segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A BATALHA PELO PODER

 

 Verso para Memorizar: "Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus." III João 11.

 

LEITURA BÍBLICA DA SEMANA: Isaías 14:13 e 14; Marcos 9:35; I Coríntios 12:7 a 31; I Coríntios 13; Filipenses 2:3; III João; Apocalipse 14:6-7 e 12.

 

INTRODUÇÃO

 

 O poder empolga. Pessoas há que se modificam completamente, geralmente para pior, quando estão investidas de poder. Até na Igreja isso é visto. Há membros da Igreja que procedem de maneira mais humilde quando não estão investidas de certa medida de poder, mas que se modificam acentuadamente quando a Igreja lhe concede algum nível de poder. O poder sobe com facilidade à cabeça de muita gente, o que o faz agir de maneira diferente, passando a se isolar mais das pessoas, e a exercer certo grau de tirania sobre seus irmãos. É por este motivo que tanta gente luta, no mundo e na Igreja, para ser investido de poder. Pensa-se no "poder" como sendo uma possibilidade de mandar em alguém, de dominar sobre alguém, e não uma excelente ocasião para servir pessoas, tornando a vida dessas pessoas sempre melhor.

No Céu, Lúcifer cobiçou o poder exercido pela Divindade Triúna. Lúcifer queria muito ter todo aquele poder que Deus tinha, de comandar todo o Universo. Esta sede de poder lhe subiu à cabeça, e ele lutou para o conseguir (Isaías 14:13 e 14; Apocalipse 12:7 a 9). Lúcifer conseguiu domínio e influência sobre milhares de anjos celestes, e os comandou em sua louca aventura de tomar de Deus o poder de governar os mundos e as pessoas que neles habitavam. O cobiçoso Lúcifer foi expulso do Céu, e com ele todos os anjos que se lhe associaram nessa cobiça. Eles vieram para a Terra, e aqui implantaram seu império, dominando com mão de ferro sobre a raça humana que Deus criou (Gênesis 3:1 a 6). A "batalha final" dessa guerra que começou no Céu (Ap 12:7 a 9) se dará aqui na Terra. Será o ARMAGEDOM, a batalha final, da qual Jesus Cristo, Seus anjos, e os homens a Ele associados serão os vencedores (Apocalipse 17:14).

 

Como é você, e como você age, quando lhe investem de algum tipo de poder: no trabalho, na Igreja, na Escola ou na comunidade?  É bom refletir nessas coisas. Você deixa que Deus mande e governe em sua vida e em suas ações? Ou você se faz de Deus, e domina sobre tudo e sobre todos? Pense nisto.

 

LIÇÃO DE DOMINGO, dia 20 de setembro.

 

O ANCIÃO GAIO

 

Leitura Bíblica: III João 1 a 4 e 13 a 15.

 

João dirige sua terceira Carta a um amigo chamado Gaio. Este amigo exercia na Igreja a função de Presbítero (uma espécie de "ancião", na linguagem adventista), um líder de uma congregação local. Possivelmente esse líder chamado Gaio foi ganho para o Evangelho mediante a obra da pregação feita por João. Ele o considera "filho" (verso 4). João expressa sua alegria em saber que Gaio se mantém fiel à verdade que João lhe ensinou.

João inquiriu de alguns "irmãos" qual era o verdadeiro estado espiritual de Gaio. Então lhe foi dito que Gaio continuava firme na fé, andando "na verdade", ou conforme a verdade. Uma das coisas mais importantes na vida de um pastor, obreiro, missionário, pessoa que prega o Evangelho, é saber que aqueles a quem ele ensinou a "verdade", e se decidiram por essa "verdade", permanecem "na verdade" depois de muitos anos. Eu, como pastor, mesmo estando fora do ministério assalariado, sinto-me muito contente em saber que determinadas pessoas a quem dei estudos bíblicos e batizei em nome de Jesus, permanecem firmes na fé. Dá-me muita tristeza quando recebo notícia oposta a isto, a qual revela a apostasia daqueles a quem ajudei a conhecer a "verdade".

João escreve esta Carta a Gaio de forma pastoral. Ele declara: "Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que meus filhos andam na verdade." III João 4. Tanto se pode dizer isto a respeito dos "filhos na fé", espirituais, ou em relação aos filhos biológicos, naturais. A apostasia, a infidelidade, a traição e abandono à fé cristã são coisas repugnantes, dolorosas, que causam tristeza e dor.

Como pastor amorável, João expressa sua preocupação com a saúde física e espiritual de Gaio. João finaliza sua Carta a Gaio dizendo-lhe que pretende vê-lo em breve, e que teria muita coisa para juntos conversarem. Assim devem agir os pastores e anciãos da Igreja: preocupar-se com a saúde espiritual e física de seus irmãos em Cristo. Visitá-los em seus lares. Conviver com eles de forma fraterna, amiga. Não exercendo poder sobre esses irmãos, visando dominá-los, escravizá-los a uma forma de pensar única, governando sobre eles. Lembre-se cada líder cristão, pastor ou ancião, que os membros de sua igreja são "irmãos em Cristo", e não uma "massa", um aglomerado de pessoas sobre quem você domina. Siga o exemplo de Jesus Cristo, o Cabeça da Igreja e seu fundador.

 

LIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, dia 21 de setembro.

 

GAIO E SEU MINISTÉRIO À IGREJA

 

Leitura Bíblica: III João 5 a 8.

 

"Amado, procede fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros, os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor [por eles]. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus, pois por causa do Nome [o nome de Jesus, a fidelidade deles a Jesus] foi que saíram, nada recebendo dos gentios. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade." III João 5 a 8, interpolações nossas.

 

João está aqui discutindo com Gaio um aspecto definido da congregação onde Gaio era "Presbítero" (Ancião). Pessoa haviam chegado àquela congregação, vindas de outros lugares, sem as condições básicas para a sobrevivência. Cristãos que haviam fugido de sua cidade, ou até de sua nação, em busca de um lugar onde fossem bem recebidos pelos membros da Igreja, seus irmãos em Cristo. Eles estavam sofrendo por causa do "Nome", isto é, por ficarem fiéis a Jesus Cristo, e não aceitarem as mentiras dos gentios. Preferiram perder tudo, no sentido de continuarem fiéis ao Nome de Jesus, bem firmados na fé. João aconselha a Gaio, o ancião da igreja local, que receba bem esses irmãos e os trate com amor, atendendo às suas necessidades mais imediatas. Esses irmãos "deram bom testemunho" de sua fé, tanto diante da igreja da qual eram membros, como também diante dos gentios incrédulos. É mais que justo que Gaio, como líder de uma congregação local acolha com amor e bondade esses irmãos em Cristo. Esta é a prática do amor, tão destaca por João em suas cartas.

Em cada congregação local, hoje, os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia convivem com "irmãos em Cristo" que sofrem a carência de coisas básicas da vida: comida, roupa, emprego, educação, calçado, moradia e apoio espiritual dos líderes. Há na mesma congregação pessoa de classe média, e até ricos, que podem muito bem prover as necessidades materiais desses irmãos carentes, não somente lhes dando assistência material imediata, como também provendo emprego e treinamento para essas pessoas ganharem o pão de cada dia pelo seu próprio esforço e com dignidade. Era assim que acontecia na Igreja nos tempos apostólicos, segundo a leitura de Atos 2 a 6. Podemos, hoje, na devida proporção das necessidades materiais dos pobres e miseráveis da igreja local, ajudá-los a superar sua tragédia pessoal. Para isso, precisa-se de líderes de igreja que saibam amar a Deus e a seus semelhantes; líderes que não lhes tire a pouca "lã" que lhes resta, mas que os cubra de ajuda e apoio, como fazia Jesus Cristo. Era isto que João estava solicitando ao "Presbítero" (ou Ancião) Gaio.

 

LIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, dia 22 de setembro.

 

DIOTREFES

 

Leitura Bíblica: III João 9 e 10.

 

"Escrevi alguma coisa à Igreja, mas Diotrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida."  III João 9.

 

Havia um sério problema em determinada Congregação. Havia um líder que agia de forma oposta àquela como Gaio agira. Havia nessa Congregação um líder perverso, dominador, ditador, que se apossara do poder para fazer o mal na Igreja local. O nome dele era DIOTREFES. Era um ditador. Exercia domínio sobre o rebanho de Cristo. Era tão autoritário que não aceitava em sua congregação local os ensinos do Apóstolo João. E, notem, os Apóstolos de Jesus eram as maiores autoridades da Igreja, naquele tempo. O Diotrefes era tão grosseiro, antiético e dominador, que nem um Apóstolo de Cristo conseguir ensinar, mesmo por carta, os membros daquela congregação por ele liderado. Aí está o exemplo de como jamais devem proceder os "anciãos" e "pastores" da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e também os chamados "presidentes", ou "tesoureiros", ou, ainda "secretários" de Associações/Missões, Uniões e da Divisão. Nenhum ancião ou pastor é dono da Igreja. Nenhum deles foi constituído por Deus como "chefe" da Igreja, nem do Ministério da Igreja. Todos nós, líderes e liderados, somos irmãos em Cristo. Todos os crentes são "sacerdotes", em Cristo, para reconciliar os homens com Deus (leia II Coríntios 5:17 a 21).

Devem ser removidos da função de líder da Igreja todas as pessoas que usam o poder para dominar sobre os crentes. Tais pessoas devem ser retiradas de suas funções, mediante votos da maioria, em nossas assembléias anuais, quadrienais ou quinquenais. Somente devem continuar no cargo de líder da Igreja, em qualquer nível, pessoas que se deixem governar pelo Espírito Santo, e que aceitem trabalhar sob a regência de Jesus Cristo, o Cabeça da Igreja (I Coríntios 12). Isto é bíblico, e deve ser seguido pelos crentes em assembléia.

Para tristeza e decepção nossa, ainda vemos muitos líderes na Igreja Adventista do Sétimo Dia que seguem o partido e a filosofia de ação de Diotréfes. Estes devem ser removidos de seus cargos, de forma regular, quando da eleição dos oficiais da Igreja, ou dos campos locais. Se não o forem, as igrejas locais, e os Campos, continuarão sofrendo os desgovernos e a falta de ética e respeito causada por esses "diotréfes" de hoje. A Igreja local, regional e mundial somente tem a perder com a liderança deles. Tais pessoas são uma praga e uma maldição para a Igreja. Mas muitos deles continuam sendo votados e escolhidos como líderes. Isto é um erro que precisa ser corrigido com zelo e amor.

João declara a Gaio que pretende ir até à congregação liderada por Diotréfes, e, em ali chegando, lhe fará lembrar "as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas." João estava sendo vítima da língua solta e ferina de Diotréfes. Esse líder, Diotréfes, "nem ele mesmo acolhe os irmãos [conforme referido em III João 6 a 8], como impede os que querem recebê-los, e os expulsa da igreja." III João 11, interpolação nossa. João aconselha a Gaio que não imite o mau exemplo de Diotréfes. E este conselho serve também para os líderes adventistas hoje.

 

LIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, dia 23 de setembro.

 

DANDO TESTEMUNHO SOBRE DEMÉTRIO

 

Leitura Bíblica: III João 12.

 

"Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho, até a própria verdade, e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro."  III João 12.

 

É muito bonito e prazeroso ouvir testemunho como este a respeito de um líder cristão. João, uma autoridade da Igreja fundada por Jesus Cristo, testemunha sobre um líder que sabia ser líder cristão. Demétrio era um homem de Deus: fiel, zeloso, cheio de amor a Deus e a seus irmãos em Cristo. Liderava a Igreja de maneira santa, pura e fiel. Não dominava sobre os irmãos; conduzia-os à verdade em amor e bondade. Era um irmão entre seus irmãos; um amigo, um ajudador; um conselheiro; um pai espiritual. Como estamos precisando de pastores e anciãos desse porte em nossa igreja hoje!

Demétrio era fiel. Demétrio ama a verdade. Demétrio ama a Igreja. Demétrio cuida da Igreja com carinho, respeito e amor. Que igreja não gostaria de ter um líder assim?

Este é o modelo de ancião e de pastor de igreja que deve ser seguido e imitado. Deve-se rejeitar o padrão Diotréfes, e aceitar o padrão Demétrio para toda igreja nossa, e também para as chamadas instituições superiores, embora nada seja superior à Igreja local. Demétrio é o modelo de presidente de Campo, ou de União, ou da Conferência Geral, em nossa Igreja. Um líder comprometido com a Verdade, com a Fé, com a Justiça, e preocupado em seguir os passos de Jesus Cristo. Não via a igreja local como plataforma para ganhar dinheiro, ampliar poder e dominar sobre o rebanho. Demétrio não tirava a lã das ovelhas, enriquecendo com isto. Demétrio dava-se a si mesmo pelas ovelhas, imitando o exemplo de Jesus.

E você, amigo líder adventista? Como age você como pastor ou ancião? Você domina sobre a Igreja, e exige que ela faça todas as suas vontades? Ou você partilha a liderança, e trata seus irmãos como iguais? Você aproveita seu cargo para tirar lucros materiais disto? Ou você se entrega para servir, sem esperar ganhos materiais com isto? Que tipo de líder você acha que é para a Igreja que você lidera?

 

LIÇÃO DE QUINTA E SEXTA-FEIRAS, dias 24 e 25 de setembro.

 

CRISE DE LIDERANÇA NO INÍCIO DA IGREJA

 

Leitura Bíblica: Atos 20:28 a 31. III João 9 a 12.

 

O que João revela em sua terceira Carta é que havia uma séria crise de liderança na Igreja fundada por Jesus Cristo.

Nesse tempo, todos os Apóstolos haviam morrido, com exceção de João. Paulo também havia morrido. E Paulo já advertira aos "presbíteros" (ou anciãos) de Éfeso, reunidos em Mileto: "Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos [supervisores], para pastoreardes a igreja de Deus, a qual Ele comprou com o Seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos [os crentes em geral] atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos e meio, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um." Atos 20:28 a 31.

Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, já antevira o surgimento de muitas crises na Igreja; e uma delas, muito séria, seria a crise de liderança.

João escreve por volta do ano 100AD, e confirma, com tintas bem fortes, tudo o que Paulo havia antevisto. Depois da morte dos Apóstolos, uma nova liderança se adonou da Igreja, em Éfeso, em Corinto, em Roma e em muitos outros lugares. Essa nova liderança não possuía o mesmo grau de comprometimento com Jesus e Seus ensinos, nem com a fidelidade ao Senhor. Era uma liderança mais voltada para os negócios deste mundo, especialmente os ganhos materiais e políticos. Uma nova liderança que não ficou firme na "verdade", como revelada em Jesus e nas Escrituras Sagradas. Uma nova liderança que tratava seus irmãos não como "co-iguais", mas como "liderados". Novos líderes que se acharam como "chefes" da Igreja, e não como irmãos entre irmãos. Assim, a Igreja desviou-se da rota, pecou contra Jesus e contra a Bíblia, e sofreu (e ainda vive sofrendo) as consequências dessas escolhas erradas, e de lideranças não habilitadas emocional e espiritualmente para a função de liderar pessoas.

Hoje, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, sente-se com clareza evidente esta falta de boa liderança, pessoas que amem a Jesus e estejam comprometidas em seguir seus passos. Há uma minoria que se salva da tragédia de liderança, mas a maioria segue uma rota oposta àquela traça por Jesus. Isto não quer dizer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia está errada, em sua teologia e ensino. Os maiores problemas nossos se localizam exatamente em crise de liderança. Pastores, de todos os níveis e funções, os quais são líderes assalariados pela Igreja; além de anciãos, os quais são líderes voluntários, não assalariados, precisam urgentemente voltar aos pés de Jesus. Precisam novamente fazer da Bíblia seu livro de cabeceira, e deixar que o Espírito Santo dirija a agenda da Igreja nesse tempo do fim.

Quando nossas comissões e mesas administrativas se reunirem, para escolherem líderes, ou para tomar votos sobre assuntos da Igreja, que deixem Jesus ser o Cabeça, e o Espírito Santo o Instrutor das decisões. Muitos líderes vão a essas reuniões já com todo o seu esquema pessoal estabelecido, e oram somente no sentido de Deus confirmar suas opiniões. Não dão tempo e espaço para o Espírito Santo de Deus agir. Fazem-se de Deus para si mesmos e para a Igreja, e, na prancheta, já definem tudo. E para isto recebem o aval dos chamados "presidentes" de organizações superiores. Todos eles estão iludidos e errados em agir assim, e não deixar que Deus faça as escolhas. É preciso mudar rapidamente esse processo. Sigam nossos líderes a Bíblia e o Espírito de Profecia, e tudo se resolverá na Igreja como Deus quer. Deixem Deus ser Deus para Sua Igreja. Não façam o papel de Deus.

Será que você, pastor ou ancião adventista, tem coragem de deixar que Deus seja Deus para sua Igreja? Quer tentar isso na próxima reunião de comissão, ou mesa administrativa, ou nas quadrienais? Ou prefere seguir o modelo "Diotréfes" de administrar a Igreja? Experimente a alegria de servir a Deus e seguir Suas orientações!

 

 

Pastor Otoniel Tavares de Carvalho



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