segunda-feira, 26 de abril de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO 5



 

LIÇÃO 5

 

O AMBIENTE

 

Verso para Memorizar: "Ao Senhor pertence a Terra e tudo o que nela se contém; o mundo e os que nele habitam." Salmos 24:1.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 1 e 2; 2:18 a 24; 3:7, 17 a 19; Salmos 24:1; Isaías 42:5; 45:12 e 18; Mateus 25:34 a 46: Marcos 2:27-28; 3:4. Romanos 1:18 a 32. II Pedro 3:9 a 13; Apocalipse 20 a 22.

 

INTRODUÇÃO

 

Segundo as Escrituras Sagradas, que nós, adventistas do sétimo dia, cremos ser a revelação da vontade de Deus à raça humana, através dos profetas, de Jesus Cristo e dos Apóstolos, foi IAVÉ, o Deus Eterno, Quem criou o Universo em geral, e a Terra, em particular, "no princípio", conforme Gênesis 1 e 2. Não sabemos determinar quando foi a data deste "princípio" mencionado em Gênesis 1:1, quando "os céus e a terra" foram criados. Já em relação à SEMANA DA CRIAÇÃO, quando Deus definiu, estabeleceu e criou o ecossistema próprio para a existência de seres vivos, animados e inanimados, sobre a Terra, e durante a qual criou esses mesmos seres vivos, incluindo aí a raça humana, os melhores cronologistas estabelecem que isto ocorreu por volta de 4.000 anos antes de Cristo, um pouco mais, um pouco menos, não sabemos exatamente. Antes da SEMANA DA CRIAÇÃO, mencionada em Gênesis 1:2 a 31 e 2:1 a 25, afirma a Bíblia que "a Terra era sem forma e vazia" e que "havia trevas sobre a face do abismo", e que "o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gn 1:2). Ora, se havia densas "trevas", e se as "águas" dominavam o ambiente, é lógico que, estando o globo terrestre debaixo de imensas massas de água, era impossível a um observador externo saber exatamente qual era a forma da Terra, se era redonda, triangular ou quadrada. Quanto ao termo "vazia", isto indica a ausência de seres vivos e outros elementos ordenados na superfície da Terra, antes da Semana da Criação. Nesse tempo que antecede a Semana da Criação, a Bíblia já menciona a existência da "água" e do "ar". Em nenhum momento é mencionado que, na Semana da Criação, Deus cria a "água" e o "ar", pois já eram elementos existentes. Na Semana da Criação, Deus põe ordem no caos, no "abismo", e cria o ecossistema apropriado para que nele habite a Raça Humana, elemento principal de Sua criação na Terra, e para quem todas as coisas estavam sendo feitas pelo Senhor. A lição desta semana vai focalizar esse ecossistema perfeito que Deus criou, na Semana da Criação.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 25 de abril.

 

CRIANDO O AMBIENTE (ou ECOSSISTEMA)

 

Leitura Bíblica: Gênesis 1 e 2.

 

Do caos, Deus tirou – ou estabeleceu – ordem. Do vazio, Deus estabeleceu os elementos que iriam formar o ecossistema terrestre. E o que Deus tinha em mente, quando iniciou, no primeiro dia da Semana da Criação, a formação desse ecossistema terrestre? Deus pensava em criar todas as coisas de forma perfeita, e que cada elemento estivesse perfeitamente integrado um ao outro, cada elemento completando o outro. Deus estava criando uma engrenagem complexa, de tal maneira que a soma de todos os elementos formassem um todo harmônico, equilibrado e perfeito. E a raça humana, objeto maior da preocupação divina, seria criada no sexto dia, momento em que os demais elementos do ecossistema já estivessem prontos, funcionando e servindo à existência e bem-estar da humanidade. Deus é um Artista perfeito, um Esteta. Nada incompleto ou imperfeito sai de Suas mãos. Jamais o acaso cego, ou um jogo de coincidências aleatórias, poderia criar a complexidade do ecossistema da Terra, nem os seres vivos em geral. Seria igual a você colocar um macaco diante de um computador, e pedir a ele que digitasse toda a Bíblia, sem erros gramaticais. Somente Deus, IAVÉ, em todo o Universo, estava capacitado para obra de tamanha complexidade e envergadura. Ninguém mais. Mas Deus não criou as coisas de forma aleatória, sem sequência lógica e inteligente. Cada elemento foi criado no dia próprio, antecipando-se àquilo que seria criado no dia seguinte, o qual necessitaria das coisas criadas nos dias anteriores. Já pensou o acaso tirando ordem do caos?! Por esse motivo, o salmista cantou: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite." Salmos 19:1 e 2. Louve sempre a Deus, pelo fato de haver Ele criado todas as coisas de que você precisa, enquanto vive neste planeta Terra. Deus pensou em você quando os criou.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 26 de abril.

 

O AMBIENTE DO SÁBADO

 

Leitura Bíblica: Gênesis 2:2 e 3; Êxodo 20:8 a 11; Marcos 2:27-28.

 

O SÁBADO não é um espaço geográfico, é um modo de ser e de existir, unicamente conforme a vontade de Deus. A ideia de criar o tempo chamado "Sábado", ou sétimo dia, nasceu na mente de Deus. Ora, se foi Deus quem o fez, tinha Ele razões muito boas para o fazer. E se Deus tudo criou visando o bem-estar e a felicidade dos humanos, então o Sábado é uma genial ideia de Deus, visando a felicidade humana. O Sábado não existe no tempo como sendo algo que segue uma lógica humana. O sétimo dia tem 24 horas, como os demais dias. O Sábado é formado por dia e noite, ou seja, parte clara e parte escura, como os demais dias. A pessoa que não tem um melhor conhecimento de Deus e de Seu propósito para a raça humana não vê nada de especial no sétimo dia, o Sábado. Acha-o comum e rotineiro, como cada um dos dias anteriores. Onde está, pois, a diferença do Sábado, no sétimo dia, para os demais dias que antecedem o sétimo? A diferença está no que Deus declarou sobre o sétimo dia, na Semana da Criação. Deus estabeleceu critérios bem definidos em relação ao sétimo dia daquela semana paradigmática: Deus descansou, ou cessou de fazer o que vinha fazendo antes; Deus abençoou o Sábado; Deus santificou, ou separou para fins sagrados, o Sábado, no sétimo dia. É isto o que afirma Gênesis 2:2 e 3, e Êxodo 20:8 a 11. Deus separou o SÉTIMO DIA para fins sagrados, não comuns. Foi Deus quem fez esta coisa, e ninguém está autorizado por Deus para a desfazer, nem para torná-la nula. Os tempos não mudam a opinião de Deus. Ele afirma de Si mesmo: "Porque Eu, o Senhor, não mudo..." Malaquias 3:6. Ora, se Deus definiu que as coisas deveriam ser assim na Terra, com o Sétimo Dia, o SÁBADO, sendo abençoado e santificado; e se Deus não muda, mas permanece o mesmo eternamente, então nada mudou no propósito de Deus em relação ao Sétimo Dia, o Sábado. Ele continua sendo, na mente de Deus, o SÁBADO santo e abençoado, que Ele, o Senhor, assim o definiu. E ponto final. Sem discussão. Portanto, o dia de SÁBADO, o sétimo dia de cada semana, é "O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS", como o Senhor o declarou aos israelitas, Seu povo especial na Terra. Sábado é o dia de Deus, ou o DIA DO SENHOR. O Sábado, o sétimo dia de cada semana. Nenhum outro mais. O Deus Criador no-lo deu para nosso bem-estar e felicidade, da mesma maneira e com o mesmo propósito que fez o ar, a luz, a água, os alimentos, a sombra, a paz, o amor, a felicidade para nós. O Sábado faz parte desse contexto de bênçãos perfeitas que Deus criou para nossa felicidade. Portanto, não veja o Sábado pela ótica da Lei somente, mas especialmente pela ótica do Evangelho (boa notícia). Deus somente pôs o Sábado na Lei Moral, o Quarto Mandamento, porque Israel, Seu povo, havia perdido a alegria e o prazer de o vivenciar, pois em sua vida de escravo Israel não tinha permissão para gozar as bênçãos do Sábado. Perderam de vista a beleza, a alegria e o prazer de santificar o sétimo dia, o sábado, pois a vida deles, vida de escravo, não trazia alegria e prazer em nada que faziam. Livres, e viajando pelo deserto, eles continuaram a não se lembrar a santidade do Sábado. Deus, então, põe na Lei Moral um mandamento que ordena, por força de Lei, santificar o Sábado. Mas o que Deus tinha em vista não era que eles santificassem o Sábado pela força da Lei, mas por se sentirem bem em santificar o Sábado, sendo isto para eles uma bênção. Mas não foi o que aconteceu. Israel não aproveitou as bênçãos provenientes da santificação semanal do Sábado do Senhor. Por isso, prevaleceu o legalismo, que é a obediência forçada pela exigência legal, cujo cumprimento é uma obra religiosa humana, e leva o pecador a crer na justificação pelas obras da Lei, quando santifica o Sábado semanal, ou cumpre qualquer outro mandamento da Lei Moral. Israel perdeu de vista o Evangelho que estava presente no Sábado, de que Deus dera o Sábado para ser-lhes uma bênção, uma motivação para o bem-estar e a felicidade. Uma pedagogia divina para a felicidade humana. Essa cosmovisão evangélica do Sábado foi perdida por Israel. Tem sido perdida pelos adventistas do sétimo dia de uma maneira geral, pois a maioria só vê no Sábado uma lei que os obriga a parar de trabalhar e santificar o Sábado como uma obra religiosa para a salvação do homem. Uma visão distorcida e confusa do Plano da Salvação e da relação da Graça de Deus com a Lei Moral. Tanto negar a validade do mandamento do Sábado é pecado contra Deus; como também santificar o Sábado de forma legalista, visando alcançar mérito religioso para a salvação é pecado contra Deus. Para aqueles que veem o Sábado dentro da perspectiva divina, o Sábado lhes tem sido uma bênção a cada semana, uma inspiração e um tempo de bem-estar.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 27 de abril.

 

MUDANÇAS NO AMBIENTE DEPOIS DO PECADO

 

Leitura Bíblica: Gênesis 3:1 a 24.

 

Nada ficou igual na Terra depois do Pecado. A entrada do Pecado na vida humana e no planeta Terra causou desequilíbrio geral, nos humanos e em todo o ecossistema que Deus havia criado para servir de lar e habitação dos humanos. Sendo o Pecado elemento causador de quebra de relacionamento, ele destruiu as corretas relações do homem com Deus, com seu próximo e com o ecossistema. Depois do Pecado, Adão e Deus já não conversavam mais face-a-face. Adão e Eva passaram a discutir e a brigar; os primeiros filhos deles não se entenderam, de tal maneira que Caim, seu filho mais velho, matou seu irmão Abel. Assim surgiram as intrigas, brigas, lutas, agressividade, guerras e revoluções, com humanos matando humanos. Os animais se tornaram bravios e ferozes, e o homem começou a fugir deles, para sobreviver. Os vegetais passaram a ter espinhos, uma forma agressiva de autodefesa. O clima foi mudando para pior; a poluição do ar e da água, pelo homem, tornou a vida na Terra mais difícil. O homem, criado por Deus para ser o zelador e administrador da Terra, tornou-se o predador da Terra, destruindo-a. O profeta Isaías recebeu uma revelação divina sobre isto e a escreveu para nós: "A terra será de todo devastada e totalmente saqueada, porque o Senhor é quem proferiu esta palavra. A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enlanguescem os mais altos dos povos da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão." Isaías 24:3 a 6.  Também o profeta Oseias escreveu sobre o assunto: "O que só prevalece [na terra] é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar; e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem." Oseias 4:2 e 3. Parece que estamos assistindo a um noticiário de hoje na TV, ou lendo no jornal. Tudo esse desajuste, desequilíbrio e desarmonia é o resultado de milhares de anos da pecaminosidade humana sobre a Terra. Ninguém respeita mais as pessoas, as coisas e o ecossistema. Cada um faz o que bem quer, e se justifica por isso. Governos, instituições, pessoas, todos são culpados e responsáveis pelo atual estado de coisas na Terra. Ninguém é totalmente inocente. A responsabilidade recai sobre todos nós, sem exceção, em maior ou menor grau. Como Igreja, precisamos agir com maior intensidade no combate à destruição do meio ambiente, mesmo sabendo que, dentro de algum tempo, tudo sobre a Terra será reduzido a cinzas, quando Deus agir para purificar a Terra da presença do pecado e dos pecadores impenitentes e rebeldes, conforme a Bíblia (leia II Pedro 3:9 a 13 e Apocalipse 20 a 22).

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 28 de abril.

 

NOSSA RESPONSABILIDADE SOBRE O AMBIENTE

 

Leitura Bíblica: Salmos 24:1.

 

Se "do Senhor é a Terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam", então aumenta nossa responsabilidade de mordomos do Senhor. Nós, os adventistas do sétimo dia, somos continuamente ensinados pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia a sermos mordomos fieis e obedientes a toda vontade de Deus. Por isso, nossa relação com as pessoas e com as coisas que nos rodeiam deve ser de melhorar sempre a vida das pessoas, e zelar pelas coisas que estão ao nosso dispor, para que nossa vida na Terra seja menos sofrida, e mais feliz, embora sabendo que nosso lar definitivo não será para sempre na Terra do jeito que ela se encontra. A Bíblia afirma que Deus atuará de forma direta sobre a Terra e sobre os humanos. Deus vai levar para o Céu todas as pessoas que, durante sua vida, lhe foram leais e fieis. Mediante a Vida e a Obra de Jesus, o Messias-Cristo, Deus redime e salva a raça humana da extinção eterna. Deus aceita, mediante fé viva e operante, a Justiça do Homem Jesus, o Segundo Adão, como Justiça Perfeita que substitui a justiça imperfeita dos humanos pecadores. E com base nessa Justiça perfeita de Jesus, Deus-Pai perdoa, aceita e salva qualquer pecador que, pela fé, aceita a Jesus como seu substituto e Senhor, tornando-se discípulo de Jesus. A estes que assim creem em Jesus, e dEle se tornam discípulos, Deus justifica, santifica e glorifica, levando-os para o Céu, a Casa do Pai (João 14:1 a 3). As demais pessoas, que rejeitam a Graça de Deus e a Salvação mediante a fé em Jesus Cristo, serão finalmente queimadas em fogo forte, misturado com enxofre, num futuro próximo. Todo o planeta Terra sofrerá a ação desse fogo purificador que Deus enviará do Céu, misturado com enxofre. Assim o Planeta Terra será finalmente purificado de todas as coisas más, de todo o Pecado e de todos os pecadores rebelados contra Deus. E a Bíblia afirma em Apocalipse 21 e 22 que o Senhor fará da Terra um novo Jardim do Éden, completamente novo, perfeito com um ecossistema igual àquele que era logo no fim da Semana da Criação. Tudo voltará à perfeição original, e o Senhor reinará eternamente sobre nós. Mas, antes que isto aconteça, iremos viver tempos difíceis, conforme revela a Bíblia (leia Mateus 24, Marcos 13; Lucas 17 e 21, II Timóteo 3:1 a 5). Tempos em que as pessoas sobre a Terra não respeitarão umas às outras, matando uns aos outros por razões fúteis e banais. Tempo de muito roubo, trapaça, mentira, violência e promiscuidade sexual. Tempo de ódio, de traição, de suborno e falta de amor. Tempo de poluição do ar, da água, da vida, da moral. Tempo de destruição das árvores, de matança dos animais, de matança das pessoas, de destruição generalizada do ecossistema. Esta já é a geração e o tempo em que essas coisas estão acontecendo. E nós, adventistas do sétimo dia, que nos afirmamos guardadores da Lei de Deus e mensageiros de esperança para nossa geração, que estamos fazendo para amenizar esses conflitos e essa ruína generalizada? Somos promotores do bem-estar e felicidade humana? Preservamos nossa saúde e a dos nossos semelhantes? Evitamos destruir as árvores, poluir o ar e os rios? Conservamos o mais limpo possível nossa casa, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade? Que estamos fazendo nós neste sentido? Quanto a Igreja está investindo neste sentido? Precisamos não de seguir em passeatas públicas, falando palavras de ordem pelo ambientalismo e culto à natureza, como se faz hoje no Brasil e no mundo todo. Precisamos de ações concretas no dia-a-dia de nossa vida e família, e de nossa igreja, sendo mordomos fieis a Deus, cuidando com zelo e amor de todas as coisas que Deus criou para nosso bem-estar.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 29 e 30 de abril.

 

ADORADORES DO SOL

 

Leitura Bíblica: II Reis 23:5. Jeremias 8:2. Ezequiel 8:16.

 

O Sol é nosso astro mais destacado. Devido a tudo o que recebemos do Sol – luz, calor, energia, saúde – somos agradecidos a Deus – não ao Sol em si mesmo – por haver criado o Sol para o nosso bem-estar. Deus criou o Sol para ser uma bênção para os moradores da Terra. No entanto, ao longo do tempo e da história da existência dos humanos sobre a Terra, a relação da humanidade com o Sol nem sempre foi a correta. Paulo afirma que muitas pessoas "mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador..." Romanos 1:25 (leia Rm 1:18 a 32). Tornou-se comum em todas as nações do Oriente, desde o Egito até à Roma dos Césares, o culto ao Sol. Isto é, as pessoas começaram a adorar o SOL, como se este fosse um deus em si mesmo. Deixaram de louvar, cultuar e agradecer ao Deus Criador do Sol, e de tudo o mais, e passaram a centralizar suas atenções e fervor religioso em culto ao Sol. Elevaram o Sol à categoria de deus, e se prostraram diante do Sol, como se este fosse um ser celestial, digno de culto e adoração. Até em Israel, o povo mais esclarecido da Terra, em todos os tempos, sobre IAVÉ e Seus feitos espetaculares, tais como a Criação, o Dilúvio, a Doação da Lei, o Concerto com Israel e o envio do Messias na pessoa de Jesus de Nazaré, para morrer vicariamente pelos humanos, e ressuscitar ao terceiro dia para a justificação e salvação de todos os que nEle creem, havia adoradores do Sol, desde os tempos em que Israel esteve morando no Egito. E esta foi uma constante tentação na vida dos israelitas, de Moisés até Jesus Cristo. Os textos acima revelam o que estava acontecendo em Israel – do Norte ou do Sul – em relação ao culto dedicado ao Sol. Até dentro do templo que fora construído como lugar de adoração exclusivamente a IAVÉ, houve um tempo em que foram reservados alguns cômodos para servirem de templo de culto ao Sol. Havia nas paredes figuras (ídolos) representativas do Sol. Havia até sacerdotes dedicados a comandar o culto ao deus Sol. Isto em Israel, povo em Aliança com IAVÉ. Agora, imagina o que estaria acontecendo nas nações politeístas ao redor ou distante de Israel! Cada reino politeísta tinha sua forma de culto ao Sol.

 

Na Roma dos Césares o culto ao Sol era comum. Nos dias em que Constantino governava o Império, ele decidiu publicar um decreto favorecendo o culto ao Sol. Em 321AD, ele publicou esse decreto, declarando o PRIMEIRO DIA DA SEMANA como sendo dedicado ao deus Sol. É por isso que o calendário inglês chama o primeiro dia da semana de SUNDAY, dia do Sol. Uma reminiscência deste culto pagão.

 

Por vários motivos, entre eles apoio ao imperador e rejeição do sábado judaico, os bispos de Roma foram aos poucos introduzindo no Cristianismo, a partir de Roma, o costume de celebrar culto ao Senhor Jesus no primeiro dia da semana. Eles alegavam que Jesus era "o Sol da Justiça", e que ressuscitara no primeiro dia da semana. Eles pegaram um fato cristão, a ressurreição de Jesus no primeiro dia; e um fato pagão, o decreto de culto ao Sol no primeiro dia, e, juntando os dois elementos, fizeram uma síntese entre paganismo e cristianismo, criando uma cerimônia híbrida, a santificação do primeiro dia da semana, a que deram o nome de DOMINGO (do Senhor, "dominus", em latim), e o definiram como celebração da ressurreição de Jesus, em lugar do Sábado  estabelecido por Deus desde a Semana da Criação (Gênesis 2:2 e 3; Êxodo 20:8 a 11), e confirmado na Lei dos Dez Mandamentos. Como não foi Deus quem ordenou essa mudança da celebração do Sábado como dia santo ao Senhor, então tal mudança jamais deve ser aceita pelos servos de Deus, sejam eles católicos ou protestantes. O que Deus não fez, nem autorizou fazer, não tem força de lei divina, nem deve ser obedecido pelos judeus, nem pelos cristãos em geral. É paganismo politeísta celebrar o domingo como sendo o DIA DO SENHOR, quando o próprio Senhor jamais o reconhece como tal.

 

Faz bem a todo cristão celebrar culto ao Senhor. Faz mal a todos os cristãos adotar o domingo, primeiro dia da semana, como dia santo ao Senhor, pois o Senhor jamais declarou santo o primeiro dia, mas somente o Sétimo Dia, o Sábado. O que deve prevalecer em adoração é a vontade de Deus, não a do homem. Somos servos de Deus e a Ele devemos reverência e adoração.

 

Hoje, além dos católicos e protestantes que santificam o domingo, dia do Sol, como dia de culto sagrado ao Senhor, há também os seguidores da Nova Era, os espiritualistas, e os panteístas que cultuam ao Sol e o têm na condição de deus. São os politeístas modernos, os quais rejeitam a Bíblia e o Deus da Bíblia, para adorarem duendes, espíritos das florestas, fadas, guias, anjos satânicos e coisas semelhantes, misturando tudo com Jesus, anjos bons, numa síntese que faz tremer o céu e a Terra. Onde se encontra você nesta jornada? Cultua o Sol como um Deus, mesmo através do domingo católico-romano, e aceito pelo protestantismo quase geral? Pense bem nisto!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 




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domingo, 18 de abril de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO 4 DA ESCOLA SABATINA



LIÇÃO 4

 

A ÁGUA DA VIDA

 

Verso para Memorizar: "Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna."  João 4:14.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Gênesis 1:1-2; 2:10; Isaías 40:31; Mateus 9:2 a 7; João 4:1 a 26; 9:1 a 11; 10:42; Romanos 6:1 a 6; II Pedro 3:5; Apocalipse 22:17.

 

INTRODUÇÃO

 

ÁGUA, eis um dos elementos mais fundamentais e necessários para a vida humana no planeta Terra. Ninguém pode viver sem água potável. Nem humanos; nem animais. O planeta Terra estava, inicialmente, envolto ou submerso em águas intensas e abundantes (Gênesis 1:2). Foi de dentro dessas imensas massas de água que Deus, na Semana da Criação (Gênesis 1:2 a 31), tirou o globo terrestre (II Pedro 3:5), criando as condições climáticas ideais para a existência na Terra dos seres vivos animados e inanimados.

 

A água é necessária a todos os seres vivos, sejam as árvores, sejam os seres vivos animados – os animais e os humanos. Recomenda-se aos seres humanos que ingiram cerca de oito copos d'água por dia, variando um pouco mais ou um pouco menos, de acordo com o biotipo de cada pessoa. Também a água é muito necessária por fora do corpo humano, como elemento hidratante, e de limpeza e purificação. Neste sentido de pureza, a água é usada na cerimônia batismal, no batismo por imersão, servindo como símbolo de purificação do pecado, e também de túmulo para o velho homem (Romanos 6:3 a 8). Há também tratamentos clínicos à base de água, chamado de hidroterapia.

 

Jesus se apresentou à Mulher Samaritana (João 4) como sendo a "água da vida", ou "a água que dá vida", ou faz viver. É sobre estes vários usos da água, literais e figurados, que a Lição desta semana vai tratar. Fique atento aos detalhes do estudo.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 18 de abril.

 

A ÁGUA VIVA

 

Leitura Bíblica: João 4:1 a 26.

 

Para os moradores do Oriente Médio, onde se situa Israel, Egito, Jordânia, Arábia Saudita, etc., ter água significa ter vida. É uma região com muita escassez de água potável, e as nações que dominam técnicas de perfuração de poços, de irrigação, de dessanilização da água do mar terão maiores chances de ter água com maior facilidade.

 

No tempo de Jesus, as pessoas da Palestina geralmente cavavam poços em suas propriedades para terem água para eles e para os animais. Todas as pessoas de uma vila iam até ao poço cavado, a cisterna, para pegarem água para beber e cozinhar. Especialmente as mulheres faziam este trabalho, carregando nas costas vasos de barro com a capacidade de cinco ou dez litros de água. E foi numa ocasião como essa, de necessidade de buscar água no poço de sua vila, em território habitado por samaritanos, que a mulher da região de Samaria se encontrou com Jesus, o qual descansava da viagem junto ao poço de Jacó, ou seja, um poço que, dizia a tradição local, Jacó havia cavado há quase dois mil anos antes. Aquela mulher escolhera a hora mais quente do dia, perto do meio-dia, para buscar água, certa de que ninguém se encontrava ali, pois ela tinha suas razões pessoais para não querer conversar com outras mulheres da vila. Ela vivera antes com cinco homens diferentes, e, agora, estava vivendo com o sexto companheiro. Isto quer dizer que sua imagem moral diante da sociedade de seu tempo não lhe era nada favorável. E exatamente naquela hora do dia, ao aproximar-se do poço, ela nota que há ali um homem sentado, e, pior que tudo, tratava-se de um judeu, povo inimigo dos samaritanos, embora tivessem certo grau de parentesco histórico. Pelo fato de precisar muito da água, ela enfrenta essa dificuldade e se achega ao poço para apanhar água. O judeu ali presente se dirige a ela de forma calma e educada, e lhe pede um pouco d'água, coisa que outros judeus jamais fariam, por ser ela mulher, e por ser samaritana. Um judeu não pedia um favor a um samaritano. Jesus lhe diz: "Dá-me de beber." (João 4:7). Ela replica: "Como sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?" (v. 9). Jesus lhe responde: "Se tu me conhecesses, tu me pedirias água, e eu te daria água viva" (v. 10, paráfrase nossa). Animada com aquela conversa, a mulher rir de Jesus, dizendo-lhe: "Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo, onde tens essa água viva?" (v. 11). Jesus lhe respondeu: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna." (vv. 13 e 14). Sentindo falta desse tipo de "água" especial que Jesus lhe oferecia, a mulher lhe pede: "Senhor, dá-me dessa água, para que eu não volte a ter sede, e não precise mais vir a este poço pegar água." (v. 15). Jesus, provocativamente, lhe diz: "Vai, chama o teu marido, e vem cá" (v. 16). Sentindo que Jesus tocara em um ponto sensível de sua vida, ela baixa a cabeça e confessa honestamente: "Eu não tenho marido." (v. 17). Jesus lhe declara:  "Falaste corretamente: 'Não tenho marido';  porque cinco maridos já tiveste, e esse, que agora tens, não é teu marido [mas um amante]. Falaste a verdade!". Vendo que estava na presença de um profeta, a mulher samaritana muda o foco da conversa para questões sobre a verdadeira adoração, e a conversa continua entre ela e Jesus (leia João 4).

 

Jesus ofereceu àquela mulher samaritana um tipo de "água" diferente da água comum que bebemos para dessedentar a sede física. Jesus sabe que há em cada pessoa uma sede espiritual, a qual somente será saciada com a "água" da vida, isto é, com a Palavra da Vida, ou Palavra Viva, que é o próprio Jesus, o "Verbo" (palavra) de Deus, que Se fez homem, visando salvar os homens da morte eterna. Jesus estava Se apresentando à mulher samaritana como a única solução viável para a solução de seus problemas morais e espirituais. Jesus viera para derrubar barreiras, combater erros teológicos e reconstruir espiritualmente os humanos pecadores. Ele declarou de Si mesmo: "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o [ser humano] perdido" Lucas 19:10, interpolação nossa. Ali estava uma pessoa perdida, confusa, desorientada. Jesus sabia que era Sua missão salvá-la, e reconstruir nela uma vida nova, especial e melhor. E Ele fez isto muito bem!

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 19 de abril.

 

AS ÁGUAS DO BATISMO

 

Mateus 3:13 a 17; João 3:3 a 7; Atos 8:35 a 39; Romanos 6:3 a 8.

 

BATISMO é uma palavra de origem grega, baptizow, que significa "mergulhar", "imergir", "cobrir com água". Qualquer pessoa pode ser batizada em águas, desde que estas sejam suficientes para cobrir todo o seu corpo, deitado ou em pé, ficando o corpo totalmente imerso.

 

Segundo Romanos 6, o ato do BATISMO simboliza três coisas especiais:  MORTE – SEPULTAMENTO – RESSURREIÇÃO. Essa "morte" tem de acontecer, é lógico, antes do batismo. O ato em si de batizar alguém, simboliza "sepultamento". A ressurreição é simbolizada pelo ato de sair das águas, após ter sido imerso nelas. Esse ato de batizar alguém não pode ser efetuado pela própria pessoa, pois um "morto" não sepulta a si mesmo. O Batismo deve ser executado por um ministro ordenado, ungido pela Igreja, mediante a imposição de mãos por um grupo de ministros ordenados (voluntários e/ou assalariados), separados pela Igreja para este ofício. Um "ancião" ou "presbítero" pode oficiar o batismo de um converso, desde que ele tenha sido antes separado por sua Igreja pela imposição de mãos do ministério ordenado da mesma. Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, é preciso que a Associação ou Missão local da Igreja autorize que um ministro voluntário ordenado, "ancião de igreja" realize o ato batismal. O pastor ordenado ao ministério, em situação regular com sua Igreja, participando ativamente do ministério assalariado da Igreja, é livre para realizar o ato batismal de uma pessoa em qualquer lugar do país ou do mundo, em nome da Igreja à qual pertence. No relato de Atos 8:35 a 39, o eunuco, tesoureiro da rainha da Etiópia, pediu o batismo a Filipe, um Diácono ungido e ordenado da Igreja, e este o batizou em um pequeno rio à margem da estrada. Hoje, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não permite que Diáconos ordenados realizem o ato batismal. Pode ser que no futuro venha a autorizar.

 

Jesus considerou o BATISMO nas águas como sendo um "nascer de novo", ou seja, um novo nascimento. E Ele explicou a Nicodemos, mestre entre os judeus (João 3): "O que nasce da carne [do humano] é carne [é carnal, pecador]; o que nasce do Espírito [Santo] é espírito [espiritual, ligado a Deus]. ...Importa-vos nascer de novo." João 3:6 e 7, interpolações e comentários nossos. Nascer de Deus significa converter-se do que é carnal para o espiritual. Deixar uma vida de escravidão à carnalidade humana, vida de vícios, crimes e pecados, e se entregar a uma vida de adoração, louvor e serviço a Deus. É mudar do carnal para o espiritual, como filosofia de vida. O BATISMO público, em águas, é o cerimonial de passagem da velha vida escravizada ao pecado e carnalidade humana, para uma nova vida de espiritualidade e serviço a Deus. Uma vida nova de discipulado e louvor a Jesus Cristo. Isto é conversão e vida de santificação.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 20 de abril.

 

OS USOS DA ÁGUA

 

Leitura Bíblica: Gênesis 2:10. Levítico 11:40; 13:6, 34, 53-54; 15:3 a 13.

 

É impossível a qualquer pessoa nomear todos os usos possíveis da água. É um elemento multiuso. Em alimentos, sucos, banhos, refrigerantes, medicamentos, tratamentos diversos, em cerimônias religiosas de purificação, em forma de gelo, gasosa, ou em estado natural, a água é sempre bem-vinda. E quem melhor sabe usá-la, vive melhor, com mais saúde e bem-estar.

 

Tem pessoas que vivem perto de muitas águas e, por isso, não lhe dão o devido valor. A tendência de tais pessoas é estragar água, gastando-a de forma irresponsável, sempre achando que ela jamais acaba. Há pessoas que vivem em lugares e regiões onde a água potável é bastante escassa, e têm de pagar um elevado preço para tê-la. A tendência dessas pessoas é economizar água e a valorizar muito. Há pessoa morrendo em águas. E há pessoa morrendo por lhes faltar água até para beber. Este é o planeta onde vivemos. Nem todos possuem a mesma porção de água para beber, tomar banho, cuidar da agricultura, dar para os animais. Cada um deve ter consciência deste problema, e poupar sempre a água potável, para que todos a tenham sempre.

 

Quanto ao uso da água, alguns a usam na medida certa, e outros se recusam a usar a quantidade devida de água para se manter bem de saúde. Alguns usam a água para uma cerimônia sagrada como o Batismo cristão, simbolizando a lavagem ou purificação dos pecados, dentro de um contexto de santificação e vida nova; e outros a usam em cerimônia de culto aos ídolos, ou ao demônio, em rituais satânicos, idolátricos, politeístas, blasfemando contra Deus, o Criador das águas. Cada pessoa usa a água à sua disposição de acordo com sua cultura, religião, poder aquisitivo e senso de moral e ética. Alguns a usam para tratar enfermidades, e ficam curados. Outros a usam para matar pessoas afogadas, vingando-se delas.

 

Como você está usando a água que Deus põe à sua disposição cada dia? Está usando-a para a glória de Deus (I Coríntios 10:31) e para seu bem-estar pessoal? Ou a está usando, ou deixando de usá-la, para a sua infelicidade e má qualidade de vida? Está usando a água para adorar a Deus, ou para cultuar o demônio, Satanás? Pense nisso!

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 21 de abril.

 

O PODER DA ÁGUA

 

Leitura Bíblica: Isaías 40:31.  Isaías 41:17.

 

"Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." Isaías 40:31.

 

"Os aflitos e necessitados buscam águas, e não as há, e a sua língua se seca de sede; mas Eu, o Senhor, os ouvirei; Eu, o Deus de Israel, não os desampararei. Abrirei rios nos altos desnudos e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em açudes de águas, e a terra seca em mananciais." Isaías 41:17-18.

 

"Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." Isaías 55:1.

 

"Ah, se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça, como as ondas do mar!" Isaías 48:18.

 

Usando a água, ou águas, doces ou salgadas, de forma simbólica e figurada, o profeta Isaías chama o povo de Israel para renovar sua aliança com Deus. Isaías sabe que as tragédias sociais e espirituais que Israel está vivendo, morando em país estranho, vivendo em cativeiro em Babilônia, longe de Jerusalém e longe do templo, tudo isto veio ao seu povo, Israel, por causa de seus pecados. A vida espiritual da maioria dos israelitas não passava de um deserto espiritual. A sequidão espiritual esturricava a alma deles, e eles se mantinham apostatados do Senhor seu Deus. Fora da pátria, alienados de Deus, vivendo uma vida de desobediência aos mandamentos de Deus, eis a tragédia moral, social, política e espiritual do Israel étnico em Babilônia. Havia cura para Israel? Sim, diz o profeta Isaías. Esta cura somente seria possível se cada israelita, em sua sequidão espiritual, decidisse vir às "águas" espirituais, para saciar sua sede espiritual, sua carência de uma fé bem firmada em Deus. O Senhor seria para eles qual água curativa, águas abundantes, em quantidade suficiente para os dessedentar, e para tornar a vida deles saciada espiritualmente.

 

A mesma promessa Deus faz ao Seu povo hoje, Sua Igreja. "Vinde às águas", as poderosas e curativas águas espirituais, pela presença do Espírito do Senhor na vida e experiência da Igreja. Nós, cristãos de hoje, com nossa vida espiritual morna, apática, quase morrendo, temos cura? Sim, diz o Senhor. A cura existe, e essa cura vem para nós como águas saneadoras de nossas mazelas espirituais, de nossa mornidão espiritual. Águas que fluem para nós do próprio Deus, mediante a presença benfazeja do Espírito Santo operando cura e restauração espirituais em nossa vida. Assim como as águas, fisicamente falando, tem poder de curar algumas enfermidades, Jesus, a "água da vida", tem todo o poder de nos curar e salvar eternamente. Deixemos, pois, que Ele nos cure.

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 22 e 23 de abril.

 

ÁGUA COMO TERAPIA

 

Leitura Bíblica: Mateus 8:8 a 13; 9:2 a 7; Lucas 8:46 e 47.

 

Em Seu ministério na Terra, muitas vezes Jesus fez uso da água para tratamentos e curas físicas. Alguns dos textos anotados acima falam dessas curas. Os evangelhos as mencionam repetidas vezes.

 

Os livros "Conselhos sobre o Regime Alimentar" e "Conselhos sobre Saúde", da escritora norte-americana Ellen White, publicados no Brasil pela Casa Publicadora Brasileira, em São Paulo, trazem preciosos conselhos e instruções sobre o uso terápico da água. Vale a pena ler estes e outros livros da CASA, os quais são ricos em ensinamentos sobre tratamentos hidroterápicos.

 

É muito importante que toda água usada, tanto interna quanto externamente, esteja bem limpa, não sendo portadora de organismos nocivos à saúde. Em caso de dúvida sobre a pureza dessa água, deve-se ferver a água e filtrá-la, para que ela se torne própria especialmente para uso interno (beber).

 

Para que você tenha um bom conhecimento do uso da água em tratamentos hidroterapêuticos, é preciso buscar bons livros sobre o assunto, e também pesquisar sobre isto na Internet. Nessa busca, você precisa estar atento a essas propostas de tratamento com o uso da água, e verificar se alguns desses tratamentos estão ligados a rituais e questões de espiritualidade que envolvam você com o demonismo, a Nova Era, o espiritualismo não bíblico, duendes, fadas, cristais, espíritos do animismo, culto a divindades africanas, asiáticas, ou coisas semelhantes. Na ânsia por se curar, muitas pessoas não são seletivas, e aceitam qualquer tipo de tratamento que é oferecido, sem inquirir a origem e a filosofia religiosa por trás daquele tratamento, quer seja com o uso da água, quer seja com o uso de medicamentos, chás ou coisas que o valham. É preciso estar atento, de olhos abertos, para não se meter em compromissos e envolvimentos com bruxaria, magia, feitiçaria, espiritualismo, budismo, animismo, candomblé, espiritismo, Nova Era e coisas semelhantes a estas. Fique sempre fiel à Bíblia, a um "assim diz o Senhor", e você ficará livre de muita dor de cabeça, aquela dor de cabeça que a água jamais cura. É preciso estar atento e agir com inteligência e sabedoria. Há também muita malandragem em alguns desses tratamentos com água, alguns deles jamais alcançando o objetivo que prometem. Fique esperto e busque o melhor para você e sua família. Fujam de encrenca e confusão!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 

 

 




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segunda-feira, 12 de abril de 2010

COMENTÁRIO TEOLÓGICO DA LIÇÃO DA ES



 

LIÇÃO 3

 

APTIDÃO FÍSICA E ESPIRITUAL

 

Verso para Memorizar: "Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." Isaías 40:31.

 

LEITURAS BÍBLICAS DA SEMANA: Salmos 139:13 a 15; I Coríntios 3:16 e 17; 9:24 a 27; Efésios 2:8-9; II Timóteo 4:7; 2:3 a 5; Hebreus 11:6.

 

INTRODUÇÃO

 

"Mens sana in corpore sano", este é um famoso provérbio latino que tem atravessado os séculos e as gerações: "Uma mente sã em um corpo são".

 

Como adventistas do sétimo dia, cremos ser a pessoa humana um todo psicossomático (de: psique= mente + soma= corpo). Não aceitamos ser a pessoa humana um ser DUAL, uma espécie de dois em um, como pensavam os gregos – pensamento este que tem sido aceito pela maioria da sociedade e pela maioria das religiões ditas cristãs – tendo a parte abstrata, o espírito ou alma, separada da parte concreta, matéria ou corpo, formando cada uma dessas partes um todo independente. Cremos que tudo o que acontece com o corpo afeta a mente e tudo o que ocorre à mente afeta o corpo, em maior ou menor proporção, dependendo de cada caso a ser analisado. Uma mente sã em um corpo são é um princípio de vida saudável para todas as pessoas. Preocupar-se em manter uma mente sadia em um corpo sadio deve ser o lema de cada pessoa inteligente, que busca excelente qualidade de vida neste mundo, mesmo em meio a tanta coisa ruim e doentia. Isto é possível ainda? Sim! É plenamente possível. Mas deve ser inteligentemente buscado. Não acontece por acaso. É preciso que cada pessoa dê os passos certos na vida, em todos os sentidos, para que alcance esse ideal do viver bem.

 

A Lição da Escola Sabatina desta semana focaliza este assunto à luz da Bíblia Sagrada.

 

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 11 de abril.

 

O ATLETA ESPIRITUAL

 

Leitura Bíblica: I Coríntios 9:24 a 27; Filipenses 3:12 a 14 e 4:8; II Timóteo 2:3 a 5; 4:7.

 

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles [os atletas em sentido físico, profissionais ou amadores], para alcançar uma coroa [um prêmio, uma recompensa material] corruptível; nós [os cristãos fieis a Jesus], porém, a [recompensa] incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta [ou objetivo, alvo]; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão [subjugo as paixões carnais que há em mim], para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado." I Coríntios 9:24 a 27, interpolações e comentários nossos.

 

Quando Paulo escreveu este texto estava pensando nos jogos olímpicos originados na Grécia, onde vários esportes eram praticados, e os vencedores eram laureados com uma coroa de louros que era posta na cabeça deles. Paulo compara o preparo espiritual dos crentes em Cristo, ao preparo físico dos atletas, gregos ou romanos. Se um atleta tem tanto cuidado de si mesmo, antes de iniciar sua participação nas competições esportivas, disciplinando-se a si mesmo para tentar vencer as provas nas quais competirá, assim também um cristão fiel precisa cuidar de sua vida espiritual, para poder vencer a grande competição pela vida eterna, para não se deixar seduzir e enganar pelo Diabo e suas armações diabólicas, as quais visam afastar o crente de Jesus e da santidade. Se um atleta profissional ou amador se submete a rígidos e rigorosos exercícios físicos, em busca de seus limites, também o cristão deve dar tudo de si mesmo para vencer na guerra contra o mal, submetendo sua mente e corpo ao Espírito Santo de Deus, buscando diariamente "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama..." Filipenses 4:8. Nunca se esquecendo de que, em nossa luta espiritual, dentro do grande conflito cósmico entre o Bem e o Mal, a vitória sempre vem do Senhor. Paulo afirma aos crentes em Roma: "Em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou [Jesus Cristo]" Romanos 8:37, interpolação nossa. Nenhuma vitória – física, mental ou espiritual – acontece por acaso. Tem de haver total envolvimento e total comprometimento da pessoa que busca essa vitória. Tem de haver empenho, anseio, entrega total a esse objetivo.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 12 de abril.

 

QUANDO OS MÚSCULOS SE ATROFIAM

 

Leitura Bíblica: Filipenses 2:12 e 13; Hebreus 11:6.

 

Paulo aconselhou aos cristãos de Filipos: "Desenvolvei a vossa salvação com tremor e temor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." Filipenses 2:12 e 13.

 

Um atleta profissional não compete a vida inteira. Atletas de futebol e de outros esportes que exigem muito das energias físicas deles, têm um tempo determinado para pararem de competir. Alguns têm de parar ainda cedo, pois o esporte que praticam exigem muito vigor físico e sugam quase todas as suas energias. Para alguns esportes, atletas com mais de trinta e cinco anos são considerados velhos para a prática desses esportes. E eles têm de parar de competir, pois seus corpos já não respondem mais à altura das exigências físicas do referido esporte, mesmo com toda a tecnologia posta hoje ao seu dispor, e também do avanço da medicina esportiva. São pessoa biologicamente jovens, mas envelhecidas em relação ao tipo de atletismo que sempre praticaram.

 

Em relação à vida espiritual a coisa muda de figura. Nenhuma pessoa é considerada demasiadamente velha para fazer parte da luta espiritual. Pelo contrário, quanto mais idoso e experiente é o atleta espiritual, e tendo já enfrentado duras batalhas espirituais na vida, mais capacitado se mostra para continuar a luta espiritual na qual está envolvido. A idade cronológica ou biológica não atrapalha sua competição espiritual, mas parece lhe dar maior fôlego e ânimo. A força motivadora e impulsionadora na vida de um atleta espiritual é a fé em Jesus Cristo. Essa fé em Jesus lhe renova a esperança de que, no final de tudo, a Palavra de Deus se cumprirá, conforme foi revelada nas Escrituras, e o "escathon" (o fim de todas as coisas) trará consigo o cumprimento final e definitivo de toda a revelação divina. Por isso, o profeta Isaías, inspirado por Deus, pode afirmar: "Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam." Isaías 40:31.

 

Paulo, o Apóstolo enviado aos gentios – isto é, às nações em geral, com exceção de Israel – afirmou no final de sua carreira, quando se encontrava aprisionado já por vários anos em uma fétida prisão romana, por ordem do imperador Nero: "Combati o bom combate; completei a carreira; guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele dia [na Parousia, o dia da Segunda Vinda de Jesus à Terra]; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." II Timóteo 4:7, interpolações e comentários nossos.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 13 de abril.

 

CRENDO NO INVISÍVEL

 

Leitura Bíblica: João 20:24 a 29. Hebreus 11:1 e 6.

 

"Quem espera sempre alcança."  "A esperança é a última que morre."

 

Estas sentenças acima revelam o quão importante é a fé na vida de qualquer pessoa.

 

Paulo escreveu aos crentes hebreus: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem." Hebreus 11:1.

 

A característica da fé é olhar para o futuro, para o não ainda visto com os olhos naturais, para o não conhecido. Daí a fé ser o elemento principal que alimenta a esperança e lhe dá motivo de existir. A esperança só existe na mente e no coração de uma pessoa que crê em Jesus. Aquele que não crê em Deus tem dificuldade de esperar nas promessas de Deus. Paulo afirma no texto que "a fé é certeza de coisas que se esperam". De que "coisas" Paulo está falando? Paulo está escrevendo a pessoas crentes em Jesus. Pessoas que viviam o seu presente, esperando o cumprimento das promessas divinas, coisa que se achava no futuro. A fé deve estar firmada no Deus que fez a promessa. A esperança deve ser em relação à coisa prometida por Deus. Logo, fé em Deus leva o crente a alcançar a promessa divina. Não como uma dúvida; não como um cálculo de probabilidade. Mas como uma "certeza", pois quem fez a promessa é fiel para cumprir tudo o que prometeu. Logo você me pergunta: "Se eu orar pela cura de minha filha, esposo, esposa, mãe ou pai, posso ficar certo de que Jesus vai curá-los?"  Eu lhe pergunto: "Jesus afirmou que iria curar seu parente? Há essa promessa na Bíblia, mencionando seu parente pelo nome?" Toda a expectativa e esperança do crente deve estar firmada no "escathon" revelado na Bíblia. Deus afirma: "Eis que crio novos céus e nova terra" (Isaías 65:17). Deus não disse a data, mas revelou que faria isto depois do "escathon", isto é, depois que as "últimas coisas" ocorressem, conforme revelado na profecia escatológica. Pedro pegou essa promessa divina, creu nela, e escreveu aos cristãos do mundo inteiro: "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça." II Pedro 3:13. Esta é a esperança do crente, segundo a "promessa" divina. Pedro escreveu sua Carta aos cristãos cerca de oitocentos anos depois que Isaías revelou a promessa divina. Pedro entendeu que a "promessa" divina se cumpriria após o "escathon", depois que as últimas coisas profetizadas para acontecerem ocorressem. Sua fé em Jesus e nas promessas de Deus era fundamentada nessa Palavra de Deus revelada aos homens. Pedro cria em coisas ainda não vistas nem vividas. Pedro cria naquilo que, para ele, era o invisível. Assim deve ser a fé de todo crente em Jesus: firmar o coração na promessa feita e, pela fé, viver na esperança de que a promessa divina se fará realidade visível. Esta é a fé bíblica, a fé hebraico-cristã.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 14 de abril.

 

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO - I

 

Leitura Bíblica: I Coríntios 6:19 e 20.  I Coríntios 10:31.

 

"Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço [houve um pagamento pelo vosso resgate]. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." I Coríntios 6:19 e 20, interpolação nossa.

 

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus."  I Coríntios 10:31.

 

Os epicureus, uma comunidade filosófica grega, e também presente entre os romanos, apregoavam despudoradamente: "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos." Era uma filosofia de vida hedonista, que se preocupava somente em tirar o máximo proveito das oportunidade que o dia oferecia, alegrando-se e gozando a vida, sem nenhuma preocupação ou responsabilidade em relação à própria vida e ao amanhã. Para os epicureus, o que importava era o dia de hoje. Era alegrar-se, gozar a vida sem culpas, comendo, bebendo, divertindo-se, sem ficar pensando nas conseqüências dessas ações. Este era um pensamento bem de acordo com a lógica e o racionalismo Greco-romanos.

 

O pensamento hebraico-cristão, focalizado na fé em Deus, e na esperança de um amanhã melhor que o hoje, declarava: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus."  I Coríntios 10:31. Comer e beber com responsabilidade, respeitando regras, sendo fiel ao princípio de que o "corpo" humano é propriedade divina, e o homem não tem o direito moral de o destruir mediante o comer e beber de forma irresponsável. Enfim, a vida não é feita somente de divertimento e atendimento aos prazeres da carne. Há responsabilidade moral humana por tudo o que se faz aqui e agora. Paulo escreveu: "Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus." Romanos 14:12. E escreveu mais ainda: "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." II Coríntios 5:10. Cada pessoa é responsável diante de Deus por suas ações. Nós, os cristãos conscientes, sabemos que nossa vida não se resume ao que fazemos aqui e agora; e que depois disto segue-se um eterno nada, um eterno vazio. Sabemos nós todos, os cristãos consciente, que o melhor para nós ainda está por vir, conforme a promessa divina (II Pedro 3:13; Apocalipse 20 a 22, etc.). Estamos aqui de passagem. Em breve dormiremos o sono da morte. Depois, seremos chamados da sepultura para o encontro com Jesus, na Parousia (Mateus 24:30 e 31; I Tessalonicenses 4:16 e 17). Segue-se a isto um período em que estaremos por "mil anos" na "Casa do Pai", no Céu (João 14:1 a 3 e Apocalipse 20). Depois dos mil anos, se cumprirá a revelação divina presente em Apocalipse 21 e 22. Por isso, nunca deve ser filosofia de vida cristã "comer, beber, casar-se e dar-se em casamento" (Lucas 17:20 a 30), sem compromisso nenhum com a Verdade, com a Justiça, com o Amor e com a Santidade, como se fôssemos ignorantes, desconhecedores das promessas divinas. Que os ímpios, rebeldes e infieis vivam esse tipo de filosofia de vida, compreende-se, pois eles não acreditam nas promessas de Deus, mas as rejeitam. Mas o crente é diferente. Paulo declarou: "O justo pela fé viverá." Romanos 1:17.  Pense nisto!

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 15 e 16 de abril.

 

OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO - II

 

Leitura Bíblica: Mateus 5 a 7. I Coríntios 9:24 a 27.  Romanos 12:9 a 21.

 

Sempre que uma pessoa vai ao médico, e se queixa de pressão alta, problemas cardíacos, ou outras mazelas, sempre ouve algumas recomendações básicas desse profissional de saúde:

 

  • Cuidar da alimentação.  Comer porções menores; diminuir a quantidade de sal na comida; evitar comidas e bebidas ácidas; evitar gordura em excesso; evitar comer a carne de certos animais, dando preferência aos peixes e ao frango.
  • Cuidar do corpo. Fazer caminhadas diárias, conforme a resistência que possui. Fazer alguns exercícios de movimento. Fazer hidroginástica, ou natação.
  • Evitar o uso de bebidas alcoólicas, do fumo, das drogas alucinógenas.
  • Cuidar da pressão arterial. Controlar o diabetes, se estiver com esta enfermidade. Baixar os níveis de colesterol e de triglicerídeos.
  • Evitar esportes radicais, que exijam excesso de energia corporal, pondo a vida em perigo, jogando grandes quantidades de adrenalina no sangue.
  • Evitar levar vida agitada, cheia de preocupações, angústias, ansiedade.
  • Evitar a violência e agressividade, o que joga adrenalina em excesso no sangue. Controlar a raiva e os medos sem causa.
  • Frequentar o templo para adorar a Deus semanalmente, pelo menos três vezes por semana.
  • Ter o hábito crer em Deus, e orar a Ele confiantemente.
  • Amar os semelhantes e os ajudar em suas necessidades. Isto afasta você do egoísmo e o leva ao altruísmo, que é a filosofia de vida do Céu.
  • Evitar todo erro, vício e pecado conhecidos. Fugir do mal e buscar o bem.
  • Ter uma vida familiar ajustada, harmoniosa, vivendo em paz com toda a família.
  • Ter amigos e participar com eles de momentos de socialização: passeios, esportes, pique-niques, etc.
  • Amar a vida e cuidar dela como sendo o bem mais precioso que você possui.

 

Estes exercícios físicos e espirituais o ajudarão em muito a viver mais e a viver melhor. Isto é o que significa ter qualidade de vida. Está disponível para quem tem dinheiro e para quem o possui em pequena quantidade. Mas não vem a você automaticamente, somente pelo fato de você ser um cristão. São exercícios, isto é, precisam ser praticados diariamente e a vida toda. Quanto mais dessas coisas, melhor para sua vida.

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho

 

 

 

 

 

 




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