24 de outubro.

 

FUNDAMENTADO NAS ESCRITURAS

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 3:6 a 14; Romanos 1:2; 4:3; 9:17.

 

Paulo inicia seu arrazoado aos gálatas citando o exemplo de ABRAÃO, o qual era "pai", segundo a carne, de todos os israelitas; e era também "pai" espiritual de todos os que tinham fé em Deus, uma fé semelhante à de Abraão (Gênesis 15:6; Romanos 4). Na Carta aos Romanos, Paulo faz aos judeus algumas perguntas sobre Abraão, tendo por base o que as Escrituras antigas do Velho Testamento afirmam (leia Gênesis 12 a 22): "Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?" Rm 4:1. Então ele cita Gênesis 15:6: "Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado para justiça" Rm 4:3. Então ele continua com suas perguntas aos judeus: "Como, pois, lhe foi [a justiça de Deus] atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso?" E conclui: "Não no regime da circuncisão, e, sim, quando incircunciso. E recebeu o sinal [ou selo de confirmação da aliança feita com Deus] da circuncisão como selo da justiça pela fé que teve quando ainda [era] incircunciso, para vir a ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados [os gentios crentes], a fim de que lhes fosse imputada a justiça. E pai da circuncisão [os judeus], isto é, daqueles que não são apenas circuncisos [na carne], mas também andam nas pisadas da fé [no caminho da fé; na teologia da salvação pela fé] que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado." Rm 4:10 a 12, com interpolações e comentários nossos.

 

Paulo estava dizendo aos gálatas, e também aos mestres judaizantes, com muitas provas tiradas das Escrituras do Antigo Testamento, que Abraão, o pai étnico, racial, carnal, do povo de Israel, foi JUSTIFICADO PELA FÉ EM DEUS, pois confiou plena e totalmente em Deus e em Sua Justiça perfeita. Essa mesma fé que justificou e salvou o pai Abraão no passado, justifica e salva os judeus, povo circuncidado, e os gentios, povos não circuncidados. Pois quando Deus IMPUTOU justiça a Abraão devido ao fato de ele ter tido fé em IAVÉ e nas promessas feitas por IAVÉ, ele era um homem não circuncidado. A circuncisão lhe veio posteriormente à fé, como um selo de confirmação de que Abraão aceitara entrar em Aliança de Pertencimento com IAVÉ. Assim também hoje: É necessário, em primeiro lugar, CRER EM JESUS, e depois disto ser BATIZADO, pois, para os cristãos, o BATISMO nas águas é um SELO, uma confirmação pública e visível, de que aquela pessoa escolheu CRER EM JESUS, aceitando-O como Salvador pessoal. Na Teologia do Novo Testamento, o BATISMO ficou em lugar da CIRCUNCISÃO do Antigo Testamento. Ambos deveriam ser precedidos pela fé no Deus da promessa. Assim ensinam as Escrituras Sagradas.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 25 de outubro.

 

CONSIDERADO JUSTO

 

Leitura bíblica do dia:  Gálatas 3:6 a 14.

 

Existe uma diferença entre as expressões: (1) CONSIDERADO JUSTO;  e (2) FEITO JUSTO.  Essas duas declarações foram motivo de muita discussão religiosa entre Lutero e seus associados, e os teólogos e doutores da Igreja Católica Romana Medieval.  SER JUSTIFICADO diante da Lei é uma coisa. SER JUSTO diante da Lei é outra coisa.

 

JUSTIFICAR é um verbo.  Quem pratica a ação de JUSTIFICAR o pecador é Deus. Mesmo depois de JUSTIFICAR o pecador, Deus sabe que o mesmo não é JUSTO em si mesmo. Deus não o fez justo, quando o declarou justo. Deus não INFUNDIU no pecador crente em Jesus uma determinada quantidade de justiça, como alguém injeta uma certa quantidade de medicamento na veia de alguém. A JUSTIFICAÇÃO que Deus concede aos pecadores que creem em Jesus é por IMPUTAÇÃO e não por INFUSÃO. Deus sabe que aquele pecador salvo continua sendo um pecador em essência, e vai ter de lutar contra o Pecado que nele habita, em sua natureza pecaminosa. A JUSTIÇA que justifica o pecador que crê em Jesus está sempre fora do homem; está em JESUS CRISTO, o Homem Perfeito. E o pecador crente em Jesus precisa, diariamente, voltar seu olhar de fé para Jesus, e, pela fé, tomar posse diária dessa JUSTIÇA PERFEITA que continua sendo ontologicamente de Jesus. Portanto, JUSTIFICAR não significa fazer o pecador justo, por ele ter crido em Jesus; mas declará-lo JUSTO POR IMPUTAÇÃO (Deus credita justiça ao pecador crente, na contabilidade do Céu). Todos os pecadores que creem em Jesus são aceitos no Céu como JUSTOS POR IMPUTAÇÃO, não como ontológica e inerentemente justos.

 

Em II Coríntios 5:21 temos o mesmo processo de IMPUTAÇÃO, feito por Deus-Pai, agora em relação à pessoa de Jesus, o Filho de Deus. Leia com atenção o texto, e a explicação que daremos:

 

"Àquele que não conheceu pecado..." – Jesus não experimentou o pecado. Isto é, "não conheceu pecado" experimentalmente, embora soubesse intelectualmente o que era o Pecado.

 

"Ele [Deus-Pai] O fez pecado por nós..." – Deus-Pai declarou judicialmente o homem JESUS como pecador, por imputação. O Pecado do primeiro Adão Lhe foi imputado, e Ele foi declarado pecador. Ele não foi feito ontologicamente pecador, pois isto seria impossível, e seria um ato de injustiça da parte de Deus. JUSTIÇA significa declarar CULPADO o verdadeiro culpado; e declarar INOCENTE o verdadeiro inocente. Agir diferente disso seria injustiça consumada. Pecado não se transfere. "A alma que pecar, essa morrerá" Ezequiel 18:4. Jesus só foi entregue para morrer porque aceitou voluntariamente receber sobre Si a PENALIDADE que o Pecado humano merecia. Jesus foi dado pelo Pai, e Ele mesmo Se deu, para ser, posto sobre a Cruz, uma OFERTA DIVINA DE EXPIAÇÃO pelo pecado do homem Adão, e de sua geração pecaminosa.  Em Si mesmo, Jesus continuou sendo, ontológica e inerentemente, O JUSTO, por excelência (leia I João 2:1 e 20.

 

"para que nEle fôssemos feitos Justiça de Deus..." – Deus fez JUSTIÇA, isto é, Deus puniu o Pecado cometido por Adão. Mas essa punição recaiu sobre ELE, sobre Jesus, o Segundo Adão; e não sobre o primeiro Adão, o verdadeiro culpado pelo pecado. Adão foi JUSTIFICADO, pois a JUSTIÇA foi feita na Cruz. "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" Romanos 8:1.  Por causa disso, dessa IMPUTAÇÃO DE PECADO A JESUS, cumprindo o que a Lei e a Justiça exigia que fosse feito, Deus-Pai continua sendo "o JUSTO", e também Se torna "o JUSTIFICADOR" (distribuidor de justiça) daquele que tem fé em Jesus.

 

Assim como a JUSTIÇA DE DEUS foi IMPUTADA aos pecadores; também O PECADO DO HOMEM foi imputado a Jesus. Como conseqüência desse duplo ato de IMPUTAÇÃO, o homem pecador que crê em Jesus é por Deus declarado JUSTIFICADO de seus pecados; e o inocente e puro Jesus de Nazaré é declarado CONDENADO À MORTE. Ele trocou de lugar conosco.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 26 de outubro.

 

O EVANGELHO NO ANTIGO TESTAMENTO

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 3:15; Gênesis 12:1 a 3; Levítico 17:11; Salmos 32:1 a 5; II Samuel 12:1 a 13; Zacarias 3:1 a 4.

 

O primeiro anúncio do EVANGELHO DA SALVAÇÃO por meio de um SUBSTITUTO está relatado em Gênesis 3:15. Seria salvo todo pecador que tivesse fé no Deus que fez a promessa. Quem creu em Deus, se manteve firme em esperar o cumprimento da promessa de Gênesis 3:15. Os que não creram na promessa divina, buscaram caminhos alternativos para a salvação. E muitos foram os caminhos que eles inventaram, mas cada um deles os levava para mais longe de Deus, e para mais longe do paraíso. Todos eles buscaram salvação e vida através do HUMANISMO, que são tentativas humanas de alcançar uma solução para o problema do Pecado do homem. Mas a promessa divina registrada em Gênesis 3:15 afirmava que era DEUS quem iria executar a salvação do pecador. E esse pecador deveria viver e agir à luz da fé nessa promessa de Deus. "O justo pela fé viverá" Romanos 1:17. Foi assim durante todo o tempo, desde o Éden perdido até ao Calvário. Quem se salvou, salvou-se pela fé em IAVÉ, conforme a lista de Hebreus 11. Não existem DOIS CAMINHOS, ou DUAS ALTERNATIVAS de Salvação. Há somente uma, e esta segue o Plano Divino de Redenção por Substituição Legal. Foi assim no Antigo Testamento. É assim no período do Novo Testamento, e até o final do Tempo da Graça.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 27 e 28 de outubro.

 

RESGATADOS DA MALDIÇÃO

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 3:9 a 14. II Coríntios 5:21.

 

Pecado produz maldição e morte eterna. E "o salário do pecado é a morte" Romanos 6:23, primeira parte. Deus disse a Adão que seu pecado resultaria em morte (leia Gênesis 2:16 e 17). E a Bíblia afirma que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" Rm 3:23. Como todos os humanos pecaram, e o pecado produz maldição e morte, todo o planeta Terra se tornou um planeta amaldiçoado, e amaldiçoadas se tornaram todas as pessoas que moram na Terra. Havia necessidade de RESGATE. Toda a humanidade necessitava de ser resgatada do Pecado e da Morte.

 

Quando Jesus veio morar na Terra, Deus feito homem, Ele já sabia que viera para um planeta amaldiçoado, onde Pecado e Morte reinavam absolutos. A Terra se tornara em um imenso campo de concentração dirigido pelo tirano Satanás, o anjo rebelado que fora expulso do Céu e jogado para a Terra (leia Apocalipse 12:7 a 9). Jesus veio travar na Terra uma guerra de vida ou morte com Satanás, visando resgatar de suas mãos malignas toda a raça humana, que Satanás escravizara. Por sua vez, Satanás usou toda a sua maligna técnica de engano, mentira e sedução para enganar a Jesus, e leva-lO a pecar, como fizera com o primeiro Adão (leia Mateus 4:1 a 11). Mas Jesus NUNCA ACEITOU PECAR CONTRA A LEI DE DEUS, nem aceitou SE SUBMETER AO COMANDO DE SATANÁS. Jesus viveu e morreu como um homem totalmente correto, puro, e senhor de Si mesmo. Ninguém conseguiu tirar de Jesus o foco na missão que Ele viera cumprir na Terra. Ele realizou na Terra tudo o que viera realizar, por mais doloroso que fosse o trabalho a ser executado. Leia Filipenses 2:5 a 11, e veja como Jesus Se humilhou, para poder ter o direito (pois o poder Ele já possuía) de exaltar os humanos pecadores, tirando-os do inferno e os colocando na glória. Paulo escreveu: "Ele nos libertou do IMPERIO DAS TREVAS, e nos transportou para O REINO DO FILHO DO SEU AMOR" Colossenses 1:13. Em Jesus, e pela fé, já fomos libertados do império das trevas, e já fomos, pela fé, exaltados e glorificados em Cristo Jesus, pois a presença do Cristo exaltado e vitorioso no Céu representa para todos nós, os que cremos nEle, a certeza e a garantia de que, dentro em breve estaremos com Ele em glória. Hoje, somos parte da família cósmica de Deus, pela fé; amanhã, quando Jesus vier, nos reuniremos a esta família cósmica no Céu, de forma real, concreta e visível. Fomos resgatados do inferno. Estamos sendo diariamente resgatados do inferno. Seremos em breve final e definitivamente resgatados do inferno. Jesus, nosso Grande Comandante, chamado de MIGUEL quando lutas as nossas lutas, já venceu Satanás, o Pecado e a Morte, e já garantiu para nós, os que nEle cremos, a vitória final. Amém!

 

Pastor Otoniel  Tavares de Carvalho

Diretor do Site Missionário: www.averdaderevelada.com.br 

 

 

COMENTÁRIO DA CARTA AOS GÁLATAS (verso-por-verso).

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domingo, 16 de outubro de 2011

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 4

 

LIÇÃO 4

 

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ EM JESUS

 

Verso para memorizar: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim." Gálatas 2:19 e 20.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 15:5 e 6; Gálatas 2:15 a 21; Efésios 2:8 a 12; Filipenses 3:9; Romanos 3:9 e 10; 19 a 31.

 

INTRODUÇÃO

 

JUSTIÇA PERFEITA, eis a grande necessidade de todos os humanos pecadores, para poderem comparecer diante de um Deus Justo, Santo e Perfeito. Onde pode alguém encontrar essa JUSTIÇA PERFEITA? "Seria, porventura, o mortal justo diante do seu Criador?" Jó 4:17. De Adão até hoje, a humanidade vem tentando apresentar a Deus JUSTIFICATIVAS que sejam aceitas pelo Senhor, o Juiz de toda a Terra. Um fato que não pode ser negado: "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." "Não há justo, nem um sequer." Romanos 3:10. "Não há homem bom sobre a Terra, que faça o bem e que nunca peque." Eclesiastes 7:20. "Pecado é transgressão da Lei." I João 3:4. Pergunta-se: Pode o homem justificar-se a si mesmo? Resposta: Pode! Pergunta-se: É essa AUTOJUSTIFICAÇÃO do pecador aceita por Deus, para a salvação? Resposta: Jamais.

 

Estude a Lição 4, e veja como pode um pecador ser JUSTIFICADO diante de um Deus Justo, Santo e Perfeito.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 16 de outubro.

 

A QUESTÃO DA JUSTIFICAÇÃO

 

Leitura bíblica do dia: Gálatas 2:15 a 20.

 

JUSTIFICAÇÃO é um termo jurídico, legal, muito usado nos tribunais. O oposto de JUSTIFICAÇÃO é CONDENAÇÃO. Justificação não fala da qualidade de ser justo, mas da ação de considerar justo, ou declarar justo. Está diretamente ligada ao verbo JUSTIFICAR.

 

Quando uma pessoa comete uma transgressão, ou violação, da lei, essa pessoa se faz culpada perante a lei que violou ou transgrediu. Ao ser tal pessoa levada a um tribunal para ser julgada por um juiz, terá de se declarar CULPADA ou INOCENTE de tal transgressão. O juiz emitirá a sentença final, com base nas alegações oferecidas pela acusação e nas justificativas dadas pela defesa. Se o juiz a declara INOCENTE, isto significa que tal pessoa foi JUSTIFICADA perante a lei. Está livre da penalidade que a lei impõe aos culpados por transgressão. Se o juiz a declara CULPADA, está logo condenada a cumprir a pena que a lei impõe ao caso.

 

No Éden, nosso primeiro pai e ancestral maior da raça humana, Adão, violou e transgrediu uma lei divina, citada em Gênesis 2:16 e 17. Adão tinha com Deus, seu Criador, um COMPROMISSO MORAL e ÉTICO de não comer do fruto de um determinada árvore do jardim do Éden. Mas Adão e Eva não cumpriram a palavra dada a Deus. Eles faltaram com a ética perante o Senhor, e violaram um lei que lhes era conhecida, e de cuja penalidade já tinham conhecimento, comendo do fruto da árvore proibida (Gênesis 3:1 a 6). Agora, Deus, o Juiz Moral da raça humana e de todo o Cosmo, tinha de julgá-los. Lendo Gênesis 3:7 a 13, vê-se que tanto Adão quanto Eva apresentaram a Deus JUSTIFICATIVAS, razões, sobre o porquê de terem comido daquela árvore maldita e proibida. Nenhum deles negou o que fez. Mas nenhum deles assumiu claramente a culpa pelo que fez. Cada um deles apresentou sua defesa, uma AUTOJUSTIFICAÇÃO. Ambos transferiram a culpa para terceiros. Usaram desculpas e argumentos de autojustificação que são usados até hoje: a transferência de culpa. Deus não aceitou a AUTOJUSTIFICAÇÃO deles, e lhes deu a sentença: "Porque tu és pó, e ao pó tornarás." Gênesis 3:19. Ou: "Tu és nada e ao nada tornarás".

 

De Adão até nossos dias, toda a humanidade vem sempre tentando se AUTOJUSTIFICAR diante de Deus, querendo ganhar de Deus o perdão de seus pecados e a salvação da morte eterna. E como têm feito isto até hoje? Apresentando a Deus BOAS OBRAS, ou seja, boas ações éticas, morais e espirituais, com as quais tentam provar a Deus que são boas pessoas e MERECEM ser perdoadas, aceitas e salvas da morte eterna. Tentam se JUSTIFICAR A SI MESMAS, com base em boas ações que fazem diante de Deus e diante dos homens. Muitas dessas pessoas são aplaudidas pelos homens como sendo excelentes filantropos, pessoas que vivem para fazer o bem ao próximo. Existem estátuas delas pelas ruas das cidades, e placas em sua homenagem. Seus nomes são imortalizados no bronze, na pedra e em outros metais. A memória deles é honrada por gerações depois dele. E Deus, o Supremo e Justo Juiz, o que pensa de tais pessoas? Que SENTENÇA DEFINITIVA emite sobre a vida e obra dessas pessoas, e de todas as pessoas da Terra?

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 17 de outubro.

 

OBRAS DA LEI

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 3:19 e 20; Gálatas 2:15 a 20.

 

O povo chamado Israel teve com Deus um relacionamento bem especial. Por amor a Abraão, Seu amigo, o Senhor Deus fez com Israel uma ALIANÇA, um Concerto ou Pacto. Nessa ALIANÇA, a LEI, ou Torá, foi dada por Deus como TESTEMUNHO da Aliança, ou Acordo, entre IAVÉ e Israel. Assim como Adão e Eva, no Éden, tinham a NORMA LEGAL citada em Gênesis 2:16-17, e deveriam se conservar obedientes a ela o tempo todo, assim também Israel, no Sinai, recebeu de Deus a LEI, a Torá, como NORMA LEGAL, e todos os israelitas deveriam se manter e total obediência a ela, para que permanecessem sendo o Povo de Deus, ou Povo em Aliança com Deus, na Terra. Mas, para que eles aceitassem a Lei e lhe prestassem obediência total, todo o povo de Israel precisava se manter firme na FÉ (confiança e dependência) em IAVÉ, o Deus da Aliança. Eles amariam a IAVÉ, de todo o seu coração (Deuteronômio 6:4 a 6) e esse amor a IAVÉ os levaria a amar a Lei (Torá) dada por IAVÉ (leia João 14:15, quando Jesus, o Filho de Deus, repete o mesmo desafio a Seus apóstolos e discípulos, no Novo Testamento). Desse relacionamento de AMOR E FÉ, de FÉ E AMOR entre Israel e IAVÉ, e entre IAVÉ e Israel, surgiriam OBRAS BOAS, SANTAS E PERFEITAS. Essas BOAS OBRAS seriam CONSEQUÊNCIA do binômio AMOR E FÉ, FÉ E AMOR no relacionamento entre Israel e IAVÉ, o Deus da Aliança. O que aconteceu de fato e de verdade? Leia II Crônicas 36:14 a 16 e Daniel 9:1 a 19. Israel não se manteve obediente a Deus, pois decidiu transgredir a Lei (Torá) e decidiu trocar IAVÉ pelos ídolos mudos das nações politeístas. Israel não obedecia à Lei, não amava a IAVÉ, nem vivia pela fé no Deus da Aliança. Mas Israel insistia em querer gozar as bênçãos decorrentes da Aliança, mesmo sem cumprir os termos da Aliança: AMOR E FÉ, FÉ E AMOR A IAVÉ. O que fez Israel para se justificar diante de IAVÉ? Israel apresentava OBRAS:  "Somos o povo de Deus. Deus nos escolheu dentre todas as nações da Terra. Temos a Circuncisão, dada por Deus. Temos a Lei (Torá), dada por Deus. Temos o Sábado, dado por Deus. Temos uma Aliança com Deus. Temos o Templo, que Deus mandou construir em Israel. Temos os profetas e suas revelações dadas por Deus. Ninguém na Terra é igual a nós. Somente nós, israelitas, somos os escolhidos de IAVÉ." E assim pensavam que Deus os JUSTIFICARIA de suas muitas transgressões à Lei, somente pelo fato de terem uma TRADIÇÃO RELIGIOSA, ou uma HISTÓRIA RELIGIOSA com IAVÉ. Paulo chamava essa postura LEGALISTA do povo de Israel de JUSTIFICAÇÃO PELA OBRAS DA LEI (Torá). Era a tentativa humanista, imperfeita, deles de oferecer a Deus um conjunto de OBRAS religiosas, a maioria delas voltada para a guarda da Lei (Torá), como ARGUMENTOS para uma AUTOJUSTIFICAÇÃO perante a Lei e perante o Deus que lhes dera a Lei (a Torá). JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS DA LEI.

 

Israel não estava entendendo que pedir a Deus que os justificasse mediante a obra deles de guardar a Lei (Torá) era pedir que Deus os condenasse, pois eles não guardavam a Lei (Torá), como afirmavam fazer. Paulo desmascarou o LEGALISMO deles, ou essas famosas OBRAS DA LEI, declarando-lhes: "Se, porém, tu, que tens por sobrenome JUDEU [israelita], e repousas na Lei, e te glorias em Deus [em ser povo de Deus]; que conheces a Sua vontade e aprovas as coisas excelentes [que a Lei exige que seja feita], sendo instruído na Lei [sendo mestre da Lei]; que estás persuadido de que és guia dos cegos [uma alusão ao gentios, que não conheciam a Lei, viviam em trevas em relação ao conhecimento e prática da Lei], luz dos que se encontram em trevas [luz para os gentios, ou povos e nações não israelitas], instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo na Lei a forma da sabedoria e da verdade [ou seja, tendo a Lei como norma, ou expressão maior] da Sabedoria e da Verdade; tu, pois, que ensinas [a Lei] a outrem, NÃO TE ENSINAS A TI MESMO [essa mesma Lei Perfeita não é aceita e respeitada por ti?]? Tu, que pregas que não se deve furtar [oitavo mandamento da Lei Moral], furtas? Dizes que não se deve cometer adultério [sétimo mandamento da Lei Moral] e o cometes? Abominas os ídolos [segundo mandamento da Lei Moral], e lhes roubas os templos [possível alusão ao costume de alguns judeus roubarem moedas que os gentios punham como oferenda aos deuses nos templos pagãos]? Tu, que te glorias na Lei [ou te glorias em ter a Lei (Torá)], desonras a Deus pela transgressão da Lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus [de IAVÉ] é blasfemado entre os gentios [entre povos e nações] por vossa causa!" Romanos 2:17 a 24, com grifos, interpolações e comentários nossos. Agora, você que é meu irmão, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tire do texto a palavra "judeu" e ponha em seu lugar a palavra "adventista". Leia outra vez o texto.  Gostaria você de pedir a Deus que o justificasse e salvasse com base em SUAS OBRAS DA LEI? Ora, pedir isso a Deus é o mesmo que pedir a Deus CONDENAÇÃO PARA SI MESMO, pois você não guarda a Lei que afirma amar a guardar. Se Deus não tivesse misericórdia de nós, judeus, católicos, adventistas, evangélicos em geral, ninguém jamais sobreviveria, pois Deus mataria a todos nós para sempre e eternamente. Só a GRAÇA de Deus provê JUSTIFICAÇÃO e SALVAÇÃO para os humanos pecadores.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 18 de outubro.

 

A BASE DA NOSSA JUSTIFICAÇÃO

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 18:25. Romanos 3:21 a 31. Efésios 2:8-9. Gálatas 2:16 a 20. II Coríntios 5:21.

 

"Ora, TUDO PROVÉM DE DEUS, que nos reconciliou Consigo mesmo POR MEIO DE CRISTO e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que DEUS ESTAVA EM CRISTO RECONCILIANDO CONSIGO O MUNDO, não IMPUTANDO AOS HOMENS AS SUAS TRANSGRESSÕES, e nos confiou a palavra [a pregação do Evangelho] da reconciliação." II Coríntios 5:18 e 19, com grifos e interpolações nossos.

 

"ÀQUELE QUE NÃO CONHECEU PECADO [Jesus, o Cristo], Ele [Deus, o Pai] o fez pecado por nós [fez dEle, de Jesus, uma oferta de expiação pelo nossos pecados], para que, NELE [em Jesus, o Messias-Cristo] FÔSSEMOS FEITOS JUSTIÇA DE DEUS" [para que a JUSTIÇA DE DEUS viesse até nós, para nossa JUSTIFICAÇÃO]" II Coríntios 5:21, interpolações, grifos e comentários nossos.

 

Qual é a BASE LEGAL que Deus, o Pai, usou para poder JUSTIFICAR O PECADOR sem ferir a Lei e a Justiça?  JESUS, o Homem, o Messias e Cristo. Jesus nos foi dado como um outro homem. Em JESUS, toda a raça humana tem um novo começo, em bases legalmente justas. Por que em bases legalmente justas? Paulo afirma que o Homem JESUS, que Deus nos deu para substituir Adão (e todos os descendentes de Adão) "NÃO CONHECEU PECADO...". A palavra "conhecer", na Bíblia, significa "conhecer experimentalmente", ou seja, vivenciar na prática determinada coisa, assim como um homem se deita com uma mulher e faz sexo com ela, ou que significa algo bem íntimo. O homem perfeito Jesus, que o Céu mandou para nos Justificar e Salvar, "NÃO CONHECEU PECADO", isto é, jamais transgrediu um só de todos os mandamentos da Lei de Deus.

 

Essa OBEDIÊNCIA PERFEITA de Jesus à Lei Moral de Deus, tanto em vida como na morte, forma a BASE LEGAL na qual Deus-Pai Se apoia para PEDOAR, JUSTIFICAR E SALVAR o pecador. Somente a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS À LEI é aceita por Deus-Pai.

 

Paulo escreveu: "Porque, como pela desobediência de um só homem [Adão] muitos se tornaram pecadores, assim também POR MEIO DA OBEDIÊNCIA DE UM SÓ, muitos se tornarão justos." Romanos 5:19, grifos e interpolação nossos.

 

Deus aceita a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, na vida e na morte, como o único argumento e a única base legal para justificar os pecadores. Não somos perdoados e justificados COM BASE em nossa própria obediência, pois todos nós somos pessoas que já conhecemos o PECADO, por teoria e por prática. Somos pecadores em essência, dos pés à cabeça, do nascimento à morte, mesmo tendo um título de CRISTÃOS. A obediência que conseguimos produzir é relativa e imperfeita, insuficiente para servir de BASE LEGAL para Deus-Pai nos perdoar, justificar e salvar. Isto quer dizer que nenhum pecador, nenhum, será justificado, perdoado e salvo com base em SUA PRÓPRIA OBRA RELIGIOSA, qualquer que seja essa boa obra. Todos nós precisamos de JESUS, o Messias-Cristo, de Sua Justiça Perfeita, pois Ele foi o único homem na Terra que "NÃO CONHECEU PECADO" e a quem Deus-Pai fez "UMA OFERTA PELA EXPIAÇÃO DO PECADO" de todos nós. 

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 19 de outubro.

 

A OBEDIÊNCIA DA FÉ

 

Leitura bíblica do dia: Gênesis 15:5 e 6; João 3:14 a 16; II Coríntios 5:14 e 15; Gálatas 5:6; Romanos 1:5; Hebreus 11:6.

 

O que é a OBEDIÊNCIA DA FÉ?

 

É preciso ter muito cuidado para não se enganar a respeito disto.

 

Muitas pessoas vão responder a esta pergunta afirmando: "Deus nos justifica e salva mediante a fé em Jesus. Deus nos dá fé, para crermos em Jesus, e essa fé nos leva à obediência à Lei de Deus, para sermos salvos."

 

Há um grande perigo aí. Fizemos uma grande volta, usamos de muitas palavras, mas voltamos outra vez ao velho legalismo, ou salvação pelas obras de obediência que produzo, pela fé. Dizemos que "obediência da fé" é a obediência que os crentes em Jesus produzem para serem aceitos, justificados e salvos por Jesus. Volta-se outra vez ao velho sistema de ser justificado e salvo pelo que eu faço, e não somente pelo que Jesus fez por mim.

 

Deus nos dá a JUSTIFICAÇÃO e a SALVAÇÃO em Jesus como um produto acabado, finalizado, e não como uma obra inacabada, que cabe ao pecador que tem fé terminar. Jesus declarou na cruz: "ESTÁ CONSUMADO" João 19:30. JESUS FEZ TODA A OBRA. Qualquer obra religiosa que eu faça, como cristão, nada vai acrescentar à SALVAÇÃO que Jesus já fez para mim. Deus me convida, pela pregação do Evangelho [boa notícia], a TOMAR POSSE DE MINHA SALVAÇÃO, pela fé em Jesus e em nome de Jesus. Foi a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, que eu devo aceitar e receber MEDIANTE A FÉ, que possibilitou para mim, por IMPUTAÇÃO (um crédito especial de Justiça Perfeita que Deus me concede) a ACEITAÇÃO na Família Cósmica de Deus, a Justificação, a Santificação, a Salvação e a Glorificação final. Todas essas bênçãos já são minhas em Jesus e por Jesus, e, pela fé, devo tomar posse delas, cada uma em seu tempo e lugar, segundo as provisões divinas. Deus não completa o incompleto que há em mim. Deus fez uma obra completa por mim, em Jesus Cristo (justificação); e faz uma obra completa em mim, pelo atuar do Espírito Santo em minha vida de crente (santificação). Ele não põe remendo novo em vestido velho. Ele me dá uma VESTE TOTALMENTE NOVA, Sua Justiça Perfeita.

 

O que é "obediência da fé"?

 

Não é minha obediência, fruto da minha fé. É a OBEDIÊNCIA PERFEITA DE JESUS, a qual recebo gratuitamente por fé, mediante imputação de justiça. Minha obediência pessoal a Deus nunca é a base para minha aceitação e justificação. Minha obediência a Deus não é expiatória, pois não faz remissão de pecados. A obediência perfeita de Jesus, que recebo por fé, é expiatória, pois inclui a morte dEle, para a remissão de meus pecados. E onde não há derramamento de sangue, não há expiação de pecados (Hebreus 9:22). Minha obediência a Deus é LAUDATÓRIA, pois é OBEDIÊNCIA COMO OFERTA DE LOUVOR A JESUS, e não substitutiva à obediência de Jesus. Pense nisto.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 20 e 21 de outubro.

 

A FÉ PROMOVE O PECADO?

 

Leitura bíblica do dia: Romanos 6; Gálatas 2:17 a 21.

 

Os mestres judeus tinham muito medo de que a pregação de Paulo, sobre a JUSTIFICAÇÃO somente pela fé em Jesus, fosse uma porta aberta para a liberalização do Pecado. Seria um pecar sem culpa. Ou pecar sem se envergonhar disto. Um erro não justifica o outro.

 

Paulo entendeu o pensamento dos mestres judeus, e seu exagerado temor de que sua pregação fosse mal compreendida. Imaginando ter diante de si a Sinagoga e os mestres da Lei fazendo-lhe perguntas, Paulo simulou tais perguntas em sua Carta aos Romanos. Em Romanos 5:20, Paulo escreveu: "Sobreveio a Lei para que avultasse a ofensa [o pecado]; mas onde abundou [se multiplicou] o pecado, superabundou [multiplicou-se mais ainda] a Graça." Romanos 5:20, interpolação e comentários nossos. Sabendo que seria mal entendido em suas declarações a favor da Graça de Deus, ou seja, da Justificação e Salvação somente pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo, Paulo começa Romanos 6, perguntando: "Que diremos, pois? Permaneceremos no Pecado para que seja a Graça mais abundante? [ou seja: "Precisamos pecar muito para que Deus revele Sua Graça de forma mais abundante?"]. Em outras palavras, eles estavam perguntando a Paulo se ele não estava, com sua pregação de justificação e salvação pela fé, incentivando as pessoas a pecar mais, e sem sentir remorso por isso. Paulo foi enfático em sua resposta: "DE MODO NENHUM!" Romanos 6:1. Leia todo o capítulo 6 e tire suas conclusões. Leia também Gálatas 5, onde Paulo fala da LIBERDADE dos que são salvos. Essa LIBERDADE significa Liberdade para pecar mais? Ou significa liberdade da escravidão ao pecado?

 

Apesar de todos esses questionamentos, nenhum cristão deve ficar com medo da pregação de Paulo sobre Justificação e Salvação somente pela fé em Jesus. Paulo estava correto, e seus oponentes legalistas estavam errados. Como também estavam errados os mestres liberalizantes, que proclamavam e ainda proclamam um LIBEROU GERAL, dando a entender que Justificação pela fé significa licença para pecar sem sentir culpa. Nunca se esqueça de que a pregação da Justificação pela fé em Jesus não está desvinculada da pregação do Juízo Vindouro. Leia Apocalipse 14:6 a 12, e veja como a mesma pregação que proclama o "Evangelho Eterno" proclama também que "é chegada a hora do Seu juízo", isto é, do julgamento de Deus sobre as ações humanas. E o mesmo Paulo, que pregou Justificação e Salvação somente pela fé em Jesus, pregou também que "cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus" (Romanos 14:12); e que "importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." II Coríntios 5:10.

 

Nunca se esqueça de que somos Justificados e Salvos mediante a fé em Jesus, mas seremos todos justificados pelas nossas obras, pois estas expõem publicamente, exteriormente, como vivemos a fé que dizíamos possuir. Pense nessas coisas!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

Diretor do Site Missionário: www.averdaderevelada.com.br 

 

 

COMENTÁRIO DA CARTA AOS GÁLATAS (verso-por-verso).

 

 

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