segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ADORAÇÃO E DEDICAÇÃO

 

Verso para Memorizar: "Cada um dê conforme determinou em seu coração; não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria."  II Coríntios 9:7, NVI.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Êxodo 25:8 e 22. Números  7 e 8. Zacarias 4:1 a 6. Apocalipse 4:2 e 5; 11:4.

 

INTRODUÇÃO

 

A lição da Escola Sabatina, nesta semana, fala sobre entrega. Entrega de si mesmo a Deus. Entrega de ofertas, dízimos. Entrega do tempo. O estudo deste assunto nos motiva a não vivermos para nós mesmos, de forma egoísta, pensando apenas em nossos interesses pessoais. Doar-se e doar coisas para Deus faz parte de nossa educação espiritual. Deus usa o ato de DAR como estratégia pedagógica para nos educar na arte de partilhar tudo o que somos e tudo o que temos. Quem vive para si mesmo morre em si mesmo, e não se prepara para viver na companhia de Deus e dos seus semelhantes. DAR de forma correta, e segundo a estratégia de Deus, é um ato de fé e dependência de Deus. É também um ato de adoração ao Senhor Deus, o Doador da vida e de tudo o mais. Vamos, portanto, aprender como isto funciona em nosso crescimento na Graça divina.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 11 de outubro.

 

DEDICAÇÃO DO ALTAR

 

Leitura Bíblica: Números 7.

 

Deus mandou que Moisés construísse um SANTUÁRIO (Êxodo 25:8), segundo um modelo que o Senhor lhe mostrou (25:9). Este SANTUÁRIO seria "morada" de Deus na Terra, junto ao Seu povo, Israel. O povo sabia que Deus ali estava presente entre eles, e isto colaborava na processo de santificação deles.

O SANTUÁRIO deveria ser mantido pelas OFERTAS (doações) que o povo de Israel fazia ao mesmo. Desde a manutenção dos sacerdotes, até às coisas que seriam usadas nos serviços litúrgicos, todas as coisas deveriam ser oferecidas pelos adoradores, os israelitas. Eles deveriam trazer "dízimos e ofertas" ao Santuário, como um ato de adoração e como suporte à obra sacerdotal. Aquele SANTUÁRIO era um lugar santo, separado de todas as tendas do povo, mas erguido no meio do acampamento deles. Todo o ritual do santuário, em seus mínimos detalhes, foi ensinado por Deus a Moisés, e este ensinou a Arão e seus filhos, os sacerdotes oficiantes. Este santuário, como um todo, era composto de três compartimentos: (1) O Pátio; (2) o Lugar Santo; (3) o Lugar Santíssimo. No Pátio ficavam (a) o Altar do Sacrifício, onde eram queimados os animais ofertados; (b) a Pia, ou lavatório. No Lugar Santo ficavam (a) o Candelabro, com sete braços, que serviam de luzes para alumiar o interior do santuário; (b) a Mesa dos Pães da Proposição, ou da presença, onde eram postos, por uma semana, doze pães, representando cada um deles uma tribo em Israel; (c) o Altar do Incenso, onde era queimado o incenso sagrado, perfumado, cuja fumaça subia em direção ao compartimento mais interior, o Lugar Santíssimo. Neste último compartimento havia apenas um móvel: a Arca da Aliança, havendo dentro desta caixa grande as duas lâminas de pedra, nas quais Deus escrevera os Dez Mandamentos da Lei Moral (Êxodo 20:3 a 17). Mais tarde, foram postos nesta Arca uma porção do Maná, ou seja, o alimento especial que Deus enviou por quarenta anos para alimentar Seu povo na travessia do deserto; e também o cajado pastoral de Arão, o qual florescera mesmo sendo um pedaço de pau fora do tronco, como resposta divina à confirmação da escolha de Arão para ser Sumo Sacerdote no Santuário, coisa que alguns haviam contestado. Sobre a Arca da Aliança, e lhe servindo de cobertura, havia uma tampa chamada de "o Propiciatório", com a escultura de dois querubins sobre ela; e no meio dos querubins brilhava a Chama viva da presença divina, à qual foi dada o nome de Chequiná. Era o fogo, ou brilho, da glória e da presença de Deus ali manifestada.

Na inauguração do SANTUÁRIO do deserto, conforme Números 7, os Príncipes de Israel, cada Príncipe representando sua tribo, ou seja, doze tribos, doze príncipes, trouxeram suas ofertas especiais ao Altar do Sacrifício, conforme a recomendação de Deus. Eles não trouxeram qualquer coisa, nem qualquer moedinha desprezível. Trouxeram ricas ofertas. Essas ofertas era fruto das bênçãos que Deus lhes havia concedido antes. Ninguém dá o que não tenha recebido. Eles deram essas ricas ofertas porque haviam recebido de Deus ricas bênçãos. Esta inauguração do Altar do Sacrifício, e do santuário em si mesmo, foi uma linda festa espiritual, muito solene e motivadora. Eles trouxeram, cada um deles: "um prato de prata, do peso de cento e trinta siclos; uma bacia de prata, de setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de manjares; um recipiente de dez siclos de ouro, cheio de incenso; um novilho, um carneiro, um cordeiro de um ano, para holocausto; um bode, para oferta pelo pecado; e, para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano..."  Números 7:61 a 65. Cada Príncipe de Israel, doze ao todo, deveria trazer ao santuário, em seu determinado mês, naquele ano de inauguração, todas as provisões acima mencionadas, as quais eram entregues ao sacerdote Arão, em nome de toda a sua tribo.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 12 de outubro.

 

COMUNHÃO COM DEUS

 

Leitura Bíblica: Êxodo 25:22 e Números 7:89.  Hebreus 4:14 a 16. Apocalipse 4 e 5.

 

A coisa mais importante em tudo isso era a consciência permanente da presença de Deus no meio do Seu povo. Era a consciência da presença do Santo, do sagrado. Israel deveria ser um povo santo, separado para servir ao Senhor. E os sinais visíveis de estado de santificação se faziam presentes no Santuário e nos serviços litúrgicos que ali aconteciam diariamente. Israel foi ensinado a não brincar com o pecado. Cada israelita deveria levar a sério a questão do pecado, da injustiça, da desobediência a Deus. Israel tinha com Deus uma Aliança, um Concerto, um Pacto. IAVÉ seria o Deus de Israel. Israel seria o povo de Deus. Cada um pertencia ao outro, em solene estado de santificação. Violar ou profanar este estado, esse contexto de sacralidade nas relações entre Deus e Israel significava pecar, transgredir uma norma, uma Aliança feita entre ambos (Êxodo 19 a 24). Israel precisava manter com Deus diária comunhão, ou seja, diária convivência. Israel era uma Teocracia. Deus os governava, mesmo que para isso tivesse de fazer uso de líderes humanos visíveis, tais como Moisés, Josué e, mais tarde, os Juízes e, por fim, os reis de Israel, todos eles ungidos com óleo sagrado para o desempenho de sua função. Deveria haver santificação, seriedade, respeitosa convivência com Deus e de uns com os outros. Moisés, o grande líder visível em Israel, por quarenta anos, circulava como um príncipe de Deus entre seu povo. Moisés falava constantemente com Deus, e recebia diretamente de IAVÉ todas as instruções que deveria ensinar ao povo. Moisés era um intermediário entre Deus e o povo de Israel, e entre este e Deus. Ele servia de ponte de ligação na comunicação entre ambos. E Moisés foi fiel nesse trabalho santo. Todo o povo de Israel, com poucas exceções, via Moisés movimentar-se entre eles e Deus, e o povo curvava sua fronte em respeito quando ele passava. Moisés era um líder sério, respeitoso e respeitado, confiável, amoroso, de liderança forte, sem agressividade, sem truculência. Moisés impunha sua liderança pela fiel postura e honra em tudo o que fazia. O povo seguia seu "pastor" Moisés, certo de que ele sabia das coisas, pois eles sabiam que Moisés falava direta e pessoalmente com IAVÉ, o Deus Libertador de Israel. Isto os levava a ter respeito a Deus e comunhão com Deus. Seu líder os inspirava e motivava a isto. Líderes assim são necessário na Igreja de Deus hoje, pois sentimos muita falta deles.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 13 de outubro.

 

LUZ NO SANTUÁRIO

 

Leitura Bíblica: Gênesis 1:1 a 4. Zacarias 4:1 a 6 e 11-14. Apocalipse 4:2 e 5 e 11:4.

 

Na Bíblia, LUZ está associada à presença de Deus. E não é para menos. Deus inicia a Semana da Criação, narrada em Gênesis 1 e 2, com a seguinte ordem: "Haja luz!" (Gn 1:3). A presença de Deus emana luz transbordante. Onde Deus está, a luz de Sua presença se faz irradiar.

No SANTUÁRIO, a presença da luz era uma constante. Essa Luz de fazia presente no fogo que queimava as ofertas no Altar do Sacrifício; no Candelabro que alumiava o interior do Lugar Santo; no incensário e no Altar do Incenso; e a Luz da presença de Deus no Santuário hebreu se fazia mais forte e decisiva através do Chequiná, o fogo e o brilho da glória de Deus que se manifestava sobre o Propiciatório, sobre a Arca da Aliança, no Lugar Santíssimo. Tudo ali era iluminado.

Mais tarde, quando Deus Se faz homem, e Se apresenta aos homens com o nome de JESUS, o Messias-Cristo Salvador, João O anuncia: "A vida estava nEle [em Jesus], e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas [trevas, aqui, simbolizam o pecado, ou dar as costas para Deus, a Luz], e as trevas não prevalecem contra ela." João 1:4 e 5, interpolação e comentário nosso.

No chamado Sermão do Monte, Jesus diz aos que creem nEle, e dEle se tornam discípulos: "Vós sois a luz do mundo." Mateus 5:14. Jesus afirma de Si mesmo: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12.

Os cristãos são pessoas iluminadas na medida em que andam com reverência na presença de Deus. Na medida em que Se aproximam de Deus com fé viva e coração aberto para que Deus o ilumine e lhe mostre o caminho a seguir. Toda pessoa que, em fé, busca de Deus a luz, será certamente iluminado; e, por extensão, iluminará a todos os que estão ao seu redor.

Por outro lado, quem vive para o pecado vive para em trevas e para as trevas. Vive para semear trevas ao seu redor, levando as pessoas ao desespero, ao engano, à morte. Pecado, morte, sepultura, noite, tristeza, tudo isto cheira a coisa ruim, negativa e destrutiva. Afaste-se, pois, das trevas e de tudo o que ela representa para você, e aproxime-se da Luz, e goze a alegria e as bênçãos que a Luz de Deus traz para sua vida e para sua família e negócios. Viva, portanto, à disposição da Luz. Seja um iluminado!

 

LIÇÃO DE QUARTA, QUINTA E SEXTA-FEIRA, dias 14, 15 e 16 de outubro.

 

DEDICAÇÃO DOS LEVITAS

 

Leitura Bíblica: Êxodo 32 e 33. Números 8.

 

Deus mandou Moisés separar os da tribo de Levi, os levitas, para cuidarem das coisas sagradas do Santuário hebreu.

Na apostasia que ocorreu em Israel, quando os israelitas fizeram para si o bezerro de ouro, uma repetição da idolatria que era comumente praticada no Egito, através da adoração ao Boi Ápis, um ídolo famoso e muito adorado, somente os da tribo de Levi não se contaminaram em tal apostasia. Deus ficou muito triste e irado contra Israel (leia Êxodo 32) por causa disso. Moisés intercedeu por Israel, e o Senhor perdoou o pecado de Seu povo, mas puniu com a morte os principais líderes da apostasia. Foi a partir desse episódio deplorável que os levitas foram escolhidos por Deus para serem aqueles que iriam cuidar do Santuário e das coisas santas deste, incluindo o serviço diário e anual de adoração. Arão e sua família seriam os sacerdotes oficiantes. As demais famílias levitas se dedicariam a cuidar das demais tarefas de administrar tudo o que era referente ao santuário.

 

Leia na íntegra e com muita atenção todo o capítulo 8 de Números. Leia também Êxodo 32 e 33.

 

Aqueles que lidam com as coisas sagradas são pessoas separadas para um ofício especial. No Novo Testamento, a Igreja separa homens para o Ministério de pregação da Palavra e Administração da Igreja, Pastores e Anciãos, e para o Ministério do Serviço às necessidades dos mais pobres, o Diaconato. São Ministérios, ou serviços, cujos participantes neles se envolvem depois de a Igreja os separar, mediante imposição de mãos dos ministros já ordenados, em culto solene, diante da congregação. Essa imposição de mãos não faz com que essas pessoas sejam mais crentes do que os demais irmãos, mas lhes determina oficialmente funções e serviços especiais, para os quais são separados do restante da congregação. Estes ministros são servos de Deus e servos da Igreja de Deus. Devem dedicar sua vida para servir à Igreja. Pastores, Anciãos e Diáconos, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, recebem imposição de mãos do ministério da Igreja, separando-os para funções especialíssimas. Alguns ritos e cerimônias da Igreja somente podem ser realizados por esses ministros que receberam sobre si a imposição de mãos. Batismo, Santa Ceia, Matrimônio, são atos litúrgicos que devem ser realizados na Igreja por um ministro ordenado, separado para isto. Pregar a Palavra de Deus é missão de todos os crentes. Dirigir a Igreja, é obra de um Ancião ou de um Pastor de Igreja, o qual deve ser separado para este serviço pela imposição de mãos. Quanto ao Matrimônio, somente um Pastor Ordenado ao Ministério deve realizá-lo. O Batismo deve ser realizado por um Pastor Ordenado, ou por um Ancião Ordenado, desde que este receba para isto autorização de uma junta ministerial.

Na IASD, as mulheres ainda não recebem a imposição de mãos, separando-as para o ministério. Sabe-se que alguns campos da Divisão Norte-americana agem contra esse princípio geral da IASD, e já ordenam mulheres como pastoras e anciãs, à semelhança dos homens. Na Divisão Sul-americana, da qual fazemos parte, esta prática ainda não está autorizada para as mulheres. Mas isto não tem impedido que as mulheres da IASD na DAS participem de maneira plena e total de todo o programa da Igreja, sendo uma bênção em todos os campos em que atuam. Muito perderia a IASD se abrisse mão da linda obra que suas mulheres realizam, dentro e fora da Igreja. Os Ministérios da Mulher foram estabelecidos já faz alguns anos, como um Departamento da Igreja, visando reunir sob seu guarda-chuva todas as atividades ministeriais e serviços à comunidade realizados pelas mulheres adventistas, motivando-as, treinando-as e incentivando-as a serem úteis e produtivas na Causa de Deus, até que Jesus volte. Homens e mulheres adventistas são chamados por Deus para realizarem uma grande obra, em favor da Igreja e em favor da comunidade onde vivem e atuam. E muitos já entenderam assim, e dão o melhor de si mesmos pela Obra de Deus, sem receberem salário por isso. Fazem esta linda obra de forma livre e voluntária, e ainda investem tempo, saúde, cultura e muitos dos recursos que possuem para que esta Obra avance e se torne vencedora. Junte-se a eles, sendo também um ativo e produtivo missionário adventista, para a glória de Deus!

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho



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