domingo, 30 de maio de 2010

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 10 DA ESCOLA SABATINA


LIÇÃO 10

 

INTEGRIDADE:  INTEIREZA E SANTIDADE

 

Verso para Memorizar: "Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós." Tito 2:7-8, NVI (Nova Versão Internacional).

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 39:6 a 12; I Samuel 24:1 a 10; Daniel 6:1 a 10; Mateus 4:1 a 11; Romanos 1:26 e 27; Efésios 3:14 a 21.

 

 

INTRODUÇÃO

 

INTEGRIDADE está relacionada com algo inteiro, completo, total. Uma pessoa íntegra, inteira, que evita o mal e busca sempre o bem, é o tipo de pessoa que a Igreja e o mundo precisam com urgência. Existe muita hipocrisia e falsa religiosidade entre as pessoas que se afirmam cristãs. Ou, como diz o ditado popular: "Nem tudo o que reluz é ouro". O Cristianismo seria muito mais acreditado se todos os cristãos assumissem sua vida religiosa de forma inteira, completa. Existe muito "oba-oba", muita manifestação externa de religiosidade e santidade. No entanto, nem tudo o que parece ser "santo" o é de fato e de verdade. A beleza e honra de um cristão é seu COMPROMETIMENTO com seus valores éticos-morais-espirituais. Vestir a camisa; estar comprometido; vivenciar a verdade evangélica; falar como cristão; pensar como cristão; vestir-se como cristãos; alimentar-se como cristão; recrear-se como cristão; adorar como sincero e honesto cristão. Isto é comprometimento com Cristo, Sua Palavra e Sua Igreja. Ser cristão pela metade, ou por um terço, não atende a necessidade espiritual de nenhuma pessoa. As pessoas ao nosso redor não acreditam em nossa religião se não a praticamos por inteiro. Santidade significa separar-se de tudo o que nega a fé cristão, e se entregar por completo aos princípios e valores ensinados na Bíblia.

 

A Lição 10, da Escola Sabatina, discute exatamente isto. Leia todo o texto e aprenda.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 30 de maio.

 

JESUS NO DESERTO

 

Leitura Bíblica do Dia: Mateus 4:1 a 11.

 

Vivemos na época do "politicamente correto", ou "pensamento de grupo". Se determinado grupo de pessoas na sociedade pensam de determinada maneira, e este grupo exerce certo domínio, então é bom que todos sigam esta forma de pensar, para que seja aceito no grupo. Vemos isto até na Igreja. Pastores e obreiros que pensam por si mesmos, e não ficam presos unicamente ao pensamento de grupo, muitas vezes são rejeitados, acusados de serem "politicamente incorretos", e não conseguem alcançar postos de destaque na hierarquia da Igreja, pois estes cargos estão já destinados aos que seguem sem discordar do pensamento do grupo dominante. O mesmo ocorre na igreja local, entre os oficiais da igreja. O grupo que domina a igreja local, quer seja culturalmente forte, ou financeiramente forte, determina "quem" deve ocupar os cargos e dirigir as atividades da igreja. Os que discordam desse grupo, os "politicamente incorretos", são excluídos e deixados de fora, pois eles incomodam aqueles que determinam como o grupo deve pensar e agir. Jamais seguir a maneira de pensar de um grupo dominante, ou estar "politicamente correto, significou estar agindo corretamente. É verdade que quando você discorda de um grupo de pensamento dominante, e se posiciona em direção contrária, torna-se vítima do grupo dominante. Todos os "do grupo" olham para você como alguém "estranho ao ninho", ou "do contra", uma "minoria" que não deve ser acreditada. E todo o grupo dominante se volta contra você no sentido de rejeitar e anular por completo sua forma ser e pensar, e até movimentando os méis de comunicação no sentido de desacreditar e levar a ridículo sua forma de pensar diferente. Isto intimida muita gente. Os jovens, imaturos e desejosos de sempre serem aceitos "em grupos dominantes", muitas vezes cedem facilmente ao "pensamento em grupo", e se deixam levar pela filosofia de vida dominante, negando e silenciando seus valores, conceitos e forma de pensar até então, as quais se chocam contra o pensamento do grupo. É por isso, pelo medo da intimidação, da chacota, da rejeição, que muitos jovens crentes, bem criados na Igreja, muitas vezes apostatam da fé quando vão para escolas e faculdades fora das instituições da Igreja Adventista. Eles se deixam seduzir e dominar pelo pensamento do grupo dominante ali, querem ser politicamente corretos, não desejando ser motivo de crítica, zombaria ou rejeição. Preferem rejeitar a fé na qual foram criados, para serem aceitos pelo grupo dominante.

 

Jesus também lutou muito contra o "pensamento de grupo", daqueles que dominavam a religião e a política de Seu tempo, os dirigentes do Sinédrio e do Templo em Israel. Jesus era para eles um elemento "politicamente incorreto", uma pessoa que não se encaixava no "pensamento de grupo"; alguém que ousava pensar por si mesmo, sem se deixar dominar por aquilo que os formadores de opinião pensavam. Jesus era um Livre-pensador. Ele sabia o que queria. Ele sabia o que era Certo ou Errado fazer, e sempre escolhia o Certo, definindo o "Certo" à luz do "está escrito" na Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, reveladas por Deus a Moisés e aos Profetas hebreus. Este era o parâmetro de aferição do CERTO e do ERRADO, para Jesus.

 

Lendo o texto de Mateus 4:1 a 11, quando Satanás vai ao encontro de Jesus no deserto, e O tenta a pensar diferente sobre Deus e sobre Si mesmo. Satanás tenta enganar Jesus, zomba dEle, oferece-Lhe vantagens materiais, desafia Sua confiança no Pai Eterno, tenta fazer Jesus depender dele, Satanás. Tudo o que Satanás fizera com Adão e Eva, no Éden, ele agora tenta fazer com Jesus de Nazaré, o Segundo Adão. Porém onde o primeiro Adão caiu, o Segundo Adão Se saiu vitorioso. Que arma Ele usou? O infalível "ESTÁ ESCRITO". Jesus aceitou para Si não o pensamento da maioria dominante na Terra, esperando ser aceito, aplaudido e abraçado pela multidão. Jesus aceitou sempre o pensamento da minoria, Seu Pai Eterno, pensamento este já revelado aos homens e anotado nas páginas sagradas do Livro Santo, a Bíblia Sagrada. Ele fez do "está escrito" a Rocha sobre a qual construiu toda a Sua defesa contra o pensamento dominante, que Satanás impusera ao planeta Terra. Firmou-Se nesta Rocha, e saiu do deserto como vencedor sobre o Diabo. Este também é o segredo da vitória morar, ética e espiritual para crianças, jovens e adultos cristãos. Leia Salmos 119:9 a 11. Aja como Jesus!

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 31 de maio.

 

MANTENDO A INTEGRIDADE

 

Leitura Bíblica do Dia: Gênesis 39:6 a 12; I Samuel 12; 24:1 a 10; Daniel 6:1 a 10.

 

Os textos acima apresentam três homens de Deus. Esses homens se mantiveram íntegros, leais e fieis a Deus em tempos de crise e de frouxidão moral. Quando o pensamento de grupo levava as pessoas a se afastarem de Deus, e o ser totalmente fiel era considerado "politicamente incorreto", pois os que mandavam se recusavam a ser íntegros em seu procedimento, esses três homens: José, Samuel e Daniel aceitaram para suas vidas o desafio de ser inteiramente fieis ao Senhor.

 

JOSÉ é sempre apresentado aos jovens como modelo de integridade, retidão e pureza moral. Ele esteve frente a frente com o mal, com o sexo fácil, com a oportunidade de se vingar e punir seus violentos irmãos, mas sempre se recusou a agir de maneira que contrariasse a vontade de seu Deus. Lendo a história de José, todo jovem sábio o toma como referencial de vida íntegra. Vale a pena lhe seguir o modelo de vida. Vale a pena reproduzir na vida pessoal o modelo de moralidade e comprometimento com a fé, que José revelou a cada passo que deu na vida.

 

SAMUEL governou Israel durante quarenta anos. Ele foi sacerdote e juiz em Israel, num tempo de muita crise moral e espiritual. Estabeleceu reis e repreendeu reis. Foi firme quando precisou ser firme. Foi amoroso e carinhoso quando precisou sê-lo. No final, quando os israelitas pediram-lhe um rei para os governar, e Deus mandou que Samuel atendesse ao povo, ele renunciou publicamente a seu ofício de juiz em Israel, pois o povo agora tinha um rei: Saul. Em seu discurso de renúncia, despedida e recolhimento ao silêncio, Samuel desafia o povo a quem ele governara por quarenta anos: "Eis-me aqui; testemunhai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido [o rei Saul, que acabara de ser escolhido para reinar em Israel]: De quem tomei o boi? De quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei suborno para encobrir com ele os meus olhos [e não julgá-lo retamente]? E vo-lo restituirei!" I Samuel 12:3, interpolação nossa. Que governante, do Brasil ou de outro país do mundo, depois de governar uma nação por quarenta anos, podia perguntar a seu povo essas coisas de cabeça erguida? Que presidente de Campo, de União, de Divisão faria isto e ficaria de consciência tranqüila? Que pastor distrital perguntaria isto à suas congregações e ficaria de consciência limpa? Samuel perguntou. Que respondeu o povo a ele? Vejam a resposta do povo, reunido em assembléia geral: "Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem tomaste coisa alguma das mãos de ninguém!" I Samuel 12:4. Isto é INTEGRIDADE. Isto é SANTIDADE. Que todos os que dirigem alguma coisa na Igreja Adventista, em qualquer nível, tome Samuel como referência de procedimento.

 

DANIEL teve sua vida virada ao avesso em Babilônia. Pessoas que gratuitamente se fizeram inimigas dele rebuscaram todos os seus atos como Auditor Geral do reino da Pérsia, durante o governo de Dario, o Medo, e de Ciro, o Persa, e nada encontraram em sua vida profissional que denegrisse sua honra e caráter (leia Daniel 6:1 a 4. A que conclusão seus inimigos chegaram sobre a integridade moral e ética de Daniel? Eles confessaram: "Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não procurarmos contra ele na lei do seu Deus." Daniel 6:5. Nada acharam em sua vida profissional que falasse mal do seu procedimento. Isto para um AUDITOR FISCAL era algo estrondoso e raro em qualquer nação do mundo. Então eles decidiram vasculhar a vida religiosa, espiritual, de Daniel. Fiscalizaram ele durante um dia inteiro. O que descobriram? Descobriram que Daniel tinha vida religiosa regular, comprometida com seu Deus, e orava sistematicamente três vezes ao dia, em seu quarto. Então eles montaram um esquema imoral e injusto. Convenceram o rei Dario a baixar um decreto proibindo a qualquer pessoa fazer orações e culto a qualquer deus, a não se ao próprio rei, o qual era adorado como se fosse divino. O rei Dario, sentindo-se adulado e lisonjeado, concordou e assinou o decreto. Daniel soube do decreto, mas não mudou nada em seu programa de vida religiosa. Continuou orando a Deus, ajoelhado em seu quarto, três vezes por dia. Ele não se intimidou com o decreto, nem abandonou sua fé e deveres religiosos somente para ser "politicamente correto" e seguir o "pensamento de grupo", como muitos adventistas e cristãos em geral costumam fazer. Ele perseverou firme na fé em Deus, e se manteve leal. Foi acusado diante do rei. Foi preso e jogado num covil de leões famintos. Deus o protegeu, e ele saiu dali ileso, sem nenhum arranhão. Seus inimigos foram jogados no mesmo covil, e foram devorados pelos leões do palácio real.

 

Que cristão de hoje, da Igreja Adventista, da Batista, da Presbiteriana, da Metodista, dos pentecostais, dos católico-romanos, e de outras denominações ditas cristãs, aceita proceder como Daniel procedeu? De que cristãos seus inimigos e perseguidores diriam dele hoje: "Nunca encontraremos ocasião alguma para o acusarmos..."? Até que ponto você, que se afirma cristão e se exibe publicamente como crente, está disposto a ir em seu comprometimento com Deus e com a Bíblia? Você trocaria Jesus por uma namorada ou namorado? Você trocaria Jesus por um emprego? Você trocaria Jesus por algum destaque na sociedade atual e pelo aplauso do mundo? Você trocaria Jesus por cargos e salários? Você trocaria Jesus por seu time preferido? E pela seleção brasileira? Você preferiria assistir aos jogos do Brasil na copa, mesmo sendo nas horas sagradas do Sábado, do que se manter íntegro e com a TV desligada? Você trocaria Jesus por sua galera no Orkut, Facebook, Twitter ou coisa semelhante? Você trocaria a Bíblia por livros de romance, esportes, e cultura geral? Você....? Até que ponto você está pronto a ir em sua integridade, pureza e santidade? Você, pastor? Você, ancião? Você presidente de Campo, União, Divisão e Instituições Adventistas em geral? Você que tem cargo na Igreja? Você que não tem cargo na Igreja? Até onde essa nossa "fé em Jesus" nos leva? Pense nessas coisas durante algumas horas. Faça estas perguntas a você mesmo e seja honesto nas respostas.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 01 de junho.

 

INTEGRIDADE NA VIDA ESPIRITUAL

 

Leitura Bíblica do Dia: Efésios 3:14 a 21.

 

Neste assunto, nós, adventistas do sétimo dia, temos uma forma de pensar holística. Nós somos um todo, indivisível. Jamais devemos dividir em compartimentos estanques, isolados, e completamente separados um do outro, nossas atividades profissionais, culturais, sociais, econômicas, lúdicas e religiosas, como se disséssemos: "Meu compromisso com Deus e com a Bíblia é somente em relação à minha vida espiritual, religiosa, como membro da Igreja. Ninguém tem nada a ver com aquilo que eu faço fora da igreja, em minhas outras atividades." É honesto a um crente pensar assim? Está ele refletindo um pensamento bíblico, divino? Leia o que Paulo ensinou aos crentes em Jesus: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31. Paulo tinha um pensamento holístico. Ele via o ser humano como um todo. O homem inteiro, total, pleno, inclui Deus, a Bíblia, a Igreja e os planos e desígnios de Deus para sua vida como uma totalidade, e não somente como parte do seu viver. Cada crente é chamado para estar comprometido com Deus em toda e qualquer atividade em que se envolva. Em tudo o que eu faço, ali está um servo de Deus. E as pessoas ao nosso redor, que convivem conosco, pensam assim também. É tanto que quando um crente procede de maneira errada em qualquer atividade, logo surge alguém para nos apontar o dedo e dizer: "Ele/ela não é crente? Por que age como se não o fosse?" E assim o nome de Deus, que recebemos no ato do batismo, é blasfemado diante dos ímpios. E muitos se recusam a ser crentes pelo mal e falso testemunho que damos a respeito daquilo que significa ser crente.

 

 Nosso Juiz é Deus. Mas as pessoas com quem convivemos nos julgam também. Todos eles querem ver o habitar de "Cristo em vosso coração", de que Paulo falou aos cristãos de Éfeso (leia Efésios 3:16). Não proceda como alguns adventistas o fazem: Nos dias de culto, especialmente aos sábados, põem sobre si uma capa de crente, e se apresentam como cristãos. Ao saírem da igreja, e se dirigirem ao lar e às atividades da semana, tornam-se em diabo: roubam, mentem, adulteram, negam a Verdade, tomam bebidas alcoólicas, fumam, trapaceiam, jogam jogos de azar, batem na esposa, maltratam os filhos, compram e não pagam, prometem e não cumprem, desejam a mulher do próximo, desonram a santidade do sábado, subornam os policiais, mentem no pagamento de impostos e tributos, brigam no trânsito, dizem palavrões, fazem parte de grupos de infieis, vestem-se como se nunca soubessem o que a Bíblia afirma, fofocam da vida alheia, destroem a reputação do próximo, ambicionam honrarias mundanas, exibem riquezas e luxo, são promíscuos sexuais, são exibicionistas sexuais na Internet, e fazem uma porção de coisa errada, indignas de um viver cristão. No sábado, vão aos cultos para conversar, namorar, fofocar, zombar dos pregadores, dormir, andar pelos corredores e arredores do templo, resolver negócios, exibir roupas e maquiagens, e fazer uma porção de outras coisas, menos cultuar integralmente ao Senhor. Alguns nem vão aos cultos no templo. Outros vão de forma tão preguiçosa e desanimada, que parecem bois caminhando para o matadouro: não levam a Bíblia, nem hinário, nem lição da Escola Sabatina. Criticam a tudo e a todos. Querem que o culto acabe logo, e o sábado acabe mais rápido ainda, pois querem se divertir no shopping e se encontrar com os amigos. Isto é ser crente? Isto é vida religiosa? Isto é ser adventista do sétimo dia? Não pense em alguém que você conhece na igreja. Pense em você mesmo/a!

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 02 de junho.

 

INTEGRIDADE SEXUAL

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 119:9 e 11; Romanos 1:26 e 27; I Coríntios 6:15 a 18; I Tessalonicenses 4:3; Judas 1:7; Apocalipse 21:8.

 

O pensamento de grupo que predomina em nossa sociedade, a respeito da sexualidade, é de corar até anjo de pedra. Nossos meios de comunicação em massa se aprimoram e competem no sentido de mostrar a sexualidade humana da maneira mais escancarada possível, provocando a libido de seus espectadores e ouvintes. Novelas, filmes, programas de auditório, comerciais, tudo é preparado com boa dosagem de sexualidade, visando captar a atenção e o interesse das pessoas. E milhões de pessoas ficam hipnotizadas diante das cenas de nudez e atividade sexual ao vivo e em cores. Muitos aproveitam estas cenas e atividades para interagirem, participando junto, simultaneamente, em suas casas. Crianças, adolescentes, jovens e adultos são diariamente inundados de cenas de nudez e práticas sexuais. Nossas autoridades são medrosas e pusilânimes, desprovidos de grandeza moral e senso de autoridade para proibir estas coisas. Sempre que surge alguém falando contra, é logo taxado de ser "politicamente incorreto" e que não segue o "pensamento do grupo", ou "censor" dos costumes sociais, ultrapassado, cafona, antiquado, de mente estreita e coisas assim. Nossas autoridades são fracas moralmente falando. Muitos deputados, senadores, juízes, governadores, prefeitos, promotores estão envolvidos em abuso sexual contra crianças e adolescentes, e a maioria deles recebe propina para silenciar diante dessa vergonha nacional e mundial. Enquanto isso, a indústria da pornografia cresce a olhos vistos, dando grandes lucros financeiros aos que a comandam. Milhares de adolescentes e jovens são anualmente enganadas, em todo o país, com a fantasiosa promessa de grandes salários, caso elas aceitem ser modelos de agência tal e qual. A maioria se torna prostituta social, deitando-se sexualmente com gerentes e donos de agências, além dos olheiros que as buscam em suas cidades e as levam para os grandes centros. Meninas e meninos são vendidos para servirem de objetos sexuais de trogloditas modernos, homens e mulheres de mente e corações pervertidos, que respiram sexo as 24 horas do dia, sem respeito a pessoa alguma. E essas pessoas dominam os meios de comunicação em massa, dando-lhes altíssimos lucros. Todos os vícios e desvios sexuais são apresentados na TV de forma brilhante, bela, como se fossem apenas formas e opções na prática do sexo. Junto a tudo isto vem o cigarro, as bebidas alcoólicas, as drogas, as enfermidades emocionais e físicas, como bulimia, anorexia, e desvios de caráter e de personalidade.

 

Hoje, quando um rapaz ou uma moça se declaram publicamente "virgem", isto causa no grupo uma comoção, como se tal pessoa estivesse anunciando uma tragédia pessoal. Logo entra em cena e em atividade o "pensamento de grupo", e tal jovem é levada/o ao ridículo, à zombaria, ao desprezo, como se fosse alguém indesejado no meio dominante. E muitos jovens, moças e rapazes, com medo de serem alienados e rejeitados nesses meios, mentem, afirmando ter experiência sexual, ou vão com a maioria, e se prostituem sexualmente junto com os outros. Uma moça que começa a ter relações sexuais aos 15 anos de idade, e casa aos 30 anos, se ela teve relações sexuais com quatro jovens diferentes por ano, chegará ao casamento tendo tido 60 parceiros sexuais. E olha que muitas jovens têm essa quantidade de relações sexuais com parceiros diferentes (4) por semana, e, algumas, por dia. A sociedade bate palmas, e afirma que isto é assim mesmo, pois os jovens têm de se divertir enquanto podem. Masturbação, homossexualismo, libidinagens, sexo oral, anal, e outras formas de perversão sexual são mostradas livremente na TV, como se fossem as coisas mais normais da vida. E assim nossa juventude vai ficando atiçada sexualmente desde bem jovens. Crianças são incentivadas a namorar ainda no Jardim de Infância. Pais permitem que os filhos levem namorados e namoradas para casa, e transformem seus quartos em bordeis permitidos e aceitos.

 

Até os jovens adventistas têm sido afetados grandemente por esse clima nacional de sexualidade sem restrições e sem censuras. Muitos jovens de nossa igreja têm tombado em sua fé e ligação com Deus e com sua igreja, porque se deixam seduzir pela oferta barata e permanente de sexo fácil. Anciãos, pastores, dirigentes de departamentos e membros da igreja em geral, casados e solteiros, têm-se tornado vítimas do sexo abundante que é oferecido na cidade e nos meios de comunicação. A Internet está aí, com seus sites de pornografias, oferecendo tudo de graça, em cores e ao vivo. Pessoas da nossa igreja se trancam em seus quartos, ou em seu ambiente de trabalho, e mantêm por horas a fio conversa pornográficas com desconhecidos do Brasil e do mundo. As câmeras usadas em computador (webcan) filmam todo o corpo, e especialmente os órgãos genitais, de moças e rapazes, de homens e mulheres, casados e solteiros, e essas imagens são trocadas entre os membros de redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, e outras menos conhecidas, causando estragos morais e espirituais na vida de milhares de pessoas, destruindo casamentos, pervertendo os jovens, e levando à lama moral e espiritual milhares de vida, como se tudo fosse uma inocente brincadeira à distância e sem testemunhas oculares. Tudo de graça. Tudo fácil. Tudo em cores.

 

No meio desse mar de lama moral, vem a Igreja Adventista e pede aos seus membros, jovens e adultos, que se conservem sexualmente puros em um mundo impuro. Que os jovens evitem a prática sexual pré-conjugal. Que os casados respeitem seus cônjuges, fugindo do adultério. Que os solteiros evitem os vícios sexuais e o sexo sem compromisso com o casamento. Está a Igreja errada? Não, jamais. A Igreja Adventista está refletindo a Bíblia Sagrada. Está seguindo os ensinos de Jesus, dos profetas e dos Apóstolos. Está firme em um "está escrito", ou "assim diz o Senhor". Não pode nem deve a igreja transigir neste assunto, favorecendo o pecado. Não podem os pastores e anciãos, líderes principais da igreja, ser fracos, pusilânimes e inseguros nessas questões que envolvem a sexualidade. A firmeza e determinação de nossos dirigentes eclesiásticos em questão de ética e moral, muito em relação à sexualidade, é de suma importância para conter, em parte, pelo menos nos arraiais da nossa igreja, a maré sem controle de imoralidade e promiscuidade sexual que varre nossa sociedade posmoderna. Não devem nossos jovens, e nossos irmãos adultos, terem vergonha e pudor de se assumirem sexualmente íntegros, puros e contrários ao "pensamento de grupo". Não devem temer nem se intimidar com o ser "politicamente incorreto" em relação ao que a sociedade pensa sobre este assunto. Se os dirigentes da Igreja Adventistas não forem fracos, medrosos, pusilânimes e inseguros neste assunto, é possível que muita coisa melhore entre nós em relação à sexualidade dos membros. É possível conter até certo ponto a onda gigante que nos afoga. Certamente não atingirão o 100% de integridade com todos os membros da Igreja, porque sempre há aqueles que escolhem ficar com a maioria, e serem "politicamente corretos" em relação à sexualidade moderna, seguindo o que o mundo pensa. Mas a firmeza dos dirigentes oferece aos membros um caminho certo a seguir, um direcionamento seguro e confiável. Está aí o desafio!

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 03 e 04 de junho.

 

AGINDO COM BASE NA CONVIÇÃO

 

Leitura Bíblica do Dia: Salmos 119:9 e 11; Eclesiastes 12:13 e 14; Daniel 1:8.

 

Quando leio na Bíblia sobre a vida do profeta Daniel, encontro em seu livro esta jóia de pensamento e decisão:

 

"Resolveu Daniel firmemente não se contaminar..." Daniel 1:8.

 

Que decisão extraordinária! Ele tomou uma decisão para a vida, e ficou firme nesta decisão todos os dias de sua vida. Ele não aceitou ficar a reboque de outros. Não aceitou que outras pessoas lhe dissessem como deveria ser e agir. Não esperou que outros decidissem por ele. A situação era grave, e urgia a tomada de uma decisão definitiva. Ele poderia até ser morto pelo rei Nabucodonosor, por causa de sua decisão. Mas ele decidiu ao lado daquilo que sua consciência achava que era o correto. O que o levou a tomar esta decisão segura e firme? CONVICÇÃO!  Ele sabia o que queria da vida e para a vida. Ele firmou sua fé no Deus da Bíblia, e dela não se afastou por nada. Muitas pessoas ao seu redor o aconselharam a não tomar aquela decisão. O próprio cozinheiro-chefe do rei aconselhou que ele não agisse de maneira contrária ao que o rei ordenara. Daniel, diziam eles, deveria ser "politicamente correto" e deveria seguir o "pensamento do grupo", da maioria. Daniel foi zombado, levado ao ridículo, tomado com extremista, fanático e coisas assim, as mesmas coisas que nos dizem hoje, quando tomamos decisão firme ao lado de Deus e do bem, recusando o pensamento da maioria. Mas Daniel tinha fortes convicções morais, éticas e religiosas. Ele não era um "maria-vai-com-as-outras", deixando-se levar de um lado para outro, seguindo a cabeça alheia. Sua filosofia não era a do "eu não vou; vão me levando". Daniel não era daqueles que ficavam parados, sem ação, esperando somente as coisas acontecerem. Daniel fazia as coisas acontecerem, e dava ritmo e velocidade aos fatos. Ele estava sempre no comando de suas ações, e entregava a Deus sua vida. Ele deixava que Deus fosse o Senhor de sua vida. E como foi a vida de Daniel? Uma vida vitoriosa e virtuosa. Nem seus inimigos, ao vasculharem sua vida, acharam algo que denegrisse sua imagem e caráter. Por que? Porque Daniel "resolveu firmemente não se contaminar..." pelas coisas erradas e não bíblicas ao seu redor. Ele decidiu e ficou firme em sua decisão. Nada nem ninguém o afastou da decisão correta que tomou para si. E quem o seguiu? Seus três amigos íntimos de juventude: Ananias, Misael e Azarias (Daniel 1:6). Nossos jovens precisam seguir o exemplo de Daniel e de seus três amigos (leia Daniel 1 a 3 e 6). Nossos jovens precisam pensar por si mesmos, e decidir: "Eu quero ser tão firme e resoluto em minhas convicções pessoais como o foi Daniel."

 

Tem coisa mais bela do que um jovem, rapaz ou moça, que "decide firmemente não se contaminar" e fica fiel à sua decisão pelo resto da vida, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda? Não, não tem. Por isso Daniel é admirado pelos jovens cristãos que estudam as Escrituras e buscam descobrir "herois" a quem seguir, a quem imitar. Quer um modelo de jovem honesto, fiel, firme em seus propósitos e objetivos na vida: JOSÉ e DANIEL são dois exemplos para todos nós. São "heróis" de Deus e para nós todos. O exemplo de vida que deixaram é o mais elevado testemunho do que significa ser "crente", ser servo fiel a Deus.

 

Sigamos, pois, seus passos!

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 



 


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