segunda-feira, 26 de abril de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO 5



 

LIÇÃO 5

 

O AMBIENTE

 

Verso para Memorizar: "Ao Senhor pertence a Terra e tudo o que nela se contém; o mundo e os que nele habitam." Salmos 24:1.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 1 e 2; 2:18 a 24; 3:7, 17 a 19; Salmos 24:1; Isaías 42:5; 45:12 e 18; Mateus 25:34 a 46: Marcos 2:27-28; 3:4. Romanos 1:18 a 32. II Pedro 3:9 a 13; Apocalipse 20 a 22.

 

INTRODUÇÃO

 

Segundo as Escrituras Sagradas, que nós, adventistas do sétimo dia, cremos ser a revelação da vontade de Deus à raça humana, através dos profetas, de Jesus Cristo e dos Apóstolos, foi IAVÉ, o Deus Eterno, Quem criou o Universo em geral, e a Terra, em particular, "no princípio", conforme Gênesis 1 e 2. Não sabemos determinar quando foi a data deste "princípio" mencionado em Gênesis 1:1, quando "os céus e a terra" foram criados. Já em relação à SEMANA DA CRIAÇÃO, quando Deus definiu, estabeleceu e criou o ecossistema próprio para a existência de seres vivos, animados e inanimados, sobre a Terra, e durante a qual criou esses mesmos seres vivos, incluindo aí a raça humana, os melhores cronologistas estabelecem que isto ocorreu por volta de 4.000 anos antes de Cristo, um pouco mais, um pouco menos, não sabemos exatamente. Antes da SEMANA DA CRIAÇÃO, mencionada em Gênesis 1:2 a 31 e 2:1 a 25, afirma a Bíblia que "a Terra era sem forma e vazia" e que "havia trevas sobre a face do abismo", e que "o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gn 1:2). Ora, se havia densas "trevas", e se as "águas" dominavam o ambiente, é lógico que, estando o globo terrestre debaixo de imensas massas de água, era impossível a um observador externo saber exatamente qual era a forma da Terra, se era redonda, triangular ou quadrada. Quanto ao termo "vazia", isto indica a ausência de seres vivos e outros elementos ordenados na superfície da Terra, antes da Semana da Criação. Nesse tempo que antecede a Semana da Criação, a Bíblia já menciona a existência da "água" e do "ar". Em nenhum momento é mencionado que, na Semana da Criação, Deus cria a "água" e o "ar", pois já eram elementos existentes. Na Semana da Criação, Deus põe ordem no caos, no "abismo", e cria o ecossistema apropriado para que nele habite a Raça Humana, elemento principal de Sua criação na Terra, e para quem todas as coisas estavam sendo feitas pelo Senhor. A lição desta semana vai focalizar esse ecossistema perfeito que Deus criou, na Semana da Criação.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 25 de abril.

 

CRIANDO O AMBIENTE (ou ECOSSISTEMA)

 

Leitura Bíblica: Gênesis 1 e 2.

 

Do caos, Deus tirou – ou estabeleceu – ordem. Do vazio, Deus estabeleceu os elementos que iriam formar o ecossistema terrestre. E o que Deus tinha em mente, quando iniciou, no primeiro dia da Semana da Criação, a formação desse ecossistema terrestre? Deus pensava em criar todas as coisas de forma perfeita, e que cada elemento estivesse perfeitamente integrado um ao outro, cada elemento completando o outro. Deus estava criando uma engrenagem complexa, de tal maneira que a soma de todos os elementos formassem um todo harmônico, equilibrado e perfeito. E a raça humana, objeto maior da preocupação divina, seria criada no sexto dia, momento em que os demais elementos do ecossistema já estivessem prontos, funcionando e servindo à existência e bem-estar da humanidade. Deus é um Artista perfeito, um Esteta. Nada incompleto ou imperfeito sai de Suas mãos. Jamais o acaso cego, ou um jogo de coincidências aleatórias, poderia criar a complexidade do ecossistema da Terra, nem os seres vivos em geral. Seria igual a você colocar um macaco diante de um computador, e pedir a ele que digitasse toda a Bíblia, sem erros gramaticais. Somente Deus, IAVÉ, em todo o Universo, estava capacitado para obra de tamanha complexidade e envergadura. Ninguém mais. Mas Deus não criou as coisas de forma aleatória, sem sequência lógica e inteligente. Cada elemento foi criado no dia próprio, antecipando-se àquilo que seria criado no dia seguinte, o qual necessitaria das coisas criadas nos dias anteriores. Já pensou o acaso tirando ordem do caos?! Por esse motivo, o salmista cantou: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." Salmos 19:1 e 2. Louve sempre a Deus, pelo fato de haver Ele criado todas as coisas de que você precisa, enquanto vive neste planeta Terra. Deus pensou em você quando os criou.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 26 de abril.

 

O AMBIENTE DO SÁBADO

 

Leitura Bíblica: Gênesis 2:2 e 3; Êxodo 20:8 a 11; Marcos 2:27-28.

 

O SÁBADO não é um espaço geográfico, é um modo de ser e de existir, unicamente conforme a vontade de Deus. A ideia de criar o tempo chamado "Sábado", ou sétimo dia, nasceu na mente de Deus. Ora, se foi Deus quem o fez, tinha Ele razões muito boas para o fazer. E se Deus tudo criou visando o bem-estar e a felicidade dos humanos, então o Sábado é uma genial ideia de Deus, visando a felicidade humana. O Sábado não existe no tempo como sendo algo que segue uma lógica humana. O sétimo dia tem 24 horas, como os demais dias. O Sábado é formado por dia e noite, ou seja, parte clara e parte escura, como os demais dias. A pessoa que não tem um melhor conhecimento de Deus e de Seu propósito para a raça humana não vê nada de especial no sétimo dia, o Sábado. Acha-o comum e rotineiro, como cada um dos dias anteriores. Onde está, pois, a diferença do Sábado, no sétimo dia, para os demais dias que antecedem o sétimo? A diferença está no que Deus declarou sobre o sétimo dia, na Semana da Criação. Deus estabeleceu critérios bem definidos em relação ao sétimo dia daquela semana paradigmática: Deus descansou, ou cessou de fazer o que vinha fazendo antes; Deus abençoou o Sábado; Deus santificou, ou separou para fins sagrados, o Sábado, no sétimo dia. É isto o que afirma Gênesis 2:2 e 3, e Êxodo 20:8 a 11. Deus separou o SÉTIMO DIA para fins sagrados, não comuns. Foi Deus quem fez esta coisa, e ninguém está autorizado por Deus para a desfazer, nem para torná-la nula. Os tempos não mudam a opinião de Deus. Ele afirma de Si mesmo: "Porque Eu, o Senhor, não mudo..." Malaquias 3:6. Ora, se Deus definiu que as coisas deveriam ser assim na Terra, com o Sétimo Dia, o SÁBADO, sendo abençoado e santificado; e se Deus não muda, mas permanece o mesmo eternamente, então nada mudou no propósito de Deus em relação ao Sétimo Dia, o Sábado. Ele continua sendo, na mente de Deus, o SÁBADO santo e abençoado, que Ele, o Senhor, assim o definiu. E ponto final. Sem discussão. Portanto, o dia de SÁBADO, o sétimo dia de cada semana, é "O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS", como o Senhor o declarou aos israelitas, Seu povo especial na Terra. Sábado é o dia de Deus, ou o DIA DO SENHOR. O Sábado, o sétimo dia de cada semana. Nenhum outro mais. O Deus Criador no-lo deu para nosso bem-estar e felicidade, da mesma maneira e com o mesmo propósito que fez o ar, a luz, a água, os alimentos, a sombra, a paz, o amor, a felicidade para nós. O Sábado faz parte desse contexto de bênçãos perfeitas que Deus criou para nossa felicidade. Portanto, não veja o Sábado pela ótica da Lei somente, mas especialmente pela ótica do Evangelho (boa notícia). Deus somente pôs o Sábado na Lei Moral, o Quarto Mandamento, porque Israel, Seu povo, havia perdido a alegria e o prazer de o vivenciar, pois em sua vida de escravo Israel não tinha permissão para gozar as bênçãos do Sábado. Perderam de vista a beleza, a alegria e o prazer de santificar o sétimo dia, o sábado, pois a vida deles, vida de escravo, não trazia alegria e prazer em nada que faziam. Livres, e viajando pelo deserto, eles continuaram a não se lembrar a santidade do Sábado. Deus, então, põe na Lei Moral um mandamento que ordena, por força de Lei, santificar o Sábado. Mas o que Deus tinha em vista não era que eles santificassem o Sábado pela força da Lei, mas por se sentirem bem em santificar o Sábado, sendo isto para eles uma bênção. Mas não foi o que aconteceu. Israel não aproveitou as bênçãos provenientes da santificação semanal do Sábado do Senhor. Por isso, prevaleceu o legalismo, que é a obediência forçada pela exigência legal, cujo cumprimento é uma obra religiosa humana, e leva o pecador a crer na justificação pelas obras da Lei, quando santifica o Sábado semanal, ou cumpre qualquer outro mandamento da Lei Moral. Israel perdeu de vista o Evangelho que estava presente no Sábado, de que Deus dera o Sábado para ser-lhes uma bênção, uma motivação para o bem-estar e a felicidade. Uma pedagogia divina para a felicidade humana. Essa cosmovisão evangélica do Sábado foi perdida por Israel. Tem sido perdida pelos adventistas do sétimo dia de uma maneira geral, pois a maioria só vê no Sábado uma lei que os obriga a parar de trabalhar e santificar o Sábado como uma obra religiosa para a salvação do homem. Uma visão distorcida e confusa do Plano da Salvação e da relação da Graça de Deus com a Lei Moral. Tanto negar a validade do mandamento do Sábado é pecado contra Deus; como também santificar o Sábado de forma legalista, visando alcançar mérito religioso para a salvação é pecado contra Deus. Para aqueles que veem o Sábado dentro da perspectiva divina, o Sábado lhes tem sido uma bênção a cada semana, uma inspiração e um tempo de bem-estar.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 27 de abril.

 

MUDANÇAS NO AMBIENTE DEPOIS DO PECADO

 

Leitura Bíblica: Gênesis 3:1 a 24.

 

Nada ficou igual na Terra depois do Pecado. A entrada do Pecado na vida humana e no planeta Terra causou desequilíbrio geral, nos humanos e em todo o ecossistema que Deus havia criado para servir de lar e habitação dos humanos. Sendo o Pecado elemento causador de quebra de relacionamento, ele destruiu as corretas relações do homem com Deus, com seu próximo e com o ecossistema. Depois do Pecado, Adão e Deus já não conversavam mais face-a-face. Adão e Eva passaram a discutir e a brigar; os primeiros filhos deles não se entenderam, de tal maneira que Caim, seu filho mais velho, matou seu irmão Abel. Assim surgiram as intrigas, brigas, lutas, agressividade, guerras e revoluções, com humanos matando humanos. Os animais se tornaram bravios e ferozes, e o homem começou a fugir deles, para sobreviver. Os vegetais passaram a ter espinhos, uma forma agressiva de autodefesa. O clima foi mudando para pior; a poluição do ar e da água, pelo homem, tornou a vida na Terra mais difícil. O homem, criado por Deus para ser o zelador e administrador da Terra, tornou-se o predador da Terra, destruindo-a. O profeta Isaías recebeu uma revelação divina sobre isto e a escreveu para nós: "A terra será de todo devastada e totalmente saqueada, porque o Senhor é quem proferiu esta palavra. A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enlanguescem os mais altos dos povos da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão." Isaías 24:3 a 6.  Também o profeta Oseias escreveu sobre o assunto: "O que só prevalece [na terra] é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar; e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem." Oseias 4:2 e 3. Parece que estamos assistindo a um noticiário de hoje na TV, ou lendo no jornal. Tudo esse desajuste, desequilíbrio e desarmonia é o resultado de milhares de anos da pecaminosidade humana sobre a Terra. Ninguém respeita mais as pessoas, as coisas e o ecossistema. Cada um faz o que bem quer, e se justifica por isso. Governos, instituições, pessoas, todos são culpados e responsáveis pelo atual estado de coisas na Terra. Ninguém é totalmente inocente. A responsabilidade recai sobre todos nós, sem exceção, em maior ou menor grau. Como Igreja, precisamos agir com maior intensidade no combate à destruição do meio ambiente, mesmo sabendo que, dentro de algum tempo, tudo sobre a Terra será reduzido a cinzas, quando Deus agir para purificar a Terra da presença do pecado e dos pecadores impenitentes e rebeldes, conforme a Bíblia (leia II Pedro 3:9 a 13 e Apocalipse 20 a 22).

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 28 de abril.

 

NOSSA RESPONSABILIDADE SOBRE O AMBIENTE

 

Leitura Bíblica: Salmos 24:1.

 

Se "do Senhor é a Terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam", então aumenta nossa responsabilidade de mordomos do Senhor. Nós, os adventistas do sétimo dia, somos continuamente ensinados pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia a sermos mordomos fieis e obedientes a toda vontade de Deus. Por isso, nossa relação com as pessoas e com as coisas que nos rodeiam deve ser de melhorar sempre a vida das pessoas, e zelar pelas coisas que estão ao nosso dispor, para que nossa vida na Terra seja menos sofrida, e mais feliz, embora sabendo que nosso lar definitivo não será para sempre na Terra do jeito que ela se encontra. A Bíblia afirma que Deus atuará de forma direta sobre a Terra e sobre os humanos. Deus vai levar para o Céu todas as pessoas que, durante sua vida, lhe foram leais e fieis. Mediante a Vida e a Obra de Jesus, o Messias-Cristo, Deus redime e salva a raça humana da extinção eterna. Deus aceita, mediante fé viva e operante, a Justiça do Homem Jesus, o Segundo Adão, como Justiça Perfeita que substitui a justiça imperfeita dos humanos pecadores. E com base nessa Justiça perfeita de Jesus, Deus-Pai perdoa, aceita e salva qualquer pecador que, pela fé, aceita a Jesus como seu substituto e Senhor, tornando-se discípulo de Jesus. A estes que assim creem em Jesus, e dEle se tornam discípulos, Deus justifica, santifica e glorifica, levando-os para o Céu, a Casa do Pai (João 14:1 a 3). As demais pessoas, que rejeitam a Graça de Deus e a Salvação mediante a fé em Jesus Cristo, serão finalmente queimadas em fogo forte, misturado com enxofre, num futuro próximo. Todo o planeta Terra sofrerá a ação desse fogo purificador que Deus enviará do Céu, misturado com enxofre. Assim o Planeta Terra será finalmente purificado de todas as coisas más, de todo o Pecado e de todos os pecadores rebelados contra Deus. E a Bíblia afirma em Apocalipse 21 e 22 que o Senhor fará da Terra um novo Jardim do Éden, completamente novo, perfeito com um ecossistema igual àquele que era logo no fim da Semana da Criação. Tudo voltará à perfeição original, e o Senhor reinará eternamente sobre nós. Mas, antes que isto aconteça, iremos viver tempos difíceis, conforme revela a Bíblia (leia Mateus 24, Marcos 13; Lucas 17 e 21, II Timóteo 3:1 a 5). Tempos em que as pessoas sobre a Terra não respeitarão umas às outras, matando uns aos outros por razões fúteis e banais. Tempo de muito roubo, trapaça, mentira, violência e promiscuidade sexual. Tempo de ódio, de traição, de suborno e falta de amor. Tempo de poluição do ar, da água, da vida, da moral. Tempo de destruição das árvores, de matança dos animais, de matança das pessoas, de destruição generalizada do ecossistema. Esta já é a geração e o tempo em que essas coisas estão acontecendo. E nós, adventistas do sétimo dia, que nos afirmamos guardadores da Lei de Deus e mensageiros de esperança para nossa geração, que estamos fazendo para amenizar esses conflitos e essa ruína generalizada? Somos promotores do bem-estar e felicidade humana? Preservamos nossa saúde e a dos nossos semelhantes? Evitamos destruir as árvores, poluir o ar e os rios? Conservamos o mais limpo possível nossa casa, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade? Que estamos fazendo nós neste sentido? Quanto a Igreja está investindo neste sentido? Precisamos não de seguir em passeatas públicas, falando palavras de ordem pelo ambientalismo e culto à natureza, como se faz hoje no Brasil e no mundo todo. Precisamos de ações concretas no dia-a-dia de nossa vida e família, e de nossa igreja, sendo mordomos fieis a Deus, cuidando com zelo e amor de todas as coisas que Deus criou para nosso bem-estar.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 29 e 30 de abril.

 

ADORADORES DO SOL

 

Leitura Bíblica: II Reis 23:5. Jeremias 8:2. Ezequiel 8:16.

 

O Sol é nosso astro mais destacado. Devido a tudo o que recebemos do Sol – luz, calor, energia, saúde – somos agradecidos a Deus – não ao Sol em si mesmo – por haver criado o Sol para o nosso bem-estar. Deus criou o Sol para ser uma bênção para os moradores da Terra. No entanto, ao longo do tempo e da história da existência dos humanos sobre a Terra, a relação da humanidade com o Sol nem sempre foi a correta. Paulo afirma que muitas pessoas "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador..." Romanos 1:25 (leia Rm 1:18 a 32). Tornou-se comum em todas as nações do Oriente, desde o Egito até à Roma dos Césares, o culto ao Sol. Isto é, as pessoas começaram a adorar o SOL, como se este fosse um deus em si mesmo. Deixaram de louvar, cultuar e agradecer ao Deus Criador do Sol, e de tudo o mais, e passaram a centralizar suas atenções e fervor religioso em culto ao Sol. Elevaram o Sol à categoria de deus, e se prostraram diante do Sol, como se este fosse um ser celestial, digno de culto e adoração. Até em Israel, o povo mais esclarecido da Terra, em todos os tempos, sobre IAVÉ e Seus feitos espetaculares, tais como a Criação, o Dilúvio, a Doação da Lei, o Concerto com Israel e o envio do Messias na pessoa de Jesus de Nazaré, para morrer vicariamente pelos humanos, e ressuscitar ao terceiro dia para a justificação e salvação de todos os que nEle creem, havia adoradores do Sol, desde os tempos em que Israel esteve morando no Egito. E esta foi uma constante tentação na vida dos israelitas, de Moisés até Jesus Cristo. Os textos acima revelam o que estava acontecendo em Israel – do Norte ou do Sul – em relação ao culto dedicado ao Sol. Até dentro do templo que fora construído como lugar de adoração exclusivamente a IAVÉ, houve um tempo em que foram reservados alguns cômodos para servirem de templo de culto ao Sol. Havia nas paredes figuras (ídolos) representativas do Sol. Havia até sacerdotes dedicados a comandar o culto ao deus Sol. Isto em Israel, povo em Aliança com IAVÉ. Agora, imagina o que estaria acontecendo nas nações politeístas ao redor ou distante de Israel! Cada reino politeísta tinha sua forma de culto ao Sol.

 

Na Roma dos Césares o culto ao Sol era comum. Nos dias em que Constantino governava o Império, ele decidiu publicar um decreto favorecendo o culto ao Sol. Em 321AD, ele publicou esse decreto, declarando o PRIMEIRO DIA DA SEMANA como sendo dedicado ao deus Sol. É por isso que o calendário inglês chama o primeiro dia da semana de SUNDAY, dia do Sol. Uma reminiscência deste culto pagão.

 

Por vários motivos, entre eles apoio ao imperador e rejeição do sábado judaico, os bispos de Roma foram aos poucos introduzindo no Cristianismo, a partir de Roma, o costume de celebrar culto ao Senhor Jesus no primeiro dia da semana. Eles alegavam que Jesus era "o Sol da Justiça", e que ressuscitara no primeiro dia da semana. Eles pegaram um fato cristão, a ressurreição de Jesus no primeiro dia; e um fato pagão, o decreto de culto ao Sol no primeiro dia, e, juntando os dois elementos, fizeram uma síntese entre paganismo e cristianismo, criando uma cerimônia híbrida, a santificação do primeiro dia da semana, a que deram o nome de DOMINGO (do Senhor, "dominus", em latim), e o definiram como celebração da ressurreição de Jesus, em lugar do Sábado  estabelecido por Deus desde a Semana da Criação (Gênesis 2:2 e 3; Êxodo 20:8 a 11), e confirmado na Lei dos Dez Mandamentos. Como não foi Deus quem ordenou essa mudança da celebração do Sábado como dia santo ao Senhor, então tal mudança jamais deve ser aceita pelos servos de Deus, sejam eles católicos ou protestantes. O que Deus não fez, nem autorizou fazer, não tem força de lei divina, nem deve ser obedecido pelos judeus, nem pelos cristãos em geral. É paganismo politeísta celebrar o domingo como sendo o DIA DO SENHOR, quando o próprio Senhor jamais o reconhece como tal.

 

Faz bem a todo cristão celebrar culto ao Senhor. Faz mal a todos os cristãos adotar o domingo, primeiro dia da semana, como dia santo ao Senhor, pois o Senhor jamais declarou santo o primeiro dia, mas somente o Sétimo Dia, o Sábado. O que deve prevalecer em adoração é a vontade de Deus, não a do homem. Somos servos de Deus e a Ele devemos reverência e adoração.

 

Hoje, além dos católicos e protestantes que santificam o domingo, dia do Sol, como dia de culto sagrado ao Senhor, há também os seguidores da Nova Era, os espiritualistas, e os panteístas que cultuam ao Sol e o têm na condição de deus. São os politeístas modernos, os quais rejeitam a Bíblia e o Deus da Bíblia, para adorarem duendes, espíritos das florestas, fadas, guias, anjos satânicos e coisas semelhantes, misturando tudo com Jesus, anjos bons, numa síntese que faz tremer o céu e a Terra. Onde se encontra você nesta jornada? Cultua o Sol como um Deus, mesmo através do domingo católico-romano, e aceito pelo protestantismo quase geral? Pense bem nisto!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 




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