segunda-feira, 20 de setembro de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO 13 DA ESCOLA SABATINA

 

 

LIÇÃO 13

 

A "FORÇA" DO IRMÃO FRACO E A "FRAQUEZA" DO IRMÃO FORTE

 

Verso para Memorizar: "Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos [nós] compareceremos perante o tribunal de Deus." Romanos 14:10.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA:  Romanos 14 a 16.

 

INTRODUÇÃO

 

Romanos 14 e 15 focalizam problemas reais que estavam ocorrendo dentro da Igreja fundada por Jesus Cristo, envolvendo cristãos de origem judaica e cristãos de origem gentílica.

 

Havia na Igreja, nos dias de Paulo, discussões entre cristãos de origem judaica e cristãos de origem gentílica. E mesmo entre os cristãos de origem gentílica havia discussões. Pelo menos duas questões, segundo Paulo, estavam sendo motivo de disputas e debates na Igreja, tanto em Roma como em Corinto e em outras cidades. A questão relativa aos animais cujas carnes eram vendidas no mercado; e a questão dos feriados litúrgicos dos judeus, uma tradição que vinha dos tempos de Moisés. Em relação ao uso de CARNE como alimento, a discussão não era sobre Levítico 11, ou seja, entre animais "limpos", e próprios para alimentação; e animais "imundos", considerados impróprios para alimentação. A discussão girava em torno de ALIMENTOS SACRIFICADOS AOS ÍDOLOS, antes de serem vendidos no mercado. Muitos daqueles cristãos tinham sido, antes da conversão, adoradores de ídolos, e tinham presenciado os rituais onde esses animais eram oferecidos. Agora, convertidos ao cristianismo, preferiam não comprar essas carnes vendidas no mercado, pois não tinham certeza de que esses animais haviam sido oferecido antes a algum ídolo, em culto ao demônio. Por não terem tal certeza, preferiam comer legumes em lugar de carne. Alguns irmãos mais ousados e afoitos, que se achavam "fortes na fé" cristã, zombavam da sensibilidade desses irmãos e os consideravam pessoas "frágeis", ou "débeis" na fé, pessoas muito sensíveis a essas coisas, e que se deixavam impressionar facilmente. Essa ousadia dos irmãos "fortes na fé" parecia aos "frágeis na fé" ser uma insensibilidade, ou falta de fé, uma espécie de liberalismo que escandalizava a Igreja. Desse choque de opiniões nasciam os debates e as discussões acaloradas, provocando divisões entre irmãos, e um clima de conflito entre eles. Quanto aos judeus, as discussões giravam em torno dos feriados anuais litúrgicos dos judeus, os "sábados" anuais, que os judeus observavam religiosamente, com jejuns, orações, celebrações litúrgicas comemorativas de sua libertação do cativeiro egípcio, uma história completamente desconhecida para os cristãos gentios. No entanto, mestres judaizantes, presentes na Igreja em cada cidade, e que pareciam estar convertidos ao cristianismo, exigiam que os cristãos gentílicos seguissem essas comemorações litúrgicas anuais dos judeus, como se eles fossem judeus. Isto também provocava brigas, debates e discussões na Igreja.

Que fez Paulo? Aconselho que cada cristão respeitasse seu irmão. Que o AMOR deveria ser a ponte que facilitasse o diálogo entre eles. Mas cada um deveria amar seu irmão, e respeitar sua maneira de ser, aceitando-o como irmão em Cristo, quer fosse ele de uma fé sensível, frágil; quer fosse ele de uma fé forte, ousada e corajosa. Enfim, todos estavam ali, na Igreja, como irmãos em Cristo. Quanto ao julgamento de cada um, deixassem essa tarefa para Deus, o Juiz de todos, quer "fracos na fé", quer "fortes na fé". Que nenhum irmão se fizesse de juiz de seu próximo, emitindo juízo condenatório sobre ele. Isto iria facilitar a convivência deles, em suas diferenças, na Igreja. E haveria PAZ entre os irmãos, pois todos eles viveriam servindo a Jesus, em AMOR.

 

Estude a lição com muita atenção e aprenda a ser um cristão que aceita seu irmão em Cristo, mesmo ele sendo diferente de você.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 19 de setembro.

 

O IRMÃO "FRACO" E O IRMÃO "FORTE"

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 14:1 a 5

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Não foi Paulo quem classificou os membros da Igreja em "fracos" e "fortes". Essa classificação surgiu dentro da própria Igreja em Roma, assim como já havia surgido na Igreja em Corinto (leia I Coríntios 8). Paulo fez uso da linguagem corrente dentro da Igreja, para ensinar aos crentes a boa convivência que deve existir entre pessoas que expressam sua fé em Deus de maneiras diferentes.

 

O chamado "irmão fraco", ou pessoa de uma fé frágil, débil, era aquele irmão muito sensível na fé, e que se deixava impressionar por algumas coisas que via acontecer na Igreja. Esse irmão possuidor de uma fé sensível, frágil, fácil de se escandalizar com pequenas coisas que vê na Igreja, ficava ofendido e escandalizado quando via alguns irmãos se alimentando das carnes vendidas nos mercados da cidade, sem nenhuma preocupação em saber se aqueles animais haviam ou não sido antes oferecidos em algum culto de ídolos. Essa "ousadia" de alguns irmãos causava escândalo no irmão que tinha uma fé sensível e frágil. Então, esse irmão aparentemente "frágil" ou "débil" na fé fazia uso de sua aparente "fragilidade", ou sensibilidade, para julgar o irmão ousado, julgando-o como apostatado da fé, um liberal que escandalizava os irmãos mais conservadores. Por outro lado, o irmão que se achava "forte na fé", reagia com insensibilidade e dureza à fragilidade e sensibilidade do irmão que o acusava de liberal, e o declarava pessoa possuidora de uma fé "débil", "frágil" e "sensível", chamando-o de fanático religioso, fariseu, hipócrita e conservador. Na verdade, nem o "irmão fraco" era tão fraco assim; nem o "irmão forte" era tão forte assim. Cada um deles era um misto de "força" e de "fraqueza". Ambos os grupos precisavam aprender a AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO, para que houvesse PAZ na Igreja. Paulo declarou a ambos os grupos: "Porque nenhum de nós [cristãos] vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois vivamos ou morramos, somos do Senhor." Romanos 14:7 e 8, interpolação nossa.

 

O que vemos aí? Vemos a "força" do irmão "fraco" sendo usada para julgar e criticar os irmãos julgados "fortes", liberais e até apóstatas. Vemos, por outro lado, a "fraqueza" do irmão "forte", o qual ficava irado com seus irmãos frágeis, e reagia exageradamente, até com agressividade, recusando-se a se unir a eles. Cada um desses grupos se considerava vítima das críticas do outro grupo. E a Igreja se tornava em campo de guerra de opiniões, pois os debates e as discussões sobre tais assuntos eram constantes. E até hoje isto acontece em nossas igrejas, embora os temas que motivam os debates sejam outros, tais como cabelo, barba, roupas, comidas, maquiagem, costumes, posturas, etc. 

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 20 de setembro.

 

A MEDIDA QUE VOCÊS USAREM

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 14:10 a 14.

 

Jesus ensinou a todos nós:

 

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério [medida] com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também." Mateus 7:1 e 2, interpolação nossa.

 

É sempre mais fácil julgar nosso semelhante do que julgar a nós mesmos. Somos demasiadamente severos com o juízo que emitimos contra nosso próximo, especialmente se esse "próximo" não é alguém de nossa família, ou de nosso círculo íntimo de amizade. Com estes costumamos ser mais condescendentes e permissivos em nosso julgamento. No entanto, quando julgamos pessoas de quem não gostamos e a quem não apreciamos, somos excessivamente severos em nosso julgamento. Esta é a tendência natural em todas as pessoas, dentro ou fora da Igreja.

 

Em Romanos 14:10, Paulo declara que "todos compareceremos perante o tribunal de Deus", para sermos julgados.  O apóstolo Tiago aconselha-nos: "Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela Lei da liberdade. Porque o juízo [o julgamento de Deus] é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia [a graça, o favor não merecido] triunfa sobre o juízo [ou: no juízo]" Tiago 2:12 e 13, com interpolações nossas.

 

O fato é que todos os humanos, crentes ou não-crentes, serão julgados pelo Tribunal de Deus, conforme Eclesiastes 12:13-14; Romanos 14:12; II Coríntios 5:10. Ninguém ficará sem ser julgado por Deus, o Supremo Juiz de todo o Universo. E a "medida" para julgamento serão as nossas obras praticadas neste mundo. Jesus anuncia no Apocalipse: "Eis que venho sem demora; e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um SEGUNDO AS SUAS OBRAS." Apocalipse 22:12, grifos nossos. Somos salvos pela Graça de Deus, mediante a fé em Jesus. Mas seremos julgados pelas obras que realizamos nesta vida.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 21 de setembro.

 

NÃO DANDO MOTIVO PARA ESCÂNDALO

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 14:15 a 23; I Coríntios 8:12 e 13.

 

Nossa sociedade contemporânea perdeu a vergonha por completo, e há muito tempo não sabe o que é envergonhar-se, tamanha é a quantidade e frequência dos escândalos que acontecem entre nós. Os escândalos se sucedem, e já não causam muita reação negativa da parte daqueles que lidam com a boa moral e com os bons costumes. Pessoas que deveriam ser um exemplo de honestidade se tornam acostumados e viciados em serem desonestos, roubando com descaramento o dinheiro público. Poucas pessoas –acho que nem eles mesmos –acreditam nos políticos que governam nossas cidades, nossos estados e a nação. Quando estes falam em honestidade e moralidade, todos ao redor riem, pois sabem que se trata da raposa cuidando do galinheiro. No meio artístico, os escândalos também são frequentes, e há programas de televisão e revistas noticiosas que se especializam na divulgação pública desses escândalos. Também nos meios religiosos os escândalos se sucedem. Padres que são viciados em abusar de crianças; pastores viciados em sexo com membros da igreja que dirigem, e até com prostitutas; pastores que ganham verdadeiras fortunas explorando a credibilidade dos cristãos, especialmente dos cristãos pobres e de classe média. E por aí vai a maré de escândalos. Juízes que vendem sentenças, em todos os tribunais, geralmente liberando o rico e condenando o pobre, deixando desacreditada a "justiça", a qual continua cega, especialmente em relação aos membros do judiciário. Advogados que se vendem e também compram sentenças para seus clientes. Médicos que ganham verdadeiras fortunas vendendo atestados de saúde ou receitando drogas, e cometendo todo tipo de vileza na profissão. Professores que corrompem moral e sexualmente seus alunos e alunas. Comunicadores que ensinam a população a roubar, mentir, e a se prostituir moralmente. Escândalos, muitos escândalos.

 

Jesus advertiu a todos os moradores da Terra:

 

"Ai do mundo por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham os escândalos; mas AI DO HOMEM PELO QUAL VEM O ESCÂNDALO!"  Mateus 18:7, grifos nossos.

 

"Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mateus 13:41.

 

Paulo escreveu aos cristãos:

 

"Se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne para que não venha a escandalizá-lo" I Coríntios 8:13.

 

Paulo ensina, em Romanos 14, que os crentes em Jesus devem fugir dos escândalos em todos os sentidos. E se o nosso viver como cristãos está, em algum sentido, provocando vergonha e escândalo a alguém, devemos abandonar tal procedimento diante de nossos irmãos, mesmo que em nossa consciência nada haja que nos acuse diante de Deus. Por amor ao irmão "sensível", devo evitar, em sua presença, agir como se ele não existisse. Para evitar o tropeço e o escândalo do meu irmão mais "frágil" na fé, devo agir em respeito a ele, e não o desafiando. O AMOR manda que eu faça isto.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 22 de setembro.

 

OBSERVÂNCIA DE DIAS

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 14:5 e 6.

 

É verdade que a discussão, aqui, não é sobre o SÁBADO SEMANAL, pois este era um MANDAMENTO do Senhor, já observado pela Igreja desde o seu início. O evangelista Lucas escreveu sobre as mulheres e outras pessoas da Galileia que viajaram até à Judéia para as festas da Páscoa, naquela sexta-feira fatídica, quando Jesus foi julgado e condenado à morte: "Era o dia da preparação, e COMEÇAVA O SÁBADO. As mulheres que tinham vindo da Galileia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E NO SÁBADO DESCANSARAM, SEGUNDO O MANDAMENTO." Lucas 23:54 a 56, com grifos nossos. A Igreja, fundada por Jesus a partir de um remanescente fiel em Israel, tinha a cultura e o costume de guardar o SÁBADO do sétimo dia, conforme o mandamento (leia Êxodo 20:8 a 11). Não havia entre eles nenhuma noção de que o primeiro dia da semana, hoje chamado "domingo", fosse dia sagrado de culto semanal. Este é um costume que veio do paganismo para a Igreja sob a influência da Igreja de Roma. Paulo, em Romanos 14:5 e 6, não discute a validade do Quarto Mandamento da Lei de Deus. Não revoga a santificação do Sábado semanal.

 

Toda a discussão gira em torno dos dias sagrados das festas judaicas, os famosos "sábados" litúrgicos ou cerimoniais. Havia algumas festas fixas anuais em Israel, as quais comemoravam algum aspecto da libertação de Israel do Egito, por volta do décimo-quarto século antes de Cristo. Era costume e tradição dos judeus, mesmo dos judeus convertidos ao cristianismo, comemorarem esses dias festivos anuais. Não havia nada de errado ou pecaminoso nessas comemorações. O erro estava em que alguns mestres judaizantes, convertidos ao cristianismo, ensinavam que os cristãos vindos do ambiente gentílico deveriam também celebrar essas festas, considerar esses dias como santos, e seguir todo o ritual que os judeus seguiam, inclusive os jejuns. Nenhum cristão gentílico tinha esse costume e essa tradição. Aquelas festas nada falavam à cultura deles, pois eles não vieram do ambiente israelita. Não deveriam ser forçados e obrigados a seguirem tradições e costumes nacionais dos judeus, quando eles não eram judeus. Aquilo não era assunto de salvação eterna, nem da justificação pela fé em Jesus. Era questão de costumes e tradições religiosas de um povo. Este assunto foi discutido no Concílio de Jerusalém, no ano 49 DC, e ficou definido, com o aval do Espírito Santo (leia Atos 15), que aos cristãos gentílicos somente deveria ser exigido, de todas as instruções litúrgicas de Israel, o seguinte: (1) Abstenção da idolatria. Não deveriam cultuar a Deus fazendo uso de ídolos, ou seja, imagens de escultura; (2) abstenção das relações sexuais ilícitas. Realizar ato sexual fora do casamento, ou práticas sexuais muito comuns entre os gentios não convertidos, tais como o homossexualismo, a sodomia, o coito com animais, e o incesto. (3) Abstenção do uso de animais que foram mortos por sufocação, e não por degola. (4) Abstenção do uso do sangue como alimento (Atos 15:20 e 29). Não fala em abstenção da santificação do Sábado semanal.

 

Muitos judeus, e também, hoje, muitos adventistas do sétimo dia, fazem da santificação do Sábado semanal uma pedra de tropeço para pessoas de outras denominações, com quem entram em contado. Nossos irmãos, por simplicidade, e por não entenderem bem a teologia adventista, fazem da santificação do sábado semanal um fim em si mesmo, e dão a entender que se consideram salvos, e até melhores do que pessoas de outras religiões cristãs, somente porque santificam o Sábado. Esta é uma forma legalista de guardar o Sábado semanal e de ensinar sobre o assunto. Essa maneira de fazer as coisas causa polêmica, discussão e debate sem boas consequências. É preciso que nós, adventistas do sétimo dia, evitemos colocar o Sábado semanal como sendo um muro de separação entre nós, os adventistas do sétimo dia, e os cristãos de outras denominações, guardadores do domingo. Precisamos apresentar o Sábado semanal não pela perspectiva da Lei, mas pela perspectiva da Graça de Deus, pois antes que a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, fosse dada a Israel no Sinai (leia Êxodo 20), a santificação e repouso do Sábado já haviam sido dados por Deus a toda a raça humana, no Éden, conforme Gênesis 2:2 e 3, como uma dádiva da Graça divina para o bem-estar e felicidade da raça humana em geral. Essa perspectiva da Graça na doação do Sábado semanal à raça humana é a cosmovisão mais perfeita e correta sobre o assunto. Fugir dessa perspectiva significa desviar o foco, e centralizar a temática do Sábado sobre a Lei em si mesma, tornando a Lei e o Sábado fins em si mesmos, e não meios através dos quais Deus fez chegar Sua Graça até nós. Mude sua maneira de apresentar o assunto do Sábado semanal para pessoas guardadoras do domingo, e veja os resultados positivos que surgirão dessa nova abordagem teológica. Neste caso o AMOR fará com que haja compreensão, aceitação e boa convivência entre irmãos que pensam de forma diferente.

 

Cada cristão tenha sua fé bem firmada em Jesus. E tudo o que você fizer, em sua experiência religiosa, faça-o com convicção, com certeza de que está fazendo a vontade de Deus. Viva sempre mediante sua fé em Jesus. Pois "tudo o que não provém de fé [ou não é da fé em Jesus] é pecado." Romanos 14:23, interpolação nossa.

 

Para um estudo mais amplo sobre o assunto, leia meu livro:  "ABUNDANTE NO MANDAMENTO DO SÁBADO"

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 23 e 24 de setembro.

 

BÊNÇÃO FINAL E CONCLUSÃO

 

Leitura Bíblica do Dia: Romanos 15 e 16.

 

O que significa ser crente em Jesus?

 

Significa viver pela fé na pessoa e obra de Jesus. Significa tomar a Jesus como Substituto e Exemplo de vida. Significa seguir os passos de Jesus.

 

Quer saber como ser um bom cristão? Olhe "firmemente para Jesus, Autor e Consumador da fé..." Hebreus 12:2. Faça de Jesus a sua referência, o seu Modelo, o seu Paradigma. Leia tudo o que puder, na Bíblia, sobre a pessoa, vida e obra de Jesus de Nazaré e, então, busque o poder do Espírito Santo para imitar Jesus em tudo o que Ele foi e fez. Assim agindo, você será reconhecido como verdadeiro seguidor de Jesus.

 

Paulo encerra sua Carta aos Romanos fazendo uma declaração profético-escatológica importante para a Igreja:

 

"E o Deus da paz em breve esmagará debaixo de vossos pés a Satanás..." Romanos 16:20. Esta será a vitória final da Igreja de Jesus Cristo sobre Satanás. Jesus já triunfou sobre Satanás, na Cruz e na Ressurreição. No final, pelo poder de Deus, e tendo a Jesus glorificado como o Grande Guerreiro em favor do Seu povo, a Igreja também conhecerá o seu triunfo sobre o maligno. Isto foi mostrado a João nas revelações do Apocalipse: "Pelejarão eles [Satanás e todos os ímpios presentes na Tríplice Aliança Ecumênica do Mal, conforme Apocalipse 13 e 17] contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fieis, que se acham com Ele [o remanescente fiel, a Igreja do final dos tempos]" Apocalipse 17:14, com interpolações e comentários nossos. Foi sobre essa vitória final de Jesus e de Sua Igreja fiel que Paulo falou em Romanos 16:20.

 

Que o Deus de toda paz conquiste seu coração, sua alma, sua vida. Amém.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho.

 

 

 

 



 

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